terça-feira, 27 de abril de 2010

Foram Mesmo os Egípcios Que Começaram a Guerra de 1967, Como Afirmam os Israelistas?



"O antigo comandante da Força Aérea, o General Ezer Weitzman, conhecido como o ‘falcão’, afirmou que ´não existiu nenhuma ameaça de destruição´ e que ´o ataque contra o Egipto, a Jordânia e a Síria foi, apesar de tudo, justificado para que Israel ´pudesse existir conforme a escala, o espírito e a qualidade ela agora personifica´.

(…)

Menahem Begin fez a seguinte afirmação: 'Em Junho de 1967, tivemos de novo uma oportunidade. A aproximação e concentração do exército Egípcio no Sinai não prova que Nasser estava a preparar-se para nos atacar. Temos que ser honestos connosco. Nós decidimos atacá-los'." - Noam Chomsky, The Fateful Triangle

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1 comentários:

Diogo disse...

Nalguns aspectos claramente demarcados, o actual apoio dos Estados Unidos ao governo israelita corresponde aos interesses próprios americanos. Numa região onde o nacionalismo árabe pode ameaçar o controle de petróleo pelos americanos assim como outros interesses estratégicos, Israel tem desempenhado um papel fundamental evitando vitórias de movimentos árabes, não apenas na Palestina como também no Líbano e na Jordânia. Israel manteve a Síria, com o seu governo nacionalista que já foi aliado da União Soviética, sob controlo, e a força aérea israelita é preponderante na região.

Como foi descrito por um analista israelita durante o escândalo Irão-Contras, onde Israel teve um papel crucial como intermediário, "É como se Israel se tivesse tornado noutra agência federal [americana], uma que é conveniente utilizar quando se quer algo feito sem muito barulho." O ex-ministro de Estado americano, Alexander Haig, descreveu Israel como o maior e o único porta-aviões americano que é impossível afundar.

O alto nível continuado de ajuda dos EUA a Israel deriva menos da preocupação pela sobrevivência de Israel mas antes do desejo de que Israel continue o seu domínio político sobre os Palestinianos e que mantenha o seu domínio militar da região.

Na realidade, um Estado israelita em constante estado de guerra - tecnologicamente sofisticado e militarmente avançado, mas com uma economia dependente dos Estados Unidos, está muito mais disposto a executar operações que outros aliados considerariam inaceitáveis, do que um Estado Israelita que estivesse em paz com os seus vizinhos.

Israel recebe actualmente três mil milhões de dólares por ano em ajuda militar dos Estados Unidos.