A Verdade e a Investigação. Tantas vezes de mãos dadas, mas tantas vezes separadas à nascença... Ou nunca estiveram de mãos dadas?... Ou apenas disseram adeus uma à outra?...
Escolham. Pensem. Estudem. Leiam. Cruzem os dados. Não se deixem intoxicar e pensem pela vossa cabeça.
A Verdade. A Investigação. A partilha de muitos dados. Sempre importante. Mas há quem não goste. Percebe-se.
Retirei isto do blog "Anti Nova Ordem Mundial". Não é actual, mas era importante que não caísse em esquecimento, especialmente quando os nossos "amigos" da NATO vêm passear à nossa terra... Talvez também para nos "libertar" e "proteger"...
O site WikiLeaks divulgou o maior vazamento de da história militar. Os 391.832 relatórios ("Os Registros da Guerra do Iraque'), documentam a guerra e a ocupação no Iraque, a partir de 1 de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2009 (exceto para os meses de maio de 2004 e março de 2009), como relatado por soldados do Exército dos Estados Unidos. Cada um é um 'SIGACT' ou "Ação Significativa" na guerra. Eles detalham eventos como foram vistos e ouvidos pelas tropas militares dos EUA no Iraque e sao a primeira visão real sobre a história secreta da guerra que o governo dos Estados Unidos tem mantido em segredo até agora.
Os relatórios detalham 109.032 mortes no Iraque, sendo 66.081 "civis", 23.984 "inimigo" (aqueles rotulados como "insurgentes); 15196 das tropas do governo iraquiano e 3.771 das forças da coalizão. A maioria dos óbitos (66.000, mais de 60%) destes são de civis. Isto corresponde a 31 civis morrendo todos os dias durante o período de seis anos. Para efeito de comparação, o "Diário de Guerra do Afeganistão", divulgado anteriormente pela WikiLeaks, cobrindo o mesmo período, detalham a morte de cerca de 20.000 pessoas. O Iraque teve, durante o mesmo período, cinco vezes mais mortes com o tamanho da população equivalente.
Principais pontos destes documentos após análises realizadas por AFP, The New York Times, The Guardian e Le Monde:
- MORTES DE CIVIS: Os documentos informam que 109.032 pessoas morreram no Iraque, sendo 66.081 civis (deste total, 15 mil não foram revelados), 23.984 "inimigos", 15.196 membros das forças iraquianas e 3.771 soldados aliados.
- TORTURA: O fundador do site, Julian Assange, qualificou de "banho de sangue" a ação das forças iraquianas, que agiram com o conhecimento do Exército americano, que fechou os olhos para barbáries.
Em um dos documentos, um preso revela como "foi golpeado com um cabo por um policial iraquiano durante duas noites consecutivas". Outro detido apanhou "na planta dos pés com um objeto".
Mas nem todos os abusos são de responsabilidade das forças iraquianas. Assange destaca "mais de 300 casos documentados de tortura cometidos pelas forças da coalizão liderada pelos Estados Unidos, e não apenas em (na prisão) Abu Ghraib, mas por todos os lados".
Violações e assassinatos cometidos pelas forças iraquianas foram constatados pelo Exército americano, mas nenhuma investigação ocorreu para se apurar estes casos.
- OUTROS CRIMES DE GUERRA: As forças americanas mataram entre 600 e 700 civis em postos de controle instalados em todo o Iraque, ou com disparos feitos contra civis por engano. Um helicóptero americano matou em 2007 dois rebeldes que se renderam, após um advogado do Exército concluir que ninguém pode se entregar a um helicóptero.
Alguns documentos revelam casos de assassinatos de civis por agentes da empresa privada americana de segurança Blackwater, cuja reputação foi gravemente abalada após a morte de 14 civis em um incidente em 2007 no Iraque.
Hacking
Enquanto a organização se preparava no início desta semana para uma entrevista coletiva no sábado, um funcionário informou quarta-feira pelo twitter do wikileaks que a sua "infra-estrutura de comunicações estaria sob ataque". adicionando a enigmática mensagem "Projeto BO move para coms canal Reston5 S. Ativar".
Uma fonte do Wikileaks, que pede anonimato, diz agora que o servidor XMPP (para troca de mensagens) da organização em Amsterdam, usado para hospedar comunicações de mensagens instantâneas criptografados , foi comprometido no início desta semana por um atacante desconhecido, e o serviço de chat teve de ser transferida para outro servidor na Alemanha . "O servidor foi atacado, cortado, e as chaves privadas foram expostas", diz a fonte. "Precisávamos de novas chaves privadas. Agora ele está de volta on-line e segura."
A fonte acrescentou que o ataque representou a primeira brecha na história Wikileaks "e que as pessoas que estão por trás disso são muito qualificadas ", recusando-se a dar mais comentários sobre os detalhes da ação.
Fim de citação ou da recordação...
A Verdade. A Investigação. Mortas à nascença?
Talvez. Vejam esta notícia do The Guardian. "O Pianista" serve de propaganda anti-Nazi (como muitos outros filmes e documentários baseados em "factos reais"). Mas... REAIS? Parace que não. A Verdade e a Investigação parecem agora mostrar que o nosso amigo pianista foi colaborador da Gestapo. Ops... Estes revisionistas chatos estragam a historiografia toda!...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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