segunda-feira, 12 de abril de 2010

Chechénia: Uma Realidade Desconhecida


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Em 1877, a Rússia Imperial foi responsável pela morte de 40% da população Chechena (cerca de 220,000 pessoas). Quatrocentos mil habitantes de Cherkass foram expulsos por Estaline, por estarem perto da Georgia, odiada da Chechénia. Ele dividiu este país e criou a República da Ingushetia. Em Julho de 1937, a sua polícia secreta, a NKVD, abateu a tiro cerca de 14,000 Chechenos.

Em 1944, Estaline ordenou que toda a população Chechena se reunisse e fosse transportada para os campos de concentração na Sibéria ou deixada para morrer nos campos de gelo. Seguiram-se outros Muçulmanos: Ingush, Tatars, Karachai, Balkars.

Estaline não precisou nem de balas nem de câmaras de gás nos seus campos de concentração. Um terço dos prisioneiros morria, todos os anos, de frio, de fome ou de doenças. No total, cerca de 2,5 milhões de Muçulmanos Soviéticos terão sido mortos por Estaline, entre os quais metade da população Chechena.

No meu novo livro,
American Raj, dediquei um capítulo à situação Chechena (“Genocídio no Cáucaso”).

Quando a União Soviética entrou em colapso em 1991, a Chechénia exigiu a sua independência, tal como outras repúblicas Soviéticas. Em vez disso, o governo de Boris Yeltsin invadiu aquele país, matou cerca de 100,000 civis Chechenos através de bombardeamentos massivos. [
podem ler o artigo na íntegra aqui]

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