A Rússia acusou, na última segunda-feira, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de permitir que algumas pessoas reabilitem os Nazis, referindo-se concretamente ao exemplo do que aconteceu na Letónia no caso de um veterano Soviético da Segunda Guerra Mundial. Vasily Kononov, de 87 anos, que conduziu um grupo de resistentes contra a Alemanha Nazi no estado do Báltico durante aquele período, foi preso na Letónia em 1998 depois de ter sido condenado por ter ordenado a morte de nove aldeões em 1944. Ele admitiu o assassinato, mas acrescentou que os mortos eram colaboradores Nazis apanhados no fogo cruzado (...). "A Grande Câmara do Tribunal , na realidade, está na mesma linha daqueles que lutam por rever os resultados da Segunda Guerrra Mundial e a reabilitação dos Nazis e dos seus colaboradores", referiu num depoimento o Ministro dos Negócios Estrangeiros Russo". [leia a notícia na íntegra]
Vamos ver se percebo: existe um grupo de resistentes que DECIDE (não foi nenhum tribunal militar) que os aldeões eram "colaboradores dos Nazis" e assassina-os. Um dos membros confessa o crime... mas "explica" que, afinal, eles terão morrido no "fogo cruzado"... Um político com um alto cargo de responsabilidade aparece em praça pública a criticar os tribunais, a dizer que existe "branqueamento do Nazismo"... Será que estou a ver mal ou existe mesmo aqui uma descarada e vergonhosa hipocrisia, misturada com cinismo e dualidade de critérios???!!!!
É que há bem pouco tempo, um oficial Alemão foi condenado a PRISÃO PERPÉCTUA por ter sido responsável pela morte de 3 Holandeses durante a Segunda Guerra Mundial! Portanto, a morte de civis, para algumas pessoas, só é bem aceite se forem, supostamente, aliados "dos maus"!
Mais um exemplo de que os denominados "direitos humanos" é mesmo algo muito vago e atribuído não a todos, mas apenas aos que convém!
Em duas palavras, TENHAM VERGONHA!
1 comentários:
faltou citar os 10000 "colaboracionistas" executados por De Gaulle em 1944-45. Faltou falar das francesas acusadas de colaboracionismo horizontal apedrejadas, linchadas e presas. Faltou falar das décadas de discriminação contra os "bastardos" (filhos de soldados alemães com francesas)
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