sábado, 16 de janeiro de 2010

Top-Ten Para o Fim-de-Semana



"A demagogia é a capacidade de vestir as idéias menores com as palavras maiores." - Abraham Lincoln

Manifestações recorrentes e agora catalogadas, as reações contrárias ao Revisionismo Histórico - mormente os tópicos da Segunda Grande Guerra - trazem elementos bastante comuns em suas ocorrências. Adiante, aquelas que por já se encontrarem consagradas na habitual Histeria Holocáustica fazem por merecer a alusão nesta lista (que não deixa de ser uma modestíssima proposta de FAQ revisionista). Tão logo é hasteada a bandeira do questionamento, segue-se à ativação do mecanismo doravante nominado “conservadorismo cognitivo”, erigindo-se um bloqueio à nova perspectiva proposta. Trata-se de um ato reflexo a esta polêmica histórica assaz desconcertante... Mas não menos proeminente e instigante!

Ao passo que avança a controvérsia – alicerce da sabedoria – projetam-se os esforços para conservar o estado atual de interesses, por meio dos lugares-comuns do “politicamente correto”, afastando-se a apreciação verdadeiramente objetiva da tese revisionista. Palavrinhas açucaradas de conveniente acolhimento, e que comprometem a capacidade de uma reflexão crítica verdadeiramente autônoma. Não tarda a gritaria: Minorias! Intolerância! Liberdades democráticas! Ódio! Memória...

Habitués das tantas reencenações dessa fábula.

Mais do que esperado é o inconformismo quando afrontados os mitos fundadores do Sistema. Vultoso débito à comunidade acadêmica nos últimos tempos, em sua maior parte prostrada, considerados anos a fio da propaganda de guerra vencedora.

Outrora e cada vez mais os “credores” revisionistas não temem em apresentar a conta aos responsáveis por esse obscurecimento sobre a história recente da humanidade. Então, que se evoque o espírito científico para derrubar estes infames interditos ao livre conhecimento (e convencimento).


O Holo-Ranking

10ª colocação - Como é possível negar o Holocausto? Um fato tão notório, comprovado, indiscutível. E os filmes, documentários, testemunhos, enfim, tudo o que já foi amplamente produzido para denunciar a barbárie do regime “nazista”?


R. Não apenas o Holocausto, mas também a Revolução Francesa, o 11 de setembro, o Império Romano, a Revolução Russa, a Idade Média, as Guerras Púnicas... Enfim: toda a História é passível de livre pesquisa não vinculada a este ou aquele resultado pré-estipulado. Aqui não se trata de dar o status de “inviolabilidade” a qualquer evento, e sim conceber a liberdade científica como irrestrita a qualquer período da humanidade. E, uma vez que o suposto Holocausto Judeu gozaria de tamanho arcabouço probatório, “notoriedade”, seria muitíssimo mais apropriado refutar os revisionistas e desmoralizá-los publicamente (pressupondo-se, obviamente, um ambiente de pesquisa não-reprimido). A censura às suas idéias, todavia, evidencia a fragilidade da versão “oficial” dos vencedores. Note-se que exatamente um fato apregoado de forma tão “indiscutível e reconhecida” pôde ser fortemente desestabilizado por pesquisadores independentes dispersos, com ínfimos recursos financeiros e de mídia se comparados à Holo-Indústria.

"A dúvida é o começo da sabedoria" – Sègurs



- O Revisionismo é uma pseudociência. Não se deve dar credibilidade a seus autores e seu método é falacioso.

R. Interessante aqui justamente o expediente de atacar o procedimento para, mais uma vez, criar óbices ao exame do mérito. A desqualificação apriorística do adversário é uma evasiva óbvia por demasiado. Igualmente, só se pode conferir a apontada falta de credibilidade revisionista através da análise direta de seus argumentos, sem intermediários que queiram, por si, impedir o acesso público às suas obras.

"As pessoas não debatem conteúdo, apenas os rótulos" - Mário de Andrade


- Negar o Holocausto é uma ofensa à “memória” dos sobreviventes.

Revista VEJA: “Por que negar o holocausto tem de ser um crime e não um direito garantido pela liberdade de expressão?

Elie Wiesel: Porque dói. Dói nos sobreviventes, nos seus filhos e nos filhos de seus filhos. Quem nega o holocausto, por causa da dor que inflige aos sobreviventes e seus descendentes, comete mais do que apenas um pecado. É uma crueldade, uma felonia. Mesmo assim, nem todos os países punem a negação do holocausto. Na Alemanha e na França, isso é crime. Nos Estados Unidos, não. Há o entendimento de que negar o holocausto é um direito assegurado pela Primeira Emenda da Constituição americana, a que garante a liberdade de expressão.

Revista VEJA: Está errado?

Elie Wiesel: Sou um grande admirador da Primeira Emenda, mas acho que ela deveria comportar uma exceção em relação ao holocausto. Não seria uma novidade, pois há exceções. A mais conhecida é a que considera a circunstância do "risco claro e imediato", ilustrada pela hipótese de fogo no teatro. Se você está em um teatro lotado e começa a gritar "fogo, fogo", sem que haja fogo algum, e seu grito leva as pessoas a correr em tumulto para a saída, resultando em feridos ou até mortos, você não terá proteção da Primeira Emenda. Ou seja, não poderá alegar que ao gritar "fogo, fogo" estava apenas se valendo de seu direito de expressão e poderá acabar na cadeia por ter produzido ferimentos ou mortes. Com base nisso, acho que negar o holocausto também deveria ser crime, porque também fere.

R. De uma inacreditável sinceridade a declaração do Holo-$obrevivente Elie Wiesel. A criminalização da "negação" do Holocausto encontraria seu fundamento, portanto, na dor causada às supostas vítimas. Propõe-se um exercício em que se possam identificar outras manifestações de idéias que também causem indignação a um determinado grupo.
Pela lógica de Wiesel, este é o critério para a criminalização do pensamento. Ainda que desconsiderada a precariedade jurídica de tal afirmação, pergunta-se: qual a "dor" causada a milhões de pessoas pelas teses que negam, modificam ou mesmo ridicularizam tantos outros segmentos religiosos, como o "revisionismo" da Doutrina Cristã ou o “revisionismo” da Doutrina Islâmica? Qual a dor causada pelas "marchas da maconha" a tantas famílias que vêem nas drogas a causa do sofrimento de um ente querido? Qual a dor causada à identidade cultural de tantos povos estereotipados e parodiados pela Indústria Cinematográfica Hollywoodiana? Exemplos não faltam!

Percebe-se uma tendência – e já não é de hoje - em se prestar um caráter de distinção, intocabilidade, a tudo que envolva os interesses eleitos pelo Sionismo Internacional (sectário por definição). Aquele que ameaça a incolumidade das “verdades” do Sistema se torna um odiento “antissemita”. Aí sim passamos a compreender o tal “risco claro e imediato” mencionado pelo entrevistado, a despeito do malabarismo procedido.

“Se liberdade significa algo, significa o direito de dizer às pessoas aquilo que elas não querem ouvir.” - George Orwell


- Considerada a realidade brasileira, por que reviver um assunto tão irrelevante aos tempos atuais? Há também matérias mais importantes da conjuntura global para se debater e nos preocuparmos.


R. A mesma pergunta deve ser feita aos que nos tem “bombardeado” diuturnamente nas últimas décadas com incontáveis produções – principalmente dramaturgia o mais apelativa possível – visando doutrinar as novas gerações na Holo-Cartilha. O Revisionismo nasce como um contraponto a essa propaganda e como movimento de esclarecimento sobre o principal marco do século XX, o pós-45.

O Brasil - não nos enganemos - esteve e continua fortemente ligado ao desenrolar do conflito bélico europeu. Não se pode simplesmente – pra não dizer ingenuamente – querer ignorar o passado, ou pior, cristalizá-lo.

"Existem dois tipos de história mundial: uma é a oficial, mentirosa, própria para as salas de aula; a outra é a história secreta, que esconde a verdadeira causa dos acontecimentos." - Honoré de Balzac


- Revisionismo é “nazismo”. Não se pode permiti-lo porque afronta os valores “democráticos” sobre os quais está assentada a sociedade. Trata-se de um movimento da “extrema-direita” autoritária.

R. Seguramente, do resultado de uma nova perspectiva histórica para a Segunda Guerra Mundial, em especial o Holocausto Judeu, abrem-se brechas para a desestabilização de muitas das principais forças já consolidadas no mundo contemporâneo (grupos políticos, ideologias, correntes filosóficas, valores sociais). Seria hipocrisia negar o beneficiamento da assim chamada


“Terceira Posição”; nada mais natural neste tardio contraditório aos derrotados.
O que não envolve, contudo, uma relação de sujeição do revisionismo a qualquer bloco político; trata-se de um novo olhar, uma proposição de releitura da História em qualquer tempo e sob quaisquer prismas. O enfoque temático circunstancial não compromete as possibilidades futuras (e presentes), que são ilimitadas!

Ora, se os regimes atuais necessitam eliminar qualquer remota defesa de sistemas de idéias já sobrepujados para não terem concorrência e só assim poderem alardear “legitimidade e prestígio”, que “democracia” é essa que só reconhece a sua própria autoridade e admite apenas o que lhe é conveniente?

Não podemos esquecer, ainda, que muitos dos revisionistas se filiam a correntes diversas, não existindo um grupo homogêneo: há desde ex-participantes da resistência anti-nazista, como Paul Rassinier, passando mesmo por membros da comunidade judaica, liberais, anarquistas, muçulmanos e tantos outros segmentos que de longe não se aproximam da ignóbil “extrema-direita”.

"As injúrias são as razões dos que não têm razão" – Rousseau


- Os “nazistas” já foram julgados e condenados, principalmente no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg do pós-guerra. Não há mais o que se questionar sobre o tema.
Article 19. - Charter of the International Military Tribunal
The Tribunal shall not be bound by technical rules of evidence. It shall adopt and apply to the greatest possible extent expeditious and nontechnical procedure, and shall admit any evidence which it deems to be of probative value.


R. O “célebre” IMT, mais apropriadamente caracterizado “Linchamento” de Nuremberg, foi mui provavelmente uma das maiores aberrações jurídicas de que se tem registro. Valeu-se de uma roupagem formal para que se oficializasse o subjugo do então país vencido, a Alemanha. Remake de Versalhes, só que com um elemento teatral mais aprimorado. Seus vícios remetem desde o básico do processualismo até o mais evidente: EUA, Rússia, Inglaterra e França – nitidamente os “vencedores” – julgaram os “perdedores”. O que dizer disto?! Nem Tribunal, por falta de legitimidade jurisdicional, nem militar, por ter maioria civil, e muito menos internacional, por ter sido composto pelas potências não-neutras durante a guerra e diretamente interessadas no saldo que dali proviesse. Os únicos “crimes” considerados foram os supostamente praticados pelo Eixo. Foi declaradamente um jogo de cartas marcadas.

Pergunta-se: quem foi responsabilizado pelo bombardeio a Hiroshima e Nagasaki, os únicos ataques atômicos da História; um genocídio reconhecido e até hoje minimizado? E o ataque com bombas incendiárias a população de Dresden? Ou os milhares deliberadamente mortos nos campos de prisioneiros de guerra de Eisenhower? Ou então os deportados aos Gulags soviéticos?


E o Massacre de Katyn? Pesa a consciência humanitária dos “mocinhos”...
Não existe na História a adequação da figura jurídica do trânsito em julgado, ou seja, a irrecorribilidade. É precisamente o intento de criticidade e vanguarda poderem-se analisar as condições em que se deram esses “julgamentos” e a real possibilidade de defesa dos réus, sob o ponto de vista do elo fraco na relação desigual que se compôs.

"Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada" - Otto von Bismarck


- O próprio Estado da Alemanha e os vários governos do pós-45 reconhecem o Holocausto. Trata-se de uma vergonha que o povo alemão hoje compartilha.

R. Há de se fazer um esforço quase místico para identificar na Alemanha atual, totalmente curvada às potências vencedoras, um Estado que represente verdadeiramente os interesses do povo alemão. Soberania: zero! Basta repassarmos a divisão em “zonas de influência”, a expropriação de enorme fatia do seu território e as tropas estrangeiras até hoje estacionadas, as absurdas indenizações que ainda se seguem (espólio), a rendição “incondicional” e seus efeitos, a migração estrangeira e perda de identidade cultural, a farsa em Nuremberg, as imposições da UNU quanto à reunificação com a Áustria (ainda que fosse resultante de consenso entre os dois países), a falta de uma Constituição regularmente promulgada, enfim, o absoluto domínio em que se encontra.

Se há um lugar que não pode ser tomado de referência é a Alemanha ocupada. A dita “vergonha” popular não é espontânea, resulta de um processo de virulenta lavagem-cerebral do pós-guerra, por meio de todo sistema escolar e mídia. Governos? Os mesmos que comemoram oficialmente a derrota do país em datas que marcam o drama de sua população quando da “libertação” pelos Aliados?

As ocorrências de censura ao revisionismo histórico mais emblemáticas são evidentemente na Alemanha: um país que não se permite (na verdade, não lhe é permitido) que esclareça e investigue seu próprio passado. Está adstrito à versão imposta pelas nações conquistadoras.
Veritas filia temporis, non auctoritatis “A verdade é filha do tempo, e não da autoridade" - Frase proferida por Galileu Galilei diante do tribunal da Santa inquisição.


- O Revisionismo é execrado por todo o mundo; diversas cortes têm sentenciado seus defensores, o que comprova a ilicitude de tal movimento.
R. Da mesma forma como há destacados países do Ocidente historicamente ligados à garantia dos direitos civis que rejeitam categoricamente o cerceamento à liberdade de expressão, aí inclusa a Revisão Histórica. Tratar-se-ia de mais uma (in)coerência do Sistema?
Aqueles já presos estão numa clara situação de perseguição política. Ainda assim, muitos têm conscientemente desafiado a legislação de Holo-Censura, em heróicas manifestações de desobediência civil. Dirk Zimmermann e Vincent Reynouard, por exemplo, são ícones neste aspecto.

“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.” - Carl Sagan


- Revisionismo é “racismo” contra os judeus.

R. Provavelmente o subterfúgio mais oportuno para a Inquisição dissimulada, no qual se vincula uma pesquisa histórica à esfera jurídica penal, criminalizando, na prática, uma manifestação de idéias “politicamente incorreta”. Não há covardia mais patente do que conferir ilegalidade ao antagonista. O formalismo levado às suas últimas (e mais cínicas) conseqüências!
Do resultado de uma teoria que seja desfavorável a determinado segmento não se pode automaticamente acusá-la de “racismo”. A incitação à discriminação gratuita – esta sim legitimamente passível de persecução estatal – difere radicalmente da crítica negativa, minimamente fundamentada que seja, e que não se propõe a perseguir ninguém; apenas se exerce o direito fundamental da liberdade de expressão científica, política e ideológica.

"A verdade é chamada ódio por aqueles que odeiam a verdade"


1ª colocação - Os argumentos revisionistas já foram refutados, o que fez com que seus defensores calassem a boca e agora apenas voltem a reafirmar suas teorias absurdas.

R. Foi-lhes calada a boca por mecanismos de repressão e censura da "esclarecida sociedade moderna", “democrática”. Germar Rudolf, Horst Mahler, Wolfgand Fröhlich, e tantos outros se encontram encarcerados e impedidos de continuar sua pesquisa e publicar seus resultados. Aquele que embaraça o contraditório alheio não pode depois alegar suposta discussão de mérito, isso é um contra-senso! O debate sobre um tema dessa complexidade e extensão implica diversas fases replicáveis, sendo que as iniciativas em calar o oponente - frise-se novamente - apenas evidenciam a fragilidade da própria versão “oficial”, que não suporta contestação racional. Não há que se falar em debate quando este não é concebido em mínimas condições de desenvolvimento. A questão sobre o Holocausto, afastada até mesmo a defesa de um dos lados, se encontra hoje em dia situada primeiramente no que poderíamos conceituar como uma "meta-discussão" (discussão sobre a discussão: possibilidades jurídicas e acadêmicas). Não é razoável crer que o micro-universo dos fóruns e sites de internet possa representar o estágio de conhecimento sobre o assunto (até mesmo porque estamos afastados dos pólos mundiais de investigação mais substancial). Trata-se de um blefe encorajar uma aparente confrontação de idéias num espaço limitado, quando na prática não há liberdade de exploração e o mesmo grau de informação para todos os interessados (pode-se fazer aqui, inclusive, uma analogia com o conceito econômico de “dotação inicial” como requisito para o correto desenvolvimento do mercado – no nosso caso, desenvolvimento da pesquisa acadêmica).

"Ter espírito científico é estar, sobretudo, numa busca permanente da verdade, com consciência da necessidade dessa busca, expondo as suas hipóteses à constante crítica, livre de crenças e interesses pessoais, conclusões precipitadas e preconceitos”. – Francisco Saiz

Sabendo-se que o mainstream propagandístico compreende uma versão unilateral e totalmente viciada, o primeiro tabu a ser superado é o que diz respeito à liberdade científica quando abordado o objeto histórico 2ª Guerra Mundial e contigüidades. O Holocausto seria uma decorrência natural, de forma que o cenário fica estabelecido basicamente em duas frentes: uma dogmática, que pretende dar respostas absolutas, “intocáveis”; e a corrente revisionista, que se propõe a fomentar questionamentos e aperfeiçoar continuamente o conhecimento histórico.
Acompanhemos, pois, atentamente as próximas rodadas da reedição desta funesta saga: Fogueira versus Livros.

Antonio Caleari


1 comentários:

Diogo disse...

Não há mentira mais estúpida tão poderosamente defendida como esta. A elite judaica continua a mostrar o seu poder.