segunda-feira, 13 de abril de 2009

A Armação 'Exterminacionista'

Resposta ao 'post' publicado aqui e que visava particularmente a minha pessoa - apesar de, inicialmente não pretender responder, reconsiderei porque há coisas que cansam. [A 'bold' encontra-se a minha resposta]


51. Que relatório deu a Cruz Vermelha Internacional sobre a questão do "Holocausto?

O IHR diz:

Um relatório sobre a visita a Auschwitz de delegados da Cruz Vermelha Internacional realizada em Setembro de 1944 assinalou que era permitido aos prisioneiros receber pacotes e que não se pôde verificar os rumores sobre câmaras de gás.

O NIZKOR diz:

Não se pôde verificar os rumores sobre as câmaras de gás porque se proibiu expressamente os delegados de visitarem os Krema de Auschwitz, onde estavam as câmaras de gás e os crematórios. Só os levaram somente as zonas do enorme complexo que alojavam os prisioneiros que não iam ser exterminados. Havia alguns prisioneiros de guerra aliados em Auschwitz, vivendo em condições razoáveis, mas que sabiam dos gaseamentos e o mencionaram aos delegados da Cruz Vermelha.

[Quais foram os prisioneiros que sabiam disso e que o mencionaram? Podem mostrar as fontes? Quais os delegados e em que relatório aparece essa "revelação"? A estratégia é sempre a mesma: há sempre quem tenha provas, há sempre quem tenha visto, há sempre de tudo porque tudo está "provado e documentado"! Depois começamos a ler, a questionar... e vão ficando as coisas por revelar porque tudo o que parecia verídico é, afinal, uma falácia basicamente vingativa vinda de quem sofreu e perdeu quase tudo, da vida à dignidade.]

Por exemplo, o antigo SS-Untersturmfuhrer Dr. Hans Munch (...) confirmou isso (...).

Disse: Fui testemunha repetidas vezes de diversas visitas guiadas de civis e delegados da Cruz Vermelha, e pude comprovar que a direção do campo preparou tudo magistralmente para dirigir estas visitas de tal maneira que os visitantes não vissem o mais mínimo tratamento inumano. Só se mostrava o campo principal, e neste campo principal estavam os chamados blocos de exposição, sobretudo o bloco 13, que estavam especialmente preparados para estas visitas guiadas e que estavam equipados como um barracão normal de soldados, com camas com lençóis, e serviços que funcionavam.

[Ele confirma que as visitas guiadas eram controladas E NÃO QUE SE ESTIVESSEM A ESCONDER AS CÂMARAS DE GÁS. Onde está o depoimento em que ele refere que estavam a esconder as câmaras de gás”?]

Ironicamente, esta política de não mostrar as instalações de extermínio também foram confirmadas pelo próprio IHR, ainda que sem o querer. No "Relatório Lüftl", o suposto especialista (expert) Walter Luftl
menciona um relatório enviado aos comandantes dos campos de concentração.
[Esta forma depreciativa de pretender desvalorizar os revisionistas tem sempre dois pontos de distracção do essencial: primeiro, os 'exterminacionistas' procuram negar-lhes as capacidades académicas apontando sempre um ou dois exemplos de supostos dados falsos académicos que depois servem para os demais. Segundo, desvalorizam o que é dito porque fazem a colagem do revisionista a tendências políticas 'radicais e extremistas' onde o 'racismo' e o 'anti-semitismo' retira a credibilidade a tudo o que é defendido pelo revisionista. Deste modo, nunca se chega a debater o essencial do que o revisionista defende. Os 'exterminacionistas' nem precisam de o fazer. Basta seguirem aqueles dois passos.]
De acordo com Lüftl, é dito:

Não se deve mostrar nem o bordel nem os crematórios durante as visitas ao campo. Não se deve mencionar a existência destas instalações às pessoas que visitem o campo...
Aparentemente, então, podia-se mostrar e mencionar todo o demais aos visitantes. Logicamente, se tivesse existido uma câmara de gás, poderia ter-se mostrado e se poderia ter falado dela; se não, teria sido incluída na proibição. Dado que não podemos assumir que nenhum membro das SS jamais mostrou uma câmaras de gás [destinada a matar pessoas] - [ESTA AFIRMAÇÃO É APENAS DO REDACTOR EXTERMINACIONISTA DO TEXTO PORQUE NEM ELE NEM NINGUÉM APRESENTARAM PROVAS DA FUNCIONALIDADE HOMICIDA DA "CÂMARA"] - aos inspetores da Cruz Vermelha Internacional, é possível concluir que não havia nenhuma.

Lüftl, que supostamente é um especialista (expert), não é nem sequer consciente de que o termo "crematórios" refere-se aos complexos de cremação, que não só incluíam os fornos, como também as câmaras de gás.

[Portanto, “crematório” significa a existência de câmaras de gás… Aqui está uma lógica interessante para ser debatida em todos os crematórios espalhados, actualmente, por quase todo o mundo. Vou deslocar-me a um crematório ainda hoje e tentar ver onde é que eles “escondem” o gás…]


Sem querer, ele tem apresentado provas contra suas próprias hipóteses - por que era necessário se ocultar os complexos de cremação da Cruz Vermelha se ali não ocorria nada que a Cruz Vermelha não devesse ver?

[Esconder a cremação de cadáveres é uma prova da existência das câmaras de gás??? Vejamos este exemplo: o que escondiam os soldados Israelitas quando, há uns anos, impediram jornalistas, equipas médicas e observadores internacionais de acompanharem a 'invasão' - leia-se 'ataque bárbaro' - ao campo de refugiados de Jenin? Estariam os Israelitas a "gasear" os Palestinianos? ]

A própria Cruz Vermelha, no seu site, informa que foi impossibilitada de fazer uma vistoria no campo de acordo com os padrões, e que quando estes eram autorizados eram visitas orquestradas, conforme narrado pelo “revisionista” Walter Lüftl.

[E isso prova o quê concretamente? Os Gulags foram visitados pela Cruz Vermelha? O condicionamento das visitas prova que eles tinham métodos homicidas cruéis e sinistros? Mesmo que os tivessem, não é assim que se prova o que quer que seja. O tal levantamento de notícias falsas, a tal manipulação, a tal desonestidade intelectual de que os revisionistas são acusados são, no fundo, estratégias usadas pelos 'exterminacionistas' para pretender calar e desvalorizar todos os que questionam a história oficial. Mas como isso não bastou, ainda temos as multas e a penas de prisão...]

Sobre um suposto documento que a Cruz Vermelha emitiu com a quantidade de mortos por campo de concentração que é espalhado em sites neonazistas e antissemitas, além de comunidades nos sites de relacionamento, a Cruz Vermelha emitiu um comunicado em 11 de outubro de 1965 e que foi publicado no livro Legenden, Lügen, Vorurteile editado pelo historiador alemão Wolfgang Benz e outros, nas páginas 107 a 112, segue abaixo trecho do livro e da carta traduzida pelo colaborador deste blog, Roberto Muehlenkamp (grifos meus):

“Não é possível, contudo, indicar um número absoluto com exatidão matemática. (…)”

[Estranho. Os “seis milhões mantêm-se apesar da redução do número de mortos em Auschwitz. A “exactidão” apenas pode funcionar para manter uma cifra incorrecta. Baixar seria, naturalmente, considerado “anti-semitismo”…]

“Este fato tem vindo a ser utilizado durante décadas por extremistas de direita e neo-nazis para diminuir ou negar completamente a dimensão do Holocausto.(…)”

[Se há grupos políticos que se aproveitam para difundir a sua ideologia, também há pessoas honestas e apenas interessadas na verdade histórica, ao contrário do que é sempre apontado pelos crentes exterminacionistas. Porque se assim não fosse, também se poderia pensar que o Holocausto não passa de uma simples “indústria”, como tão bem definiu Norman Finkelstein.]

“As suas "provas" consistem em truques estatísticos, alegadas declarações do Cruz Vermelha Internacional ou da ONU e repetidas tentativas de demonstrar a impossibilidade técnica do extermínio em massa em Auschwitz e outros campos de extermínio ou a falsidade das provas reais.”

[Tal como QUALQUER OUTRO FACTO HISTÓRICO, a apresentação de novos dados e de novas provas nunca deveria ser definido como “anti-semitismo” ou “manipulação”. Mas tal não acontece. E “provas reais”? Em História??? Também há, naturalmente. Mas não conheço mais nenhum caso em que as pessoas sejam multadas e presas por apresentar versões diferentes.]

“A "fonte" mais antiga, mas que continua a ser citada, é uma alegada constatação oficial da Cruz Vermelha nos primeiros anos depois da guerra, segundo a qual houve um máximo de 300.000 vítimas de perseguição racista, religiosa ou política. Esta indicação, propagada primeiro em jornais suíços e depois entre extremistas de direita alemães, é uma invenção de partes interessadas, conforme se depreende da Declaração do Comitê Internacional da Cruz Vermelha perante o Instituto de História Contemporânea em Munique de 17 de Agosto de 1955. A publicação desta informação não impediu que se continuasse a propagar este número disparatado.”

["Como se depreende da Declaração??? Invenção das partes interessadas???? TOTALMENTE FALSO! A declaração do CICV afirma que se “demarca” dessa polémica essencialmente porque os dados que recolheu poderão não estar correctos porque existem dúvidas nas visitas (como vimos atrás) e no número de pessoas que terão realmente entrado nos campos de concentração. E é evidente que essa declaração não pode convencer ninguém, especialmente quando sabemos que a acusação de “racismo” ou “anti-semitismo” é bem pior que a de homicídio ou de violação e a CV não pretender entrar nisso.]

Dez anos mais tarde, em 11 de Outubro de 1965, a Cruz Vermelha novamente se distanciou decididamente: "Gostaríamos que ficasse claro que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Genebra não tem absolutamente nada a ver com estas afirmações. Estatísticas sobre perdas na guerra e as vítimas de perseguições políticas, racistas ou religiosas não fazem parte da sua área de competência, nem nunca fizeram.
Mesmo tratando-se de prisioneiros de guerra (que se encontram protegidos desde 1929 por um acordo internacional e para os quais, como é do vosso conhecimento, possuímos uma Central de Procura) não nos atrevemos a indicar números, uma vez que estamos bem conscientes de que não podemos estar na posse de todas as informações respeitantes a este grupo de vítimas de guerra. Tanto mais estamos obrigados a abster-nos de qualquer estimativa quando se trata de civis que naquela altura não estavam protegidos por qualquer convenção e, portanto, estavam quase completamente fora do alcance da ação da Cruz Vermelha.”

[Mais uma vez, o que o CICV faz é “fugir” da polémica. Mais nada. Não dá razão a ninguém. Não vejo onde é que nessa declaração está alguma “derrota” nas afirmações revisionistas. Os dados da CV, para um número inferior de mortos, apesar de não querer agora falar disso, foram inicialmente baseados nos registos existentes em Auschwitz (os "Sterbebuch"). Os volumes com os registos dos mortos cairam nas mãos dos Soviéticos, em Janeiro de 1945, quando as forças do Exército Vermelho capturaram Auschwitz. Foram mantidos inacessíveis até 1989, quando foi anunciado por representantes de Moscovo que possuiam 46 desses volumes, que registavam a morte de 69,000 prisioneiros naquele campo.
Esses 46 volumes cobriam os anos de 1941, 1942 e 1943. Existiam dois ou três volumes para o anos de 1941 e nenhuns para os anos de 1944 e 1945. Não está apurado porque faltam tantos volumes. DE ACORDO COM A CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL, A EXPLICAÇÃO MAIS PLAUSÍVEL É QUE A RESPONSABILIDADE SEJA DOS SOVIÉTICOS E QUE ATÉ PODE SER QUE, UM DIA, ELES APAREÇAM. NÃO EXISTEM INDICAÇÕES OU PROVAS DE QUE AS AUTORIDADES DO CAMPO DE AUSCHWITZ TENHAM FEITO QUALQUER ESFORÇO PARA DESTRUIR ESSES VOLUMES.]


Um blog “revisionista” de nome “revisionismo em linha” de propriedade do Sr. João Dordio
afirma que (grifos meus):

[A colocação de aspas em tudo o que os crentes na história oficial pretendem ridicularizar leva a que, por vezes, eu tenha que utilizar as mesmas armas que eles. Ou seja, crentes exterminacionistas só podem ser mesmo “espíritas” porque só em sonhos, em delírios, em isoterismos ridículos, misturados por vingança cega sionista, poderão ver “câmaras de gás” em salas e chuveiros. Mais: esta pretensa "revelação" do meu nome e da "propriedade" do blogue só demonstra o nervosismo de que já escorrega na areia que durante tantos anos andaram a lançar para os olhos das pessoas. Tal como já tive oportunidade de responder noutro sítio, possuo um 'nick' em Português, Inglês e Francês, mas a estratégia de certas pessoas é de tal forma doentia que, para eles, isso é sinal que eu tenho algo a esconder... Quem não é 'bandido' não precisa de se esconder em nicks... Comentários para quê...]

Ninguém duvida da credibilidade da Cruz Vermelha. Em todos os cenários de guerra, em todos os cenários de calamidade, os dados fornecidos por esta instituição não merecem grandes dúvidas. Porém, como em tudo, existe uma excepção. Ainda ninguém nos explicou porque é que os dados da Cruz Vermelha já não merecem credibilidade quando apontam um número de mortos nos campos de concentração Nazis muito mais baixos do que os da história oficial…

Podemos concluir que as dúvidas apontadas não só pelo Sr.João Dordio (Johny Drake) mas por vários outros “revisionistas” foram sanadas neste artigo, a não ser aqueles que ainda mantêm viva a “fé revisionista”, aquela que “remove montanhas”, ops, “remove fontes”.

[Podemos concluir que os esclarecimentos apresentados não só pelo Sr. Gott, mas também por outras instituições “espíritas” caíram em saco roto neste artigo, a não ser que ainda mantêm viva a fé exterminacionista, aquela que vê num “encontro de mentes” a prova definitiva que faltava para a ordem de Hitler para o “extermínio programado”.]


1 comentários:

Leo Gott disse...

Foi publicada uma resposta no blog "O Holocausto".

http://holocausto-doc.blogspot.com/2009/04/respostas-ao-blog-revisionismo-em-linha.html