Paciente e disciplinadamente mantido pelo Ministro da Propaganda do III Reich, Joseph Goebbels, o Diário é um testemunho da ascensão e queda do Nacional-Socialismo.
Até 8 de Julho de 1941 o Diário foi manuscrito por Goebbels. A partir dessa data passou a ser ditado pelo ministro e registado por estenógrafos, que depois passavam o texto à máquina e o compilavam metodicamente.Como diz o detentor dos direitos das obras de Goebbels, François Genoud, «o facto de este documento [a parte do Diário relativa a 1945] ter estado vinte e oito anos sabe Deus onde e em que mãos pode ter tido alguma importância» no facto de o Diário de 1945 constar de apenas 38 dias.
A editora espanhola La Esfera de los Libros editou recentemente o Diário de 1945. A edição, extremamente cuidada, contém uma introdução de Rolf Hochhuth, que Genoud considera «não objectiva e pouco elegante»; uma curta nota de Genoud; vinte folhas extra-texto com fotografias do Dr. Goebbels, família, hierarcas do regime e mapas que ajudam a perceber os últimos meses da guerra; diversos documentos de importância histórica transcendente, como o testamento político do Führer, «outorgado em Berlim no dia 29 de Abril de 1945 às 4.00 horas [da manhã]»; um epílogo de Peter Stadelmayer sobre a história do Diário; uma Cronologia da guerra do ano 1945; uma preciosa lista de abreviaturas; e índices toponímico e onomástico (este último com breves notas sobre as personalidades evocadas). O volume tem no total 512 páginas. [leia a notícia na íntegra]
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