14) Em 1989, o historiador suíço Philippe Burrin, admitindo o princípio, sem o demonstrar, que as câmaras de gás nazis e o genocídio judeu existiram, tentou determinar em que data se tomara a decisão de exterminar fisicamente os judeus da Europa e quem havia tomado essa decisão. Não conseguiu melhor que todos os seus confrades «intencionalistas» ou «funcionalistas» (Hitler et les juifs / Genèse d’un génocide, Paris, Seuil, 1989). Teve que constatar a ausência de vestígios do crime e notar o que decidiu chamar «o apagar obstinado do vestígio de uma passagem de homem» (p. 9). Lamenta «as grandes lacunas de documentação» e acrescenta: «Não subsiste nenhum documento que contenha uma ordem de extermínio assinada por Hitler. (…) Segundo toda a verosimilhança, as ordens foram dadas verbalmente […] aqui os vestígios não são apenas pouco numerosos e dispersos, mas ainda de difícil interpretação» (p. 13).
Observação: Eis aqui outro historiador profissional que reconhece não poder apresentar nenhum documento que sustente a tese oficial. O grande público imagina que os vestígios do crime de Hitler são numerosos e sem qualquer ambiguidade, porém o historiador que examinou a documentação correspondente, esse não encontrou nada para além de escassas aparências de «vestígios» sobre cuja interpretação se interroga.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
As Vitórias do Revisionismo do Holocausto (XIV)
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3 comentários:
Tudo isto para um holocausto que, a ter existido, teria uma infinidade de provas verosímeis.
Existe alguma ordem escrita de Pol Pot para o extermínio dos cambojanos?
Existe alguma ordem escrita de Stalin para o Holodomor?
Existe alguma ordem escrita de Omar Hassan Ahmad al-Bashir para o genocídio dos não-árabes no Sudão?
Se estas ordens inexistem quer dizer que estes genocídios não acnteceram? Esta é a lógica?
Gott,
Espero que tenha gozado um bom feriado aí no Brasil e que agora tenha tempo para responder aos comentários que você tem em atraso...
Quanto à sua questão, o problema é que ninguém é multado ou preso por "negar" esses genocídios. O problema é que você apregoam na 'história oficial' que existem 'milhares de testemunhos e provas documentais' de que havia um 'plano previamente concebido' para a destruição dos Judeus.
Depois, chegamos à conclusão que não existiu plano nenhum e que tudo se resumia à EXPULSÃO dos que a Alemanha nazi considerava indesejáveis e perigosos para o regime.
Mas isso não encaixa na 'teoria exterminacionista'. Por isso, vocês têm necessidade de colocar as 'câmaras de gás' e o 'plano genocida' na linha da frente.
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