quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Que Significa a Negação do Holocausto?




Em Abril de 2007, a União Europeia concordou em condenar até três anos de cadeia todos aqueles que negam ou banalizam o Holocausto.1 Mais recentemente, em resposta às observações de Bispo Richard Williamson, o Papa proclamou que a negação do Holocausto é "intolerável e completamente inaceitável". Mas o que a Negação do Holocausto realmente quer dizer?



Comece com a palavra Holocausto. O Holocausto 2 (soletra-se com um “H” maiúsculo) refere-se à morte de seis milhões de Judeus pelos Nazis durante Segunda Guerra Mundial. É suposto ser "Solução Final" Alemã para o problema Judaico. Muito do extermínio sistemático terá acontecido em campos de concentração através de fuzilamentos, gaseamentos e vítimas inocentes Judias queimadas vivas durante o Terceiro Reich.


Pessoas como Germar Rudolf, Ernst Zundel e o Bispo Williamson que não acreditam nesta versão dos acontecimentos e que se atrevem a dizê-lo em público são ultrajados como fanáticos, anti-semitas, racistas ou ainda pior. Os seus cenários históricos alternativos não são denominados apenas como revisionistas, mas são rebaixados como negação do Holocausto. Rudolf e Zundel foram autenticamente despachados para a Alemanha onde foram julgados, condenados e sentenciados a três e cinco anos, respectivamente. Williamson poderá não ficar muito atrás.

Os políticos zombam do papel dos revisionistas do Holocausto e as suas conferências são vistas como um "inaceitáveis como discurso e comportamento internacional”. 3 Judeus não-Sionistas que participam em tal revisionismo, como o Rabino Dovid Weiss do Neturei Karta, são acusados e rotulados de “self-haters” e são evitados e vítimas de ostracismo. Até mesmo o Professor Norman Finkelstein, cujos pais foram ambos os sobreviventes do Holocausto e que escreveu o livro The Holocaust Industry [A Indústria de Holocausto], foi rotulado de negacionista do Holocausto.
Mas colocando de lado o ódio viril dirigido contra esses que interrogam a veracidade da narrativa típica do Holocausto, o que é que estas pessoas acreditam e dizem para correrem o risco de serem presas e até vítimas de agressão? Para a maioria dos revisionistas do Holocausto ou negacionistas, se preferirem, os seus argumentos resumem-se a três simples pontos:

1. A “Solução Final” de Hitler foi para ser de limpeza étnica [no sentido de EXPULSÃO da comunidade judaica], não de extermínio.
2. Não existiram quaisquer câmaras de gás homicidas usadas pelo Terceiro Reich.
3. Foram menos de 6 milhões de Judeus dos 55 milhões que morreram na Segunda Guerra Mundial.



São estes argumentos revisionistas assim tão odiosos para causar entre esses que acreditam um sentimento de ultraje, ao ponto de serem agredidos e presos? Mais importante, é possível que as argumentações revisionistas sejam verdadeiras, ou mesmo parte delas, e que eles sejam desprezados porque contradizem a história do Holocausto, uma história qual foi elevado ao nível de uma religião nas centenas de filmes, monumentos, museus e documentários dramáticos?


É sacrílego perguntar, "Se Hitler estava com a intenção de extermínio, como é que Elie Wiesel, o seu pai e duas das suas irmãs sobreviveram ao pior período de encarceramento em Auschwitz"? Wiesel alega que as pessoas eram lançadas vivas para fossas a arder. No entanto, até os guias de Auschwitz formatados por Israel refutam esta afirmação.
É realmente “para além do discurso internacional" interrogar a eficácia e as evidência s forenses da câmaras de gás homicidas? Se outros mitos, como o de fazer sabão de gordura humana, foram considerados como propaganda de guerra, porque é "comportamento inaceitável" questionar se as câmaras de gás em Dachau não foram reconstruídas pelos Americanos uma vez que nenhuma câmara de gás homicida alguma vez foi encontrada e ser usada como prova nos julgamentos de Nuremberga?


Durante mais de cinquenta anos académicos Judeus gastaram centenas de milhares de dólares para documentar cada vítima Judia do Holocausto Nazi. Os Nazis eram Alemães, obcecados com papelada e registos. Mas só 3 milhões de nomes foram encontrados e muitos deles morreram de causas naturais. Então porque é heresia duvidar que menos que 6 milhões de Judeus foram assassinados na Segunda Guerra Mundial?


A "negação do Holocausto" talvez não seja mais excêntrica nem mais criminosa do que alegar que a Terra é plana, excepto que o Holocausto tem sido usado como a espada e escudo na missão construir um Estado Judaico entre o Mar Mediterrâneo e o Rio da Jordânia, onde actualmente metade da população não é Judia.


A narrativa do Holocausto permite a Yad Vashem, o melhor museu do Holocausto no mundo, repetir a “mantra” do "Nunca Esqueceremos" enquanto se senta em terras Árabes roubadas de Ein Karem e supervisionar as sepulturas sem marcas dos Palestinianos chacinados por terroristas Judeus em Deir Yassin. Permite que Elie Wiesel se vanglorie por trabalhar para estes mesmos terroristas (como jornalista, não como lutador) enquanto recusa reconhecer, muito menos pedir desculpas, os crimes de guerra que o seu empregador cometeu. Faz dos Judeus as vítimas finais independentemente de como eles despojam, desumanizam e limpam etnicamente o povo nativo Palestiniano.

A história do Holocausto elimina qualquer comparação com Ketziot ou Gaza com os campos de concentração que, de facto, eles são. Comemora a resistência dos Judeus nos guetos da Europa enquanto nega firmemente qualquer comparação com a resistência dos Palestinianos em Hebron e por toda a Cisjordânia. Permite afirmações com a que o Massacre de Hanukah deste ano em Gaza, com uma relação de mortos 100 para um, foi uma "resposta proporcional" à resistência Palestiniana à ocupação interminável.


O Holocausto é usado para silenciar os críticos de Israel naquilo a que o académico Judeu, Marc Ellis, chamou o acordo ecuménico: vocês Cristãos desviam o olhar enquanto nós espancamos os Palestinianos e construímos o nosso Estado Judeu e nós não nos lembraremos que Hitler era um bom católico bom, um confirmado "soldado de Cristo," muito antes de ser um mau nazi.



A narrativa do Holocausto de extermínio industrializado sistemático foi uma ferramenta neo-conservadora importante para conduzir os Estados Unidos ao Iraque. Os mesmos ideólogos de neo-con, como Norman Podoretz, comparam frequentemente Ahmadinejad a Hitler e o Nazismo com Islamofascismo com a intenção de nos conduzirem ao Irão. O título da recente conferência Israelita em Yad Vashem deixou isso bem evidente: "Negação do Holocausto: Preparar o Caminho para o Genocídio".



"Recordar o Holocausto" será o grito de batalha do próximo grande choque do bem (valores Judeo/Cristãos) e do mal (agressão Islâmica radical) e esses que interrogam devem ser demonizados se não queimados numa estaca.



1.Associated Press, “EU approves criminal measures against Holocaust denial,” Haaretz, 19 de Abril de 2007.
2.Holocaust. Dictionary.com. The American Heritage® New Dictionary of Cultural Literacy, Third Edition. Houghton Mifflin Company, 2005.
3.Declarações da Senadora Hillary Clinton.

[retirado daqui]

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