O movimento Islâmico Hamas afirma que a morte de um dos seus principais comandantes, Mahmoud al-Mabhouh, é o último exemplo da lista de assassinatos a mando de Israel contra indivíduos que este país acredita estarem por detrás de ataques aos seus cidadãos. (...)
Entre os assassinatos a soldo de Israel contam-se uma grande quantidade de militantes pró-Palestinia em Paris, Nicosia, Beirute e Atenas, desenvolvidos como resposta [???!!!] à crise de reféns durante as Olimpíadas de Munique, em 1972, que resultou na morte de 11 Israelitas. Os métodos incluem telefones e camas armadilhadas com bombas e um raide em Beirute durante o qual o actual Ministro da Defesa se vestiu de mulher.
Os carrascos da Mossad poderão ter apenas sentido satisfação quando rebentou a notícia de que o assassinato de Mahmoud al-Mabhouh (no mês passado, no Dubai), comandante militar do Hamas, tinha sido um sucesso. O governo Israelita recusou-se a comentar esta morte que foi, mais uma vez, publicitada mundialmente como da responsabilidade da Mossad, o seu temido serviço de "inteligência secreta". Os seus assassinatos implacáveis ficaram famosos com o filme Munique, que mostrou em detalhe os ataques da Mossad contra os terroristas que mataram os atletas Israelenses na Olimpíada de 1972. Há muito tempo que aquela agência tinha adoptado a táctica de que o silêncio é a maneira mais eficaz de espalhar o terror entre os seus inimigos Árabes.
A seguir podem assistir ao registo das imagens compiladas pelas autoridades do Dubai e que mostram como é que o esquadrão Israelita realizou o assassinato daquele comandante do Hamas. As filmagens recolhidas pelas câmaras do hotel, onde o assassinato ocorreu, e pelas câmaras do aeroporto do Dubai, permitiram à polícia daquele país fazer uma cronologia do tempo e da preparação do assassinato pelo esquadrão, assim como a sua fuga.
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