domingo, 9 de março de 2008

Norman Finkelstein vs Shlomo Ben Ami



Na Parte 1 do debate, o antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel Shlomo Ben Ami lança a questão da origem do "estado de Israel" e como isso aconteceu. São discutidas questões como a transferência da população local e a narrativa de revisionista de como ela ocorreu é resumidamente exposta em oposição à narrativa tradicional. Shlomo Ben Ami, um membro influente do governo de Rabin, salienta depois a falta de definição ou o que ele denomina de "ambiguidade destrutiva" em Oslo, e que devido a uma série de colapsos futuros no processo de paz tornaram quase inevitável.




Na Parte Dois, o professor Norman Finkelstein discute o acordo de Dois-Estados. Discute depois os Parâmetros de Clinton de Camp David e compara-os, analisando as responsabilidades de ambos os lados com a aquilo que é estipulado sob Lei Internacional.




Na Parte Três, o professor Norman Finkelstein discute mais profundamente a Lei Internacional e os vários pontos chaves no debate para a solução de acordo dos Dois-Estados. Shlomo Ben Ami continua com o Camp David e os problemas inerentes aos Parâmatros de Clinton, chegando ao ponto máximo com a sua famosa declaração: "Se eu fosse Palestiniano, também teria rejeitado o Camp David".




Na Parte Quatro, Shlomo Ben Ami discute o insustentável contexto político no qual Israel levou à sua retirada das conversações sobre Taba. O professor Norman Finkelstein lança a questão sobre o anti-semitismo nos EUA e o papel que este factor tem na deturpação do caso da Palestina.




Na Parte Cinco, Norman Finkelstein e Shlomo Ben Ami discutem o papel do Terrorismo e da Tortura e da questão comum sobre os Direitos Humanos no conflito.




Na última parte do debate, Shlomo Ben Ami reflecte sobre algumas questões relacionadas com o envolvimento americano no Médio Oriente e as infracções à Lei Internacional e aos acordos sobre os Direitos Humanos com a manutenção de "detidos" em Abu Ghraib e nas instalações de Guantánamo. Termina declarando o seu apoio ao acordo dos Dois-Estados e com a seguinte observação:

"Quando digo que precisamos de fazer concessões, não é porque esteja preocupado com o futuro dos Palestinianos nem porque esteja preocupado com a Lei Internacional; quero dizê-lo muito claramente. É porque eu me defino como um forte sionista que pensa o melhor para os Judeus em Israel é que abandonamos os territórios. ..”

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