domingo, 21 de junho de 2009

As Vitórias do Revisionismo do Holocausto - Anexos



Dois documentos anexos relativos à pretensa câmara de gás de Auschwitz-I

1) Integralidade do que disse a seu respeito Eric Conan em 1995

Outro assunto delicado: que fazer com as falsificações legadas pela gestão comunista? Nos anos 50 e 60, vários edifícios, que haviam desaparecido ou mudado de função, foram reconstruídos com importantes erros, e apresentados como autênticos. Alguns, demasiado «novos», foram encerrados ao público. Para não falar de câmaras de gás de desinfecção, apresentadas por vezes como câmaras de gás homicidas. Essas aberrações foram muito úteis aos negacionistas que delas retiraram o essencial das suas fantasias. O exemplo do crematório I, o único de Auschwitz-I, é significativo. No seu depósito de cadáveres instalou-se a primeira câmara de gás. Funcionou pouco tempo, no início de 1942: o isolamento da zona que os gazeamentos implicavam perturbava a actividade do campo. Foi portanto decidido, em finais de Abril de 1942, transferir esses gazeamentos mortais para Birkenau onde foram praticados, sobre vítimas essencialmente judias, a uma escala industrial. O crematório I foi, em seguida, transformado em abrigo antiaéreo, com sala de operações. Em 1948, quando se criou o museu, o crematório I foi reconstruído num estado de origem suposto. Tudo ali é falso: as dimensões da câmara de gás, a localização das portas, as aberturas para verter o Zyklon B, os fornos, reconstruídos com base nas recordações de alguns sobreviventes, a altura da chaminé. Em finais dos anos 70, Robert Faurisson explorou tanto melhor essas falsificações quanto os responsáveis do museu mostravam reticências em reconhecê-las. Um negacionista americano acaba de realizar um vídeo na câmara de gás (que continua a ser apresentanda como autêntica): vemo-lo a dirigir-se aos visitantes para lhes participar as suas «revelações». Jean-Claude Pressac, um dos primeiros a estabelecer exactamente a história dessa câmara de gás e das suas modificações durante e depois da guerra, propôe restaurá-la no seu estado de 1942, baseando-se em planos alemães que acaba de encontrar nos arquivos soviéticos. Outros, como Théo Klein, preferem deixá-la como está, mas explicando ao público o disfarce: «a História é o que é; basta contá-la, mesmo quando não é simples, ao invés de acrescentar artifício sobre artifício». Kristina Oleksy, cujo gabinete directorial, que ocupa o antigo hospital das SS, dá directamente para o crematório 1, não se resolve: «De momento, deixamo-la como está e não explicamos nada ao visitante. É demasiado complicado. Mais tarde veremos» (Eric Conan, “Auschwitz: la mémoire du mal”, L’Express, 19-25 de Janeiro de 1995, páginas 54-69; p. 68).

No seu extenso estudo, E. Conan quis demonstrar quão longe está a «memória» da história. Fê-lo sem questionar o dogma do «Holocausto»; chegou a expressar a sua fé na existência da arma de destruição maciça chamada «câmara de gás» e deu por exactas e comprovadas asserções que não possuem o menor fundamento científico. Não obstante, teve o valor de denunciar graves embustes, entre os quais o da «câmara de gás» emblemática que se mostra hoje aos visitantes de Auschwitz. E atreve-se a admitir que, desde finais dos anos 70, eu tinha razão a esse respeito. Em 2005, perguntei-lhe se o seu estudo havia suscitado rectificações ou protestos, em particular por parte das autoridades do Museu Estatal de Auschwitz e de Kristina Oleksy. A sua resposta foi: «Nenhuma».

2) Integralidade do que se diz a seu respeito num fascículo de CD-rom prefaciado por Simone Veil

«Motivação [Robert Faurisson], tem-na: o amor exclusivo à verdade, tal seria uma das suas obsessões. Universitário, Robert Faurisson utilizará de maneira incessante esta caução científica, pretensa prova de respeitabilidade. Lê Maurice Bardèche. Descobre Paul Rassinier. «Descasca» Rimbaud, Lautréamont e Apollinaire. Homem brilhante e culto, nem por isso deixa de ser um provocador. Durante os anos setenta, Robert Faurisson trabalha. Esboça o seu método histórico-literário. Frequenta os arquivos de Auschwitz. A sua negação constrói-se aí. Fundamenta-se num facto real: a câmara de gás do campo de Auschwitz I é uma «reconstituição», já que serviu de armazém para os medicamentos dos SS e de refúgio antiaéreo após a entrada em funcionamento das câmaras de gás de Auschwitz II-Birkenau; o que pôde ver (e que ainda se pode ver) é uma suposta câmara de gás. É inegável. Tal não obsta a que para Robert Faurisson se trate de uma aldrabice cujos autores são os Judeus» (Le Négationnisme (1948-2000). Conversas radiofónicas em France Culture sob a direcção de Jean-Marc Turine. Fascículo de Valérie Igounet e Jean-Marc Turine com prólogo de Simone Veil, Vincennes, Frémeaux et associés, 2001, 48 páginas; p. 27-28.)

O professor Bruno Gollnisch tinha simplesmente declarado que, tratando-se do tema das câmaras de gás, os historiadores deviam poder pronunciar-se livremente. Para começar, foi objecto por parte da Universidade de Lião-III de uma medida de suspensão por um período de cinco anos. Seguidamente, nos dias 7 e 8 de Novembro de 2006, teve que comparecer ante o tribunal de Lião, composto pelo juiz Fernand Schir e seus dois assessores. Pressões e chantagem fizeram com que se afundasse e reconhecesse ante os seus juízes a existência do genocídio judeu e das câmaras de gás nazis. O julgamento realizar-se-á no dia 18 de Janeiro de 2007. Convém saber que em França, a lei proíbe contestar a existência dos crimes nazis contra os judeus «mesmo se [essa contestação] é apresentada sob uma forma disfarçada ou dubitativa ou por via de insinuação» (Code pénal, 2006, p. 2059). Consequentemente, nessa matéria, não se pode contestar, nem mesmo parecer que se contesta.


Robert FAURISSON

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