sexta-feira, 4 de março de 2011

A Realidade para Além do Nosso Umbigo


(...)

Iraque: quem se lembra das armas de destruição maciça de Saddam Hussein, dos laboratórios químicos montados nos camiões, dos foguetes capazes de atingir meio hemisfério?
A guerra acaba, com custos humanos alucinantes, um País fica no caos total, e alguém fala em "vitória".
Passam poucos anos e outro alguém aparece a dizer que não, de facto o fantástico arsenal do antigo ditador nunca tinha existido, foi um erro dos serviços secretos ou da CIA.
Um erro?
Como assim?
E quem paga por isso?
Ninguém?
Ah, tudo bem.

Afeganistão, a sede do Grande Mal. O País está nas mãos dos Talibãns e de Al Qaeda, dois sujeitos que ficam sobrepostos numa confusão intencional. Alguém vai nas televisões para explicar que há cidades escondidas no interior das montanhas, o inimigo tem a disposição armas que nem podemos imaginar.

A guerra ainda não acabou, não há nada naquele desgraçado País, apenas camelos, muçulmanos e plantações de drogas. Mas aparece outro alguém e diz que não, de facto não existem cidades escondidas, nem fantásticos arsenais.
Foi um erro dos serviços secretos ou da CIA.
Um erro?
Um outro erro?

Vamos ainda mais atrás: o 11 de Setembro de 2001.

Sinceramente, eu não sei o que aconteceu naquele dia: mas ainda espero que alguém venha a explicar-me porque ruiu o edifício nº 7. Foi ignorado, literalmente.
A Comissão de investigação simplesmente fez como se o nº 7 nunca tivesse existido.
Porque ninguém é capaz de explicar como é possível que uma estrutura de cimento e aço, com 47 andares, que não foi atingida por aviões, com sistemas anti-incêndio, possa ruir após ter tido pequenos fogos em apenas dois pisos.

Ainda mais atrás? Não, chega.

O objectivo deste post não é fazer uma lista de acontecimentos já conhecidos. O objectivo é uma pergunta: como é possível?

Podemos avançar com muitas explicações.
Podemos dizer que somos narcotizados com uma informação domesticada.
Podemos dizer que a vida que conduzimos impede de ver a realidade qual ela realmente é.
Podemos dizer que somos vítimas duma grande conspiração. Reptiliános, Rothschid, façam vocês.
Eu acho que a explicação é outra. Mais terrível ainda.

Simplesmente, eu acho que ninguém está interessado.

Meus amigos, vamos encarar a realidade.
Segundo uma recente sondagem de 2008, 81% dos Americanos não acredita na versão oficial do 9/11.81%? Mas com uma percentagem assim, seria lógico ter um movimento de cidadãos, da maioria dos cidadãos, que exigissem a verdade, já.

O teu governo mente acerca da morte de 3.000 pessoas, no teu País, e tu não fazes nada?Exacto, não fazes nada.

Porquê? Porque no final do dia, tu podes sempre voltar para a tua casinha, arrumar o carro de 30.000 Dólares, comer algo, ligar a televisão com Dolby 5.1 e seguir o Super Bowl em directo, enquanto os filhos não perturbam porque entretidos com a Playstation 3.Isso na América. Na Europa as coisas mudam poucos, não há Super-Bowl mas há a Champions League.

(...)

O verdadeiro triunfo dos regimes democráticos é o ter insinuado nas nossas mentes a certeza de que nada pode mudar e ter tornado a mediocridade uma virtude. Aliás, A Virtude.

Os bancos pedem juros? É normal, pensa o homem, sempre foi assim, desde que nasci.
Normal???
Não apenas o Alcorão, mas até a Bíblia condena os juros, mas claro, o padre esquece este pormenor no sermão do Domingo.

Quanto milhões de Euros são investidos nas Forças Armadas a cada ano? É normal, pensa o homem, em caso de guerra...
Guerra???
Mas que raio querem fazer com dois submarinos em caso de guerra? Vê-los afundarem enquanto chovem os misseis nucleares lançados pelos satélites?

Quanto ganham as Mentes Pensantes de Bruxelas? Eh, pensa o homem, mas é um trabalho de grande responsabilidade...
Responsabilidade???
16 milhões de desempregados só na Europa, eis quanto custa esta cambada de incapazes irresponsáveis.

Quantas pessoas morrem de fome a cada dia? Eh, sim, mas as doenças, depois na África há pouca água...
Ahe?
Mas fazem ideia de quanto milhares de milhões de Dólares ganham em Wall Street graças à especulação com os géneros alimentares?

1 comentários:

Diogo disse...

Estamos habituados a sentirmo-nos sozinhos e impotentes. Mas a coisa está a começar a mudar. Hoje vimos 300 mil a reunirem-se na Av. Da Liberdade sem organizações a comandar.

Abraço