sábado, 31 de dezembro de 2011

"Tears of Gaza" - em Inglês

Três anos depois do autêntico massacre em Gaza, não poderíamos terminar o ano sem recordar aquilo que outros procuram esquecer, fechar os olhos ou simplesmente ignorar!

O Verdadeiro e Actual Holocausto na América: As Provas

Não serão notícias agradáveis para partilhar no último dia do ano, mas a verdade não teme a investigação. E a investigação não tem hora nem dia marcados!

Alex Jones apresenta as provas de que o governo americano pretende matar lentamente os seus cidadões - e não só! - num autêntico holocausto. O seu objectivo é reduzir a população mundial. Para isso, os eugenistas que domínam os estados no mundo estão a trabalhar em todos os campos possíveis para atingir e dominar a reprodução e a fertilidade!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O Objectivo da Intervenção da CIA e da Mossad na Síria: o Irão

Entrevista radiofónica com Eric Margolis, colunista internacionalmente conhecido e autor de livros como War at the Top of the World e American Raj, em que fala sobre o conflito na Síria.
Podem ouvir a entrevista
aqui.


Em baixo, outra entrevista de Margolis sobre as propostas de paz para o Médio Oriente.


Quarto Reich: A América de Obama?

Nesta chocante entrevista, Hilmar Von Campe, antigo membro da Juventude Hitleriana e veterano da Segunda Guerra Mundial, afirma que a Casa Branca de Obama e o governo dos Estados Unidos na sua generalidade estão mais próximos da doutrina Nazi do que os seus pais fundadores!

Os Crimes do "Povo Eleito"

Segundo um relatório da PLO (Palestine Liberation Organization), as forças de ocupação de Israel mataram 180 Palestinianos, em 2011, incluindo 21 crianças, e prenderam 3300 - podem ler a notícia completa aqui.

O Revisionismo em Linha tem a certeza de que eram todos "terroristas, radicais e extremistas" muito perigosos para o "povo eleito" e para as restantes pessoas do mundo...


E conseguimos uma fotografia exclusiva de alguns dos "terroristas" abatidos!


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Livro e Documentário de Natal



Neste Natal, uma nova referência a uma das melhores obras revisionistas do Holocausto alguma vez escrita: Dissecting the Holocaust, de Germar Rudolf (aqui também disponível em PDF GRATUITO - em Inglês).

Talvez alguns pensem que este não seja um documentário para uma época natalícia. Porém, nestas alturas, os assassinos também não descansam nem as vítimas deixam de sofrer...

Este é considerado por muitos o melhor documentário sobre Terrorismo de Estado - atos perpetrados pelos próprios governos para acusar inimigos externos, ou mesmo internos, assim justificando guerras, invasões, repressão militar, revoluções, prisões, cerceamento das liberdades civis.

Desde o incêndio do Reichstag em 1933, até as bombas e a execução do Brasileiro Jean Charles de Menezes em Londres, 2005 - este é um documentário imperdível para compreender o emprego e funcionamento do terrorismo.

Pearl Harbor: os Americanos Sabiam!



AFINAL NÃO ERA UMA "TEORIA DA CONSPIRAÇÃO"!

Não era uma simples suspeita mas algo mais: só que faltavam as provas.

Agora um documento de 20 páginas que os serviços de intelligence da Marinha dos Estados Unidos libertaram é publicado no livro December 1941: 31 Days that Changed America and saved the World do historiador Craig Shirley.

Setenta anos após o ataque japonês contra a base da frota americana em Pearl Habor, Hawaii, o documento revela de forma clara que os serviços de espionagem dos EUA tinham sido amplamente informados acerca dos preparativos dos Japoneses. Pearl Harbor não foi uma surpresa, bem pelo contrário.


No documento, os analistas da Marinha de Washington escreveram especificamente que "o Japão está activamente a servir-se de cada canal utilizável para recolher informações militares, marítimas e comerciais com foco na Costa Oeste, no Canal do Panamá e nas ilhas Hawai". Acrescenta também que a marinha japonesa estava a recolher "informações técnicas detalhadas" sobre as instalações militares dos EUA.

O historiador, pessoa que não pode ser suspeita de simpatias "conspiracionistas" sendo um membro da historiografia conservadora norte-americana, conclui que eram muitas as peças do quebra-cabeça conhecidas pela Administração de Roosevelt administração, proporcionando assim mais uma prova em apoio da tese pela qual os líderes políticos e militares dos Estados Unidos estavam cientes dos preparativos de guerra.

O que fica demonstrado é que os Americanos sabiam dos esforços japoneses para preparar a entrada em guerra, sabiam da recolha das informações e conheciam os possíveis alvos, entre os quais a base da Marinha Militar no Pacífico.

Simplesmente, optaram por apoiar o ataque "surpresa" dos Japoneses, única maneira para motivar um País que maioritariamente encontrava-se inclinado para a neutralidade.

Podem continuar a ler aqui e ver o original aqui.

Leon Degrelle Fala Sobre os Judeus

Entrevista de Degrelle criticando a vitimização dos judeus.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Segredo das Pedras Guia da Georgia



As Pedras guia da Geórgia (Georgia Guidestones) formam um monumento em granito localizado no Condado de Elbert, Geórgia, Estados Unidos e nele estão gravados dez frases em oito línguas modernas: inglês, espanhol, suaíli, hindi, hebreu, árabe, chinês e russo, e uma pequena mensagem, no topo, escrita em quatro antigas línguas: babilónio, sânscrito, grego e em hieróglifos egípcios.

Em Junho de 1979 um desconhecido sob o pseudónimo de R.C. Christian contratou a empresa Elberton Granite Finishing para que construíssem a estrutura. O monumento mede 19 pés e 3 polegadas e utiliza 951 pés cúbicos de granito. Todas as pedras juntas pesam mais de 119 toneladas.

Entre os idiomas escolhidos para as mensagens foram ignoradas línguas faladas por milhões de pessoas como alemão, francês, grego, japonês, italiano e português. A escolha dos idiomas mostra a preocupação em balancear regiões e religiões para o entendimento das mensagens. Por isso, estão incluídos o hebraico, com apenas 11 milhões de falantes, e o suaíli, principal idioma banto com 50 milhões de falantes na África oriental, mas que não chega nem perto do total de falantes do português – sexta língua mais falada no mundo (240 milhões de falantes), excluída das inscrições possivelmente pela proximidade lingüística ao idioma espanhol, uma das oito escolhidas.


História nas Pedras Guia da Geórgia (Georgia Guidestones)

A lenda sobre a construção do local começou em Junho de 1979, quando um misterioso homem com o pseudónimo de R.C. Christian (Cristão) procurou os escritórios da Elberton Granite Finishing para a construção de um grande monumento. Especula-se que as iniciais R e C significam a ordem Rosa-Cruz, fraternidade que teria as suas origens no personagem mítico do século XIV Christian Rosenkreuz, chamado também de Irmão C.R.C.

O Sr. Christian disse que representava um pequeno grupo de americanos leais que viviam fora daGeórgia e que desejavam permanecer no anonimato para sempre. Ele contou aos construtores que os patrocinadores tinham planeado o monumento durante anos e que os dez pontos das Pedras Guiam eram um apelo a todos os povos para preservar a humanidade e o planeta.

O local escolhido deveria ser remoto e longe dos turistas das cidades locais. Além da fartura de excelente granito (um dos materiais mais usados para lápides), clima e localização, o Sr. Christian disse que a escolha era também pessoal. A sua bisavó tinha nascido na Geórgia.

As Pedras Guia da Geórgia foram inauguradas em Março de 1980, com a presença de 100 pessoas. A propriedade do terreno onde se encontram os monumentos é obscura. No registo de imóveis do condado de Elbert indica que o próprio condado teria comprado o terreno de cerca de 2 hectares onde está localizado o monumento no dia 1 de Outubro de 1979 por 5 mil dólares.

Nos últimos anos rituais de diversos tipos de grupos foram feitos no local, incluindo casamentos e reuniões de nativos, cristãos, pagãos, entre outros. As pessoas chegam ao monumento para meditar, visitar, fazer turismo, tentar decifrá-lo e até depreciá-lo. Em 2008, as pedras foram pintadas com a frase “Morte à Nova Ordem Mundial”, “A elite quer matar 80% da humanidade”, “Não ao Governo Mundial” e “Jesus prevalecerá”.


Características astronómicas das Pedras Guia da Geórgia (Georgia Guidestones)

As quatro pedras exteriores são orientadas pela migração anual do Sol. Na coluna do centro há um furo onde Polaris pode ser sempre vista, se as condições do tempo permitirem. Polaris é a estrela mais brilhante da constelação Ursa Menor e popularmente conhecida como Estrela Polar – chamada assim por estar muito próxima ao Pólo Celeste. A estrela foi escolhida para simbolizar constância e a orientação com as forças da natureza. Há também nas pedras da Geórgia um entalhe que faz uma janela que alinha com os solstícios e equinócios (eventos que marcam os inícios das estações). Esta janela faz que o sol brilhe para indicar o meio-dia numa linha curva.




Tábua de instruções das Pedras Guia da Geórgia (Georgia Guidestones)

Além das inscrições existe uma tábua de instruções cravada no chão próxima do monumento. A tábua identifica a estrutura, características astronómicas, patrocinadores (identificados na tábua apenas como “Um pequeno grupo de americanos que procuram a idade de razão”) e as línguas usadas nas Pedras Guia da Geórgia. O mais intrigante são os dados de uma cápsula de tempo enterrada sob a tábua com espaço para preenchimento de quando a data foi/será enterrada e quando deve ser reaberta. A cápsula foi ou será enterrada conforme a instrução da tábua “a seis pés abaixo deste ponto”. A cápsula do tempo é um recipiente completamente fechado para guardar mensagens e objetos para ser encontrados por gerações futuras.


Qual objetivo das Pedras Guia da Geórgia (Georgia Guidestones)?

Os críticos do monumento afirmam que as Pedras são “Os Dez mandamentos do Anticristo”. Segundo eles, as pedras foram construídas por sociedades secretas satânicas com o objetivo de implementar a Nova Ordem Mundial. O ativista político John Conner defendeu a destruição das Pedras da Geórgia, e que o entulho deveria ser usado para outras obras. Já entre os que defendem as Pedras Guia da Geórgia está a viúva do ex-Beatle John Lennon. Yoko Ono disse que as mensagens inscritas são “Um importante chamada ao pensamento racional”.


Argumentos contra as Pedras Guia da Geórgia (Georgia Guidestones)

O primeiro “mandamento” é o que mais chama a atenção dos críticos. Vários defensores de um Governo Mundial defendem a redução da população e o controle da natalidade. Os mesmos grupos são acusados de fomentar a histeria do Aquecimento Global para incluir mais e mais taxas para concluir o seu objetivo de acabar com a soberania dos países. Este “mandamento” além de “pedir” uma redução dos atuais 6,7 bilhões de seres humanos para apenas 500 milhões, pede que isto seja feito em harmonia com a natureza. Algumas perguntas ficam no ar? Quem serão os escolhidos para ficar no grupo dos 500.000? Como a população será reduzida para ficar em “harmonia” com a natureza? As mesmas pessoas e grupos que pedem um governo mundial não são as mesmas pessoas que pedem investimentos e novos impostos para combater o Aquecimento Global?

Os outros “mandamentos” não são menos aterrorizantes. O segundo pede o controle da reprodução, com a intromissão do governo mundial na esfera mais íntima e pessoal – a concepção. Controlar a reprodução de maneira sábia significa o uso da inteligência de políticas de restrição ao número de filhos, incentivo ao aborto, esterilização em massa, além do claro pedido de reintrodução da eugenia (aperfeiçoando as condições físicas); o terceiro urge a criação de um novo idioma, que poderá ser seguido por apenas uma religião, uma moda, um povo. Não é de se espantar que o novo prédio que está sendo construído no lugar das Torres Gêmeas do World Trade Center fossem renomeados de Freedom Tower (Torre da Liberdade) para 1 World Trade Center.

O quarto mandamento pede o domínio da razão sob todas as formas abstratas. O controle da fé, tradição, paixão foi testado em regimes autoritários, onde o Governo controlará tudo e a todos, inclusive garantirá que os seus sentimentos sejam supervisionados em nome do bem comum.

O quinto e o sexto mandamento pedem a proteção de povos e nação em cortes mundiais, com direito a autonomias insignificantes. Para os críticos das pedras os exemplos destas “protecções” e “liberdades” já ocorrem nos países que foram invadidos para a própria protecção e novos povos que precisam, sem querer, de uma corte mundial para o seu próprio bem.

Aparentemente a burocracia é o que deve ser combatida no sétimo mandamento. Entretanto, esta pode significar a solicitação de um Governo Mundial para combater os gastos desnecessários de leis, governos e, consequentemente, emissão de monóxido de carbono! O oitavo mandato é bastante claro. Todos os governos autoritários se definiram como agentes do bem-estar social. O balanceamento entre os direitos pessoais e deveres sociais indicam que há uma desproporção e, logicamente, a balança penderá para o seu dever com a sociedade. Não espere que eles admitam que você paga impostos em excesso e que seus direitos pessoais serão aumentados. O aumento dos deveres sociais significarão trabalhos forçados, campos de concentração e aumentos de taxas para tornar a sociedade mais “justa”.

A harmonia com o infinito que fala o nono parágrafo está relacionada com o seu dever com a natureza. Mesmo que os maiores expoentes da luta pela natureza gastem em média 20 vezes mais de energia elétrica nas suas mansões é o cidadão comum que terá de economizar luz, água e será sobretaxado para ajudar a combater as mudanças climáticas. Deve-se valorizar a verdade, mas qual verdade? Deve-se valorizar a beleza? Mas qual beleza é que eles se referem? A beleza dos padrões da eugenia que levou a morte milhões de pessoas indefesas?

O último mandamento faz um elo com o primeiro. A ideia é que nós seres-humanos somos o cancro do planeta e que devemos ser reduzidos em quantidade para que a “natureza” tome conta. O ser-humano visto como um mal a ser aniquilado é transmitida diariamente para conquistar corações e mentes. O propósito é que aceitemos que devemos ser eliminados para que uma pequena elite controle todo o planeta numa ditadura global que trará escravidão para quem sobreviver em nome da harmonia com o planeta.

Não é o fato de negar a necessidade de preservar o planeta, mas combater os falsos ambientalistas. Estes são pessoas e grupos que utilizam algo que ninguém deseja e pode perder, o nosso planeta, para chantagear a sociedade com taxas para realizar uma ditadura global, na qual os verdadeiros defensores do meio-ambiente se arrependerão por ter ajudado aqueles que, na verdade, utilizam a bandeira para fins egoístas.

Para chegar ao ponto de equilíbrio com o planeta planeado por esses grupos é necessário que a população reduza dos atuais 6,8 bilhões para apenas 500 milhões. Isto significa que eu, você, os seus amigos, parentes e conhecidos teremos poucas chances de entrar no selecto grupo da harmonia, que se fosse realmente bom não seria gravado com pedras de fazer túmulos e, muito menos, pediria a morte de mais de 6.000.000.000 seres-humanos.

Todos os pontos guias não foram feitos para você. São instruções de como o governo mundial vai controlar todos os detalhes da sua vida, restringindo ao máximo a sua privacidade através de autoridades inacessíveis e sem lugar para fugir. Lembre-se: de boas intenções o inferno está cheio!

Você deve estar a interrogar-se por que é que nunca tinha ouvido falar de um monumento construído na maior economia do mundo. Uma obra que defende a redução drástica da população, uma nova religião, um governo mundial baseado na histeria ambientalista e no abusivo jogo de palavras que sugere harmonia, mas oferece escravidão. Em toda a história da humanidade os tiranos chegaram ao poder prometendo um futuro melhor que jamais chegou; em troca pedem mais sacrifício e menos liberdade em nome da harmonia e das futuras gerações.
Se você nunca ouviu falar nas Pedras Guia da Geórgia é porque os principais meios de comunicação social têm distrações elaboradas com o objectivo de desviar a sua atenção, como "reality shows" ou as declarações sensacionais do último campeonato.



Adaptado daqui.

Antigo Agente da CIA Denuncia o Que Está Por Detrás da Determinação S. 1867 e a Tirania

O discurso é de 2007... mas está PERFEITAMENTE ACTUAL! A Determinação S.1867, preste a ser aprovado pelo Senado, autoriza os militares dos EUA a deterem e internarem qualquer cidadão americano sem acusação formal e sem julgamento!

domingo, 18 de dezembro de 2011

O Chip RDFI - "Teoria da Conspiração"?

Aaron Russo fala sobre Nicholas Rockefeller e sobre o chip RDFI.

O Filme da Sexta: The Fall of The Republic ("A Queda da República") - LEGENDADO

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Livro da Quinta: "Os Furgões de Gás - Uma Investigação Crítica"



Aqueles que pensam que sabem algo sobre o "holocausto" estão certos de que os nazis desenvolveram câmaras de gás móveis e que as usaram para exterminar cerca de 700.000 vítimas inocentes. No entanto, surpreendentemente, até 2011 não tinha sido elaborada qualquer monografia completa sobre este tema. O revisionista Santiago Alvarez (juntamente com a contribuição importantes de Pierre Marais) remediou a situação com esta nova obra "The Gas Vans: A Critical Investigation" ["Os Furgões de Gás: Uma Investigação Crítica]. Ele questiona: as declarações das testemunhas são de confiança? Os documentos são genuínos? Onde estão as armas assassinas? Elas podiam ter operado como alegam? Onde estão os cadáveres das vítimas?

Para perceber a verdade, Alvarez pesquisou todos os documentos conhecidos do tempo da guerra, fotos e declarações de testemunhos sobre o tema (apresentados em mais de 30 julgamentos na Alemanha, Polónia e Israel); e examinou as afirmações feitas na comunicação social. O resultado da sua pesquisa é extraórdinário!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Passo a Passo, a Nova Ordem Mundial Está Aí!

O Congresso Americano aprovou uma lei que AUTORIZA OS MILITARES a prenderem cidadãos americanos em solo americano! Não apenas ficam autorizados a fazer detenções sem acusação formal, como também podem fazer essa mesma detenção sem limite de tempo - sem advogado e sem que ninguém conheça o paradeiro dos detidos!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Anne Frank e a Rotação de Prisioneiros Judeus Pelos Campos Nazis



Dos oito prisioneiros judeus, principais personagens do diário de Anne Frank, apenas três permaneceram em Auschwitz com sortes diferentes:

1 - Hermann Pels foi «gaseado» em Auschwitz segundo o «único testemunho» de Otto Frank (o pai de Anne Frank).

2 - Edith Frank, mãe de Anne Frank, morreu na enfermaria de Auschwitz vítima de inanição.

3 - Otto Frank, pai de Anne Frank, sobreviveu a Auschwitz, sendo libertado pelo Exército Vermelho.


Os outros cinco elementos foram todos transferidos, alguns por diversas vezes:

4 e 5 - As irmãs Margot e Anne Frank foram transferidas de Auschwitz para o campo de concentração de Bergen Belsen, onde morreram de tifo.

6 - Peter Pels foi transferido de Auschwitz para Mauthausen onde morreu três dias antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.

7 - Fritz Pfeffer foi transferido de Auschwitz para Sachesenhausen e depois para Neuengamme, onde morreu com uma inflamação nos intestinos.

8 - Auguste Pels foi transferida de Auschwitz para Bergen Belsen, depois para Buchenwald, depois para Theresienstadt, e aparentemente para outro campo de concentração depois disso. Pensa-se que não terá sobrevivido.

Questão

Se o objectivo dos nazis era exterminar judeus, como se explica que deste grupo de oito judeus que se encontrava em Auschwitz, o local de extermínio nazi por excelência, apenas um tenha sido «gaseado», de acordo com o «único testemunho» de Otto Frank? E porque andaram os outros a saltar de campo em campo (tendo a senhora Auguste Pels passado por cinco campos de extermínio diferentes)?


Leiam o artigo na íntegra aqui.

Afinal, Em Que Ficamos?...



Por questões pessoais e profissionais, nem sempre tem sido fácil a actuaização deste espaço. O exemplo está neste 'post'.



A notícia tem quase dois meses, é verdade, mas não poderia deixar de ser referida aqui.


Muitas foram as vezes que este espaço foi acusado de ser "radical, extremista, nazi, xenófobo", entre outros mimos, apenas porque aqui partilhamos e desenvolvemos a cultura da liberdade de expressão e de informação e porque defendemos todas as diferentes interpretações sobre qualquer facto histórico. Mesmo sobre o Holocausto, o maior tabu da Segunda Guerra Mundial e um dos maiores de sempre.


Como neste espaço abordamos também aquilo que o "politicamente correcto" denomina de "teorias da conspiração", somos também acusados, para além dos rótulos anteriores, de "maluquinhos e dementes".

Pois bem, aqui fica a seguir um texto do "Avante" (publicação COMUNISTA), edição Nº1978, de 27-10-2011:

A máquina da morte e a utopia


«Enquanto o proletariado tiver necessidade do Estado, não será no interesse da liberdade mas sim para reprimir os seus adversários! E no dia em que for possível falar-se livremente de liberdade, o Estado deixará de existir...» (F. Engels, «Carta a Bebel»).

«A liberdade política é uma ideia e não uma realidade. Ideia que, no entanto, é preciso saber aplicar quando for necessário atrair as massas populares a um lado da questão. Eis onde surgirá o triunfo da nossa teoria. A questão será de fácil solução caso o adversário tenha recebido o poder de uma ideia de liberdade a que se chama liberalismo. As rédeas do poder serão tomadas facilmente porque a força cega de um povo não pode ficar um só dia que seja sem guia. Assim, a nova força nada mais tem a fazer do que assumir um comando enfraquecido pelo liberalismo» (Protocolos dos Sábios de Sião, 1.º Mandamento).


[Nota do Revisionismo em Linha: MAS OS PROTOCOLOS NÃO ERAM UMA "FALSIFICAÇÃO HISTÓRICA"??? ALGO FRUTO DE "ANTI-SEMITAS"???]




«Há uma necessidade urgente de uma autoridade verdadeira no mundo, para ordenar a economia mundial, reavivar economias atingidas pela crise e evitar qualquer deterioração e os desequilíbrios maiores que dela resultariam. Obviamente, essa autoridade teria de dispor do poder de garantir o cumprimento das suas decisões ...» (Bento XVI, «A Caridade com Verdade»).

A rede conspirativa que se vai instalando na terra tem claramente origem em formações capitalistas proclamadamente religiosas. Basta olhar-se para o esquema organizativo que vai chegando ao conhecimento público para nele se reconhecer a mãozinha sinuosa dos jesuítas e dos illuminati maçónicos. O que está em jogo tem sempre dois pés para andar: um deles, vai sendo gradualmente desvirtuado, o da utopia do Estado; o outro, avança e calça a botifarra nazi.


A história dos Protocolos poderia, em princípio, parecer um conto de fadas. Mas os quadros dos anúncios que aí se promovem são bem reais. A democracia e as liberdades foram um sonho mal escrito e mal entendido pelos homens. As maiorias enganaram-se nas encruzilhadas dos caminhos. E a própria Igreja surgiu com uma inesperada novidade: agora, as hierarquias querem destruir as estruturas da sua própria Igreja para depois realizarem o sonho mefistofélico de uma cristandade apocalíptica que represente o universo de interesses dum Estado capitalista mundial. Tudo poderia ser pura imaginação não fosse o caso do enunciado teórico dos Protocolos ser acompanhado por uma listagem de objectivos a curto e médio prazos: um governo mundial oculto que promova uma Nova Ordem mundial; um único sistema económico, financeiro e monetário, de obediência universal; o fim das crises económicas através da ocupação, por um só exército, de todas as fontes mundiais de matérias-primas e energia, mesmo que para isto seja de prever o desencadear de uma III Guerra Mundial; e o estabelecimento de uma Religião Única cuja chefia seja desempenhado pela Igreja Católica.


Todos os antecedentes desta Nova Era estão lançados ou funcionam já. Há políticas altamente complexas, como as que intervêm na crise financeira internacional, no terrorismo, nas área do gás e do petróleo, etc., que necessariamente estão a ser já coordenadas por um único governo oculto. As grandes disputas financeiras que convergem nos benefícios das grandes fortunas e nas mega fusões, nas troikas ou nas guerrilhas entre os mercados denunciam a existência actual de gigantescas centrais capitalistas articuladas entre si. Em tudo, desde as relações entre as pessoas até ao convívio entre os estados, os ricos serão mais ricos e os pobres conhecerão a miséria. Embora as lutas de classes subam de tom.


Dá-se como certo que na base deste tenebroso programa final figuram os sionistas, o Vaticano e a Maçonaria. Nada custa a crer que assim seja: o plano actual da Nova Era tem as marcas do «Apocalipse», das ambições planetárias ilimitadas dos grandes estados ocidentais, das alfurjas das caves do Vaticano e da Maçonaria e das tenebrosas ordens secretas, laicas ou religiosas.


Uma nota informativa complementar: os Protocolos não são proféticos. Não foram redigidos de uma só vez, para sempre. São fichas que incluem tópicos de matérias já conhecidas no seu tempo. Depois, vão sendo actualizadas à medida do tempo que passa. E os seus mentores e condutores do processo são os illuminati que repartem ligações entre a Santa Sé, a Maçonaria, o Pentágono e a Wall Street.
Voltaremos a este tema. Quem lê os jornais portugueses cada vez mais se enreda na confusão.



Meus amigos, querem ver que agora ainda vão chamar "comunistas" aos revisionistas e/ou aos "teóricos da conspiração"?...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Filme da Sexta: "ZERO: Uma Investigação Sobre o 11/9"

"ZERO: Uma Investigação Sobre o 11/9" é um excelente documentário que pretende demolir o maior embuste do séc. XXI. Inúmeras vezes retirado da blogosfera, aparece de novo e legendado!

O Livro da Quinta - "Apocalypse 1945: The Destruction of Dresden"




"Apocalypse 1945: The Destruction of Dresden" - Assassínio em massa e terrorismo foram os verdadeiros objectivos do ataque aéreo ocorrido em Fevereiro de 1945 em Dresden. Cerca de 2000 bombardeiros britânicos e americanos fizeram parte desta devastadora acção sobre uma cidade duma Alemanha já derrotada e com centenas de milhares de mulheres e crianças que fugiam das forças Soviéticas.

Esta é a história desta horrível tempestade de fogo que tirou a vida a milhares de pessoas inocentes, que foram queimadas vivas, sufocadas ou que morreram devido aos gases venenosos. Possui fotografias raras, incluindo algumas a cores.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quem São os Illuminatis?

Primeiro de um conjunto de 10 vídeos de mais um documentário sobre os Illuminati (os restantes poderão ser vistos no Youtube).

Muitos que acompanham o Revisionismo em Linha têm criticado a colocação destas "teorias da conspiração", pois defendem que isto retira credibilidade ao Revisionismo Histórico. Mais uma vez relembro que este espaço pretende dar voz não apenas ao Revisionismo e a todas as formas de interpretação do facto histórico denominado "Holocausto", e de outros factos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial, como também aos mais diversos assuntos e acontecimentos recentes. Isso faz com que aqui possamos analisar outras interpretações quer do 11 de Setembro, quer da guerra na Líbia ou no Iraque, passando pelos poderes ocultos por detrás de sistemas e governos políticos.

A liberdade de informação e de expressão são importantíssimos e o partilhar dessa mesma informação não significa necessáriamente que o Revisionismo em Linha concorde com a mesma.

A Verdade não teme a investigação!


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Verdadeira Razão da Guerra Contra o Irão



A Mossad e o 11 de Setembro

Estará a Mossad (serviços secretos Israelitas) envolvida nos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001?

domingo, 27 de novembro de 2011

A Injustiça dos Julgamentos de Nuremberga



O Tribunal de Nuremberga de 1945-46 - a mais espectacular aventura judicial da história - foi criado para provar que o regime Alemão derrotado foi único na sua monstruosidade e crueldade. Porém, na realidade, o Tribunal não trouxe justiça, mas sim injustiça. Os quatro poderes Aliados que o organizaram e efectuaram foram eles próprios culpados de alguns crimes semelhantes aos que acusaram os Alemães. O Tribunal foi uma acção ilegal realizada com base na lei "ex post facto" criada após o acontecimento e expressamente para aquela ocasião, e ao qual os Aliados apenas aplicaram aos derrotados. O enforcamento de líderes Alemães ordenados pelo Tribunal foram pouco mais que assassínios encobertos por um folheado de pseudo-legalidade hipócrita.

Podem ler e ouvir mais sobre este assunto
aqui.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Julgamento Simbólico na Malásia Considerou Bush e Blair Culpados Por Crimes de Guerra

Um julgamento simbólico conduzido por um tribunal na Malásia considerou culpados o antigo presidente dos EUA, George W Bush, e o antigo Primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, por terem cometidos crimes contra a humanidade durante a guerra no Iraque.



Podem ler aqui mais sobre este assunto.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

"Negacionista do Holocausto" no Governo Grego?

Organizações judaicas na Alemanha mostraram-se chocadas depois dos planos do novo governo provisório da Grécia envolver o partido de Extrema-Direita LAOS, liderado por Georgios Karatzaferis.

Os meios de comunicação social gregos relataram que Karatzaferis iria ter um papel central na tentativa de estabilização do governo, com o objectivo de tirar a Grécia da crise de dívidas, implementado um plano financeiro Europeu.

Foi referido igualmente que ele iria mesmo fazer parte do novo governo. Acrescenta-se que nos últimos anos, Karatzaferis foi protagonista de uma longa lista de declarações anti-semitas e contra Israel.

Leiam a notícia na íntegra.

Oficial Americano Pede Desculpa Pelo Tratamento aos Prisioneiros Alemães na Segunda Guerra Mundial

Um oficial do Exército Americano já reformado pediu desculpa pelas mortes em massa de prisioneiros Alemães nos campos de prisioneiros dos EUA após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Após intensas investigações privadas nos EUA e na Alemanha, Merrit P. Drucker mandou um e-mail ao Tenente-Coronel Max Klaar, responsável pela associação de veteranos de guerra alemães (Der Verband deutscher Soldaten) lamentando as condições nos campos dos Americanos onde cerca de 750.000 Alemães morreram por lhes terem sido negados comida e abrigo. Drucker também formou um comité para continuar com as investigações e elaborou emendas como forma de pedido de desculpas às famílias dos mortos, assim como para as instituições de veteranos de guerra.

Leiam
aqui a notícia na íntegra.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Guerra de Hitler - Documentário Baseado na Obra de David Irving

O historiador britânico David Irving foi o autor do argumento deste documentário especial de 2 horas, baseado no seu livro "Hitler's War" ["A Guerra de Hitler"].

Investigando, escrevendo e revendo o seu livro, ele passou muitos anos a entrevistar em privado membros do 'staff' de Hitler e os seus generais.

Quando foi editado em 1977, foi um autêntico 'best-seller'. Esta versão em filme passou muitas vezes no PBS na América do Norte e em países por todo o mundo, inclusivamente Israel.

Escrevendo no The Times Literary Supplement, em 1980, Sir John Keegan referiu: "Existem dois livros em Inglês que se destacam de toda a vasta literatura sobre a Segunda Guerra Mundial. "The Struggle for Europe", de Chester Wilmot, publicado em 1952, e o "Hitler's War" de David Irving."

Não, Ainda Não Fui Preso!




De volta, após uma ausência forçada por motivos profissionais!

domingo, 2 de outubro de 2011

O Holocausto e os Horrores?

Suprimir a discussão livre e aberta sobre qualquer assunto é tão ruim quanto contar mentiras, e conscientemente suprimir a verdade é a maior mentira de todas, porque é baseada, não num erro ou num erro genuíno, mas de uma intenção deliberada de enganar.

Tendo sido torturado, Rudolf Höss, que era o comandante de Auschwitz, de 1940 a 1943, certamente mentiu para salvar a vida da sua esposa e dos filhos. Mesmo que a tortura e coação não possa ser provada, a razão para reconhecer a falsidade absoluta da confissão de Höss é que o método de gaseamento que ele descreveu não foi cientificamente plausível.

No entanto, a condenação de Höss tem ficado, por inferência, como uma prova da crueldade dos alemães em geral, desde que ele foi julgado em Nuremberga, em 1947 e, posteriormente, enforcado em 16 de Abril de 1947, na Polónia.

Com grande respeito por aqueles que têm tentado - embora perseguidos, punidos, multados, presos e abusados de outra forma - contar como realmente aconteceu: Arthur R. Butz, Robert Faurisson, Paul Grubach, Gerd Honsik, David Irving, Kevin Kather, Nicholas Kollerstrom, Fred Leuchter, Horst Mahler, Ingrid Rimland, Germar Rudolf, Bradley Smith, Sylvia Stolz, Fredrick Tobin, Ernst Zündel e muitos outros.






Entrevista a Robert Faurisson

Figura incontornável do Revisionismo do Holocausto, Robert Faurisson aparece aqui num documentário de Paul-Eric Blanrue.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Gravação Única de Hitler Com Voz "Normal"

Gravação de áudio, com tradução em Inglês, de uma conversa de Hitler durante um almoço com líderes finlandeses. Isto é uma gravação única do líder alemão com voz normal. Hitler visitou a Finlândia a 4 de Junho de 1942, para se encontrar com o comandante militar daquele país, o Marechal Mannerheim e com o presidente Ryti (a Finlândia e a Alemanha eram aliados na Segunda Guerra Mundial contra a União Soviética). Durante o almoço, os três homens discutiram sobre o conflito, inclusivamente o seu assombro sobre a magnitude do poder militar Soviético. Um técnico finlandês de rádio registou em segredo esta conversa, mas ela só foi divulgada anos mais tarde.

sábado, 24 de setembro de 2011

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (XV)




Vou finalizar este conjunto de 'posts' sobre o 11 de Setembro com uma série de perguntas às quais não tenho encontrado grandes respostas.

1) 19 terroristas conseguem entrar despercebidos no território dos Estados Unidos: CIA, FBI, Polícia...ninguém repara neles;

2) não existem imagens dos terroristas que apanham os aviões;

3) dos 19 terroristas não existe rasto nas listas de embarque;

4) os terroristas conseguem ultrapassar os controles dos aeroportos, não uma mas quatro vezes;

5) os terroristas não sabem pilotar os aviões, mas graças ao mágico curso tirado nos Estados Unidos (tirado mas chumbado) e ao manual de pilotagem ao lado dos comandos, conseguem autênticos "milagres";

6) os passageiros conseguem ligar para famílias e amigos com o telemóvel, algo de tecnicamente impossível;

7) dois aviões conseguem atingir duas das mais altas construções do mundo as quais, apesar de terem sido projectadas para resistir ao impacto com aviões, caem após poucas horas com modalidades que desafiam a física (queda na vertical, velocidade de queda);

8) nunca são recuperadas peças do avião e nem os corpos, mas alguns documentos de papel, que testemunham a identidade dos terroristas, sobrevivem;

9) perto das torres cai também um motor de avião, demasiado pequeno para ser dos aviões despenhados;

10) um terceiro avião penetra numa parede do Pentágono, deixando atrás de si um buraco circular: as asas não impactaram com o edifício;

11) o quarto avião precipita num "buraquinho" do qual saem, milagrosamente, alguns documentos de papel mas não os corpos, supostamente desintegrados;

12) entretanto, o Prédio nº 7 cai também por causa dum incêndio em dois andares;

13) alguns dos terroristas supostamente suicidas reaparecem, vivos e em saúde, alguns tempos depois, nos Países árabes de origem;

14) os dois alegados pilotos do voo American Airlines AA77, al-Anjour e al-Mihdhar, viveram quase um ano em San Diego, California, na casa dum agente do FBI, que nunca foi interrogado. Os dois foram financiados por outro duplo agente do FBI e da Arabia Saudita, Omar Al Bayoumi. Ambos os terroristas eram conhecidos, enquanto já protagonistas do atentado em Kuala Lampur, e seguidos pelas autoridades com base no alarme dado pela NSA (National Security Agency): tinham conseguido entrar nos Estados Unidos graças aos vistos múltiplos fornecidos pela CIA. Estes factos foram descobertos e revelados por um jornalista do New York Times, Philip Shenon;

15) o professor Niels Harrit, perito em nanotecnologia da Universidade de Copenhagen, encontrou restos de super-thermite nos destroços do World Trade Center. A super-thermire é um explosivo militar que produz temperaturas particularmente elevadas (1.500 Cº) capazes de fundir os metais, contrariamente ao querosene dos aviões;

16) a única caixa preta dos aviões oficialmente encontrada (a do voo AA77) foi mantida secreta ao longo de anos e só recentemente apresentada graças ao Freedom of Information Act: das gravações resulta que a cabina de comando do avião nunca foi aberta durante o voo, tornado assim impossível o sequestro.

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (XIV)

[Retirado daqui]

«Zero: Uma Investigação ao 11 de Setembro» é o documentário que, de modo mais fundamentado, abrangente e explícito, demonstra as incontáveis mentiras da versão oficial sobre o "ataque terrorista" do 11 de Setembro nos EUA.

Este documentário não é aconselhável a pessoas com menos de dois dedos de testa e que abominam as "teorias da conspiração", como se a própria versão oficial dos acontecimentos não fosse, ela própria, uma teoria da conspiração: uma teoria em que dúzia e meia de islamistas, provenientes das cavernas do Afeganistão, conspiraram para atacar a América, utilizando aviões comerciais como mísseis e iludindo completamente a mais eficaz defesa militar e a mais poderosa força aérea do planeta.

ZERO - PT - 1/8 from Diogo Sousa on Vimeo.



ZERO - PT- 2/8 from Diogo Sousa on Vimeo.



ZERO - PT - 3/8 from Diogo Sousa on Vimeo.



ZERO - PT - 4/8 from Diogo Sousa on Vimeo.



ZERO - PT - 5/8 from Diogo Sousa on Vimeo.



ZERO - PT - 6/8 from Diogo Sousa on Vimeo.



ZERO - PT - 7/8 from Diogo Sousa on Vimeo.



ZERO - PT - 8/8 from Diogo Sousa on Vimeo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (XIII)

O caso Kurt Sonnenfeld.

Cidadão americano, agente da FEMA (Federal Emergency Management Agency), uma agência do governo dos EUA que age em situações de catástrofes, documentando e investigando os eventos causados por ação da natureza ou mesmo humana, viu- se envolvido num autêntico filme de terror!

E porque será que pouco ou nada ouvimos falar dele nos principais meios de comunicação social?...

Leiam aqui mais sobre este assunto e vejam os vídeos.









Neste último vídeo, existe uma lista enorme de relatos de engenheiros que contestam a versão oficial, assim como testemunhos até de bombeiros que revelam ter ouvido várias explosões!

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (XI)

Israelitas apanhados a comemorar os atentados.



Israelitas suspeitos de envolvimento no 11 de Setembro!



Recordo, mais uma vez, que o facto de poder haver algum envolvimento de Israelitas (Sionistas) no 11 de Setembro JAMAIS pode ser considerado uma acusação "anti-semita"! Este "rótulo" serve de desculpa para tudo! Os Sionistas não podem estar acima da lei e A VERDADE NÃO TEME A INVESTIGAÇÃO!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (XI)

Toda a "teoria da conspiração" do 11 de Setembro... resumida em 5 minutos!

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (X)

A Torre 7.

A tal que a maioria dos americanos nem sabia que tinha ido abaixo... Mas foi. Sem qualquer avião ter chocado com ela. "Foram os incêncios", dizem alguns. Depois de verem este pequeno vídeo, se ainda pensarem que foram os "incêncios" que a deitaram abaixo, então algo se passa na vossa cabeça de muito preocupante!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (IX)

Ainda o Vôo 93...


Testemunha que não viu quaisquer cadáveres!



Não foi o Vôo 93 que caiu em Shanksville!



Chamadas telefónicas falsas!



Rumsfeld descuida-se e afirma que o Vôo 93 foi abatido!



Como se não bastasse o embuste do 11 de Setembro, as testemunhas mais incómodas estão a morrer misteriosamente!

sábado, 10 de setembro de 2011

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (VIII)

[Retirado daqui]
A maior farsa de todos os tempos vai fazer 10 anos, e como prenda apareceu um vídeo que mata definitivamente a versão oficial da queda de um avião no pentágono:



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Revisionismo Histórico Chega à Universidade!




Apesar da censura, das ameaças, das multas e das penas de prisão, O REVISIONISMO HISTÓRICO VAI SER LECCIONADO NA UNIVERSIDADE!


11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (VII)

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado (VI)

Os autores deste vídeo procuram demonstrar que os aviões envolvidos poderão ter sido manobrados por controlo remoto.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Um Embuste Chamado Herman Rosenblat

Como o Revisionismo em Linha não vive apenas dos acontecimentos de 11 de Setembro, recordamos aqui um outro embuste "sobrevivente".

- "Porque é que você contou uma mentira tão grande e durante tanto tempo?"

- "Não foi uma mentira. Foi a minha imaginação."

O QUÊ???!!! Um sobrevivente do Holocausto que utiliza a sua "imaginação" para INVENTAR algo que nunca aconteceu?!!!

Quantas histórias semelhantes a estas terão sido consideradas "provas"?!!
É por isso que existiu a necessidade de punir quem questiona o facto histórico denominado Holocausto! De outra forma, há muito tempo que a VERDADE seria conhecida: o plano da Alemanha Nazi era o de EXPULSÃO dos Judeus do seu espaço territorial. Só assim se explica as inúmeras reuniões de Nazis com emissários Sionistas. Mas isso não interessa à historiografia exterminacionista!


11 de Setembro - O Embuste Desmascarado! (V) - "9/11 Truth: Hollywood Speaks Out"

Filme com Charlie Sheen que procura mostrar que nem todos em Hollywood se transformaram em carneiros...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado! (IV)

[Adaptado daqui]
O vídeo abaixo foi feito por Dave Berkebile na manhã de 11 de Setembro de 2011, nas proximidades de Shanksville, Pennsylvania, e agora tornado público. Ele mostra a nuvem de fumo após a queda do Voo 93, um Boeing 757 da United Airlines. A explicação oficial do governo dos EUA relata que os passageiros tentaram num ato heroico recuperar o controle da aeronave. Durante esta luta com os sequestradores no cockpit, perdeu-se o controle do avião e este caiu.

Muitas testemunhas em solo têm, entretanto, uma versão completamente diferente. A aeronave não caiu inteira no solo, mas sim explodiu no ar e precipitou uma chuva de metal, malas e corpos num perímetro de vários quilómetros, como confete. Uma turbina foi encontrada a quase 2 km do local da queda. Além disso, testemunhas viram um pequeno jato que circulou o local do acidente. Estes depoimentos deixam presumir que a aeronave foi abatida pela Força Aérea com um míssil e a história sobre a brava luta dos corajosos passageiros é pura invenção, uma Hollywood-story, que também virou filme.

O comentário de Dave Berkebile confirma esta teoria, pois ele diz durante a filmagem: “Isto é o resto de um acidente aéreo, lá na Lambersville Road. Uma bomba terrorista explodiu provavelmente o avião no ar”. E ele diz ainda: “A casa estremeceu, todas as casas por aqui estremeceram”. Só que a explosão não foi proveniente de uma bomba dos sequestradores no avião, mas sim de um míssil ar-ar desferido contra o avião e atingiu uma turbina. O Boeing despedaçou-se no ar. Somente isso explica a pulverização dos destroços por uma grande área e o escasso conteúdo na cratera formada pelo impacto.

A esposa Cathy permitiu que o vídeo fosse publicado pelo jornal local Tribune Democrat, após a morte do seu marido em Fevereiro. Ela justificou a sua atitude: “Eu pensei que se tratava de um material muito importante”.

A afirmação do governo norte-americano, através de conversas telefónicas registradas, que alegadamente seriam provenientes do avião, ter-se-ia sabido sobre o ato heroico dos passageiros, não pode estar correta, pois as conversas nunca aconteceram. Primeiramente, durante o processo contra o chamado 20º sequestrador, Zacarias Moussaoiui, o FBI não conseguiu apresentar qualquer prova para uma conversa telefónica, mas que deveria existir. Segundo, tecnicamente é impossível telefonar com um celular do interior de um avião em grande altitude. Cada vez que eu voo, eu testo isso. Logo após a descolagem, o sinal desaparece e só retorna pouco antes da aterragem.

E além de tudo isso, o memorial no local do acidente ainda não está pronto 10 anos depois, por falta de recursos financeiros. Seria esperado que o governo dos EUA fosse financiar orgulhosa e tranquilamente este ato heroico, onde os nomes das 40 vítimas estariam gravados numa lápide de mármore. Mas o projetado centro de visitas depende de verba particular, que chega a conta-gotas. Washington gastou trilhões em uma guerra justificada pelo 9/11, mas não tem um centavo sequer para as vítimas. Estas são apenas úteis quando utilizadas nas propagandas mentirosas.


11 de Setembro - O Embuste Desmascarado! (III)

Versão actualizada do Loose Change. Novos dados, novas imagens, o mesmo objectivo: chegar mais perto do que realmente aconteceu naquele dia.

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado! (II)

Esta semana vai ser preenchida com informação sobre o maior embuste da História recente. Livros, documentários e até músicas serão partilhadas aqui.

E já que falo de músicas...

11 de Setembro - O Embuste Desmascarado!

Este documentário passou na RTP2 quase às escondidas! Haverá coragem para o voltar a passar?...

Acabaram as Férias!



É verdade! O Revisionismo em Linha estava apenas... EM FÉRIAS! Não fomos multados, nem presos, nem expulsos da blogosfera! E VAMOS VOLTAR EM FORÇA!!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Conspiração Khazar

No Primeiro Congresso Sionista realizado em 1897 em Basel, Suíça, um dos objectivos propostos foi a criação de um Estado Judaico na Palestina. Nessa altura, apenas alguns Judeus viviam na Palestina e eram quase todos descendentes de Sefarditas Judaicos que tinham, por sua vez, ligações de sangue com os Árabes. Estes Palestinianos (Sefarditas) Judeus e os Palestinianos Árabes viviam em paz há séculos.

Após o Congresso Sionista em 1897, os Judeus Europeus Ashkenazi começaram a migrar para a Palestina e a comprarem terra onde podiam. No entanto, em 1920, os Judeus eram donos de apenas 2% da Palestina.

Em 1948, quando Israel declarou-se a si próprio como Estado, estes Judeus invasores aumentaram estas apropriações de terra; mas mesmo assim, era menos de 6%.

Para acomodar a crescente migração de Judeus Europeus, os Judeus necessitavam de mais terras, mas os Árabes Palestinianos recusaram-se a vender. Deste modo, para receber mais terras dos Palestinianos, estes Judeus Europeus (Ashkenazi) de orientação comunista recorreram à única coisa em que são peritos - TERRORISMO.

O seu primeiro acto importante de terrorismo contra os Palestinianos foi na aldeia de Deir Yassin. Durante a noite de 9 de Abril de 1948, dois grupos de terroristas Sionistas, o Irgun e ao Gang de Haste atacaram e chacinaram mais de 250 homens, mulheres e crianças.

Menachem Begin, líder do ataque a Deir Yassin e mais tarde Primeiro-Ministro de Israel, teve isto para dizer:
"O massacre não apenas foi justificado, como não existiria um estado de Israel sem a "vitória" em Deir Yassin '.

O massacre de Deir Yassin fez com que os outros Palestinianos fugissem das suas casas com medo. Os Sionistas terroristas conduziram camiões com altifalantes pelas ruas e estradas da Palestina avisando os Palestinianos que o que acontecera em Dear Yassin aconteceria a eles se não partissem.

Estes Sionistas terroristas não estavam a fazer ‘bluff’: Por exemplo:

Eles mataram 60 Palestinianos em Balad Esh Sheikh.
Eles explodiram 20 casas em Sa'sa, matando 60 mulheres e crianças.
Eles mataram um número considerável de mulheres que trabalhavam no mosteiro de Saint Simon em Jerusalém.
Eles massacraram 250 em Lydda.
Eles mataram 200 pessoas, principalmente idosos, na mesquita da aldeia de Ed-Dawayimeh.
Eles mataram 51 trabalhadores quando estes regressavam dos seus campos em Kafr Qasem.
Os habitantes Cristãos de Kaba Bir'im foram expulsos da aldeia e a mesma foi destruída. O cemitério foi profanado, inclusive com a destruição de 73 cruzes. Durante os poucos meses enquanto estes e outros actos de terrorismo aconteciam, 300,000 Cristãos Palestinianos e Muçulmanos foram forçados a deixar as suas casas ou seria mortos pelos grupos de terroristas compostos por Judeus Europeus de orientação comunista. Foram estes mesmos Judeus de orientação Marxista que brevemente se tornariam a elite regente do Estado de Israel. Do início até agora, estes terroristas Marxistas de orientação Sionista dominam Israel.

Depois que Israel se ter declarado a si próprio como Estado a 14 de Maio de 1948, o terrorismo Israelita continuou num esforço para tirar mais Palestinianos das suas casas.

Desde 1948, 350 igrejas Cristãs e mesquitas Muçulmanas foram destruídas por estes terroristas Sionistas.

Por esta altura, eu desejo dar um aviso a todas pessoas que acreditam em Deus, nos Estados Unidos, Cristãos, Muçulmanos e Judeus.

A destruição da religião pelos Judeus Sionistas está bem adiantada nos EUA. Em Israel, quase que foi realizada.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Norman Finkelstein - "Desta Vez Fomos Longe Demais"!



Podem ler a seguir um excelente texto do judeu Norman G. Finkelstein, um homem corajoso e admirável. O artigo é parte de um capítulo do seu novo livro sobre o conflito de Gaza, This Time We Went Too Far – Truth and Consequences of the Gaza Invasion (Desta vez fomos longe demais: verdades e consequências na invasão de Gaza), publicado pela editora OR Books. Para comprar o livro, visite http://www.orbooks.com/ . Como seria de se esperar, o livro não está à venda em livrarias nem em distribuidores de livros pela Internet. Norman Finkelstein é autor, entre outros, do excelente “A Indústria do Holocausto”.




Desta vez fomos longe demais: Verdades e consequências na invasão de Gaza

A indignação mundial gerada pela invasão de Gaza não nasceu do nada nem foi repentina. De facto, foi o culminar de uma curva que há muito tempo marcava o crescente declínio do apoio a Israel em todo o mundo. Como mostram dados de pesquisas recolhidos nos EUA e Europa, todos os públicos, de judeus e não-judeus, foram-se tornando cada vez mais críticos das políticas israelitas ao longo de toda a última década. As imagens horrendas de morte e destruição mostradas pela televisão em todo o mundo durante a invasão de Gaza aceleraram aquele processo. “A frequência brutal e sempre crescente de guerra naquela região volátil fez mudar a tendência da opinião internacional” – escreveu o British Financial Times em editorial, um ano depois da invasão de Gaza –, “fazendo lembrar que Israel não está acima da lei. Israel não pode continuar a ditar os termos dessa discussão.”

Uma pesquisa feita nos EUA logo depois do ataque israelita a Gaza mostrou que o número de eleitores norte-americanos que se autodefiniam como apoiantes de Israel tinha caído de 69% antes do ataque, para 49% em junho de 2009; e o número de eleitores que acreditavam que os EUA deveriam continuar a apoiar Israel, caiu de 69% para 44%.

Consumida pelo ódio, cheia de arrogância e confiante de que poderia controlar ou intimidar toda a opinião pública, Israel atacou Gaza com a fúria do assassino que confia que jamais será apanhado, mesmo que promova assassinatos em massa à luz do dia. Mas, embora o apoio oficial a Israel não se tenha alterado no ocidente, a carnificina fez crescer uma onda sem precedentes de indignação popular em todo o mundo. Seja porque o ataque contra Gaza veio depois da devastação que Israel provocou no Líbano, ou por causa da incansável perseguição contra o povo de Gaza, ou seja porque o ataque a Gaza foi ataque covarde, facto é que o ataque a Gaza, em dez.-jan.2009, parece ter marcado um ponto de viragem na opinião pública em relação a Israel. O mesmo tipo de mudança aconteceu também depois do massacre de negros em Sharpeville, em 1960, na África do Sul.


Nas organizações oficiais da diáspora judaica, que têm laços antigos com Israel, o apoio continuou como sempre, cego. Ao mesmo tempo, contudo, organizações de judeus progressistas começaram a afastar-se de Israel, umas mais, outra menos. Enquanto, antes, todos os judeus mais conhecidos no mundo sempre apoiaram as guerras de Israel, muitos, dessa vez, mostraram-se ambivalentes durante a invasão, com uma maioria mais idosa e declinante que saiu em defesa de Israel e uma minoria crescente, mais jovem, que declaradamente fez oposição à invasão de Gaza. Entre o crescente incómodo dos mais jovens em face do belicismo israelita e as muitas vacilações ante a tarefa de apoiar Israel, o massacre de Gaza marcou uma primeira grande fissura no, antes, irrestrito apoio dos judeus a todas as guerras de Israel. Muitos constataram que, ao mesmo tempo em que em todo o ocidente as manifestações contra os ataques a Gaza foram sempre multiétnicas (com a presença de muitos judeus), as demonstrações ‘pró’ Israel sempre reuniram quase exclusivamente judeus.

A evidência de que a oposição activa à política de Israel – por exemplo, nas universidades – já extrapolou os limites do mundo árabe-muçulmano e já alcançou públicos aos quais antes não chegava, ao mesmo tempo em que encolheu o apoio activo a Israel, já confinado a uma fracção do núcleo mais conservador dos judeus étnicos, é importante indicador da direcção para a qual as coisas estão andando. A era da “bela” Israel já passou, parece que para sempre; foi substituída por uma Israel desfigurada que, nos últimos tempos ocupa a consciência pública e provoca embaraço cada dia maior. Não se trata apenas de Israel agir ainda mais mal do que antes, mas, sobretudo, das ações de Israel terem ultrapassado o limite do que as consciências toleram.

Já não é possível negar ou desqualificar o que todos veem. A documentação do conflito árabe-israelita estabelecida por historiadores conhecidos conflita com versões popularizadas por livros como Êxodo de Leon Uris. Há evidências de inúmeras violações por Israel dos direitos humanos básicos dos palestinianos, todas documentadas por organizações conhecidas; essas evidências não confirmam os discursos israelitas e o muito alardeado compromisso com “a Pureza das Armas” [heb. Tohar HaNeshek; ing. Morality in Warfare; é o código ético do Exército de Israel: “moralidade/pureza na guerra”]. As deliberações de corpos políticos e jurídicos respeitados manifestam graves dúvidas quanto ao alardeado compromisso de Israel com a resolução pacífica de conflitos. Por muitos anos, os ‘apoiantes’ de Israel conseguiram evitar o impacto da documentação que se foi acumulando; na maioria dos casos, ocultaram-se por trás de duas espadas gémeas sempre em riste: o Holocausto e um “novo antissemitismo”.

Houve quem dissesse que os judeus não poderiam ser avaliados pelos padrões morais/legais comuns, depois do inexcedível sofrimento pelo qual passaram durante a II Guerra Mundial e que toda e qualquer crítica às políticas de Israel seriam sempre motivadas por um jamais extinto ódio aos judeus. Quanto a isso, além do desgaste que sofrem todos os argumentos excessivamente usados, esse argumento perdeu muito da eficácia que algum dia teve quando as críticas às políticas de Israel chegaram, afinal, às correntes mais amplas da opinião pública. Incapazes de responder àquelas críticas, os apologistas de Israel conjuram hoje as mais bizarras teorias para explicar o ostracismo ao qual se condenaram. Para George Gilder, guru ‘económico’ do governo Reagan, o sistema de livre mercado teria modo específico para desencadear os potenciais humanos; e que portanto, sob sistemas de livre mercado, os judeus deveriam “estar sempre representados não proporcionalmente nos escalões superiores”, porque seriam seres humanos naturalmente mais bem dotados que outros. Inversamente, se os judeus não estiverem no comando, comprovar-se-ia que o sistema econômico não alcançou a perfeição.

O antissemitismo brotaria do ressentimento provocado pela “superioridade e excelência dos judeus” e pela “manifesta supremacia dos judeus sobre todos os demais grupos étnicos”; e o ódio contra Israel, do fato de Israel ter evoluído (sob a inspirada tutela de Benjamin Netanyahu) num perfeito sistema de livre mercado que “concentra o gênio dos judeus,” fazendo de Israel “uma das potências capitalistas mundiais líderes” e inveja do mundo: “Israel é odiada sobretudo por suas virtudes.”

Se há judeus que criticam Israel, tratar-se-ia de pura inveja: “os judeus destacam-se tanto e tão rapidamente nos campos intelectuais, que deslocam e derrotam todos os rivais antissemitas.” O ocidente deve tratar, isso sim, de proteger Israel e os israelitas contra “as quimeras mundiais de soma-zero e as fantasias de vingança e morte dos jihadistas”, e contra “as massas bárbaras”, porque foram os talentos e dotes dos judeus que levaram a humanidade “a crescer e prosperar”; em conclusão, porque os judeus são “decisivos para a raça humana”.
E prossegue: “se Israel for destruída, toda a Europa capitalista morrerá; e os EUA, epítome do capitalismo criativo e produtivo empurrado pelos judeus, estará sob grave risco”; “Israel é a vanguarda da próxima geração de tecnologia; está na linha de defesa de uma nova guerra racial contra o capitalismo, contra a individualidade e o génio judeu”; “Assim como o livre mercado é necessário à sobrevivência das populações humanas sobre a face da Terra, a sobrevivência dos judeus é necessária para garantir o triunfo das economias livres. Se Israel for calada ou destruída, todos sucumbiremos ante as forças que hoje combatem o capitalismo e a liberdade em todo o mundo.”

Do outro lado do Atlântico, Robin Shepherd, diretor de assuntos internacionais da Henry Jackson Society, sediada em Londres, garante que Israel foi alvo de críticas fortes pelo ocidente, não porque seja campeã da defesa dos direitos humanos, mas porque é Estado capitalista democrático obrigado a lutar na linha de frente, ao lado dos EUA, contra o islão radical que seria uma “ameaça civilizacional”: “Israel tornou-se inimiga não por algo que tenha feito”, mas “porque estava do lado errado das barricadas”. A “principal plataforma de energização no ocidente” para essa “maré incontrolável de histeria, mistificação e distorções contra o Estado judeu” são “os marxistas totalitários e a esquerda liberal, viajantes que, desapontados pelo proletariado ocidental e desiludidos das lutas de libertação do Terceiro Mundo, uniram-se em causa comum com “o islão militante” para destruir a ordem mundial liberal-capitalista. Embora esses críticos de Israel não seja antissemitas no tradicional sentido “subjetivo” de desprezar os judeus por serem judeus, são agentes de um antissemitismo “objetivo”, porque Israel tornou-se fator central da identidade dos judeus no mundo contemporâneo.

Mas a oposição a Israel também emanaria dos ‘sangue-azul’ do antigo regime que sonham com restaurar as hierarquias do velho mundo, devolvendo-as ao ponto em que teriam sido rompidas pelos arrivistas judeus. Essa conspiração neoantissemita reuniria “quase todos” os que acusam Israel de ter cometido crimes de guerra e de outras violações das leis internacionais. Evidentemente, deve-se entender que, por trás da condenação de Israel pela Amnistia Internacional e pelo Tribunal Internacional de Justiça, Jimmy Carter e Mairead Corrigan Maguire vencedores do Prémio Nobel, o Financial Times e a BBC, age a mão oculta do gangue dos radicais esquerdistas fanáticos aristocratas islâmicos. Para os que queiram saber mais, Shepherd recomenda “fortemente” que leiam The Case for Israel, de Alan M. Dershowitz.

Embora falte credibilidade a essas explicações para o isolamento de Israel, não há dúvidas de que as ações de Israel entraram em queda livre. Embora Israel tenha conquistado muitos simpatizantes ocidentais depois de fulgurante vitória de junho de 1967, a verdade é que, nos anos mrecentes, já está reduzida a Estado pária, sobretudo entre os europeus.





A pesquisa de 2003 feita pela União Europeia, classificou Israel como principal ameaça à paz do mundo.

Em 2008, a pesquisa de opinião pública global classificou Israel como o principal obstáculo à paz no conflito Israel-Palestina.

Na pesquisa do BBC World Service, feita imediatamente depois da invasão de Gaza, 19 dos 21 países pesquisados manifestaram opinião negativa sobre Israel.

Simultaneamente, sob o título “Second Thoughts about the Promised Land” [“Pensando melhor sobre a Terra Prometida” ][1] , a revista The Economist reporta em 2007 que “embora a maioria dos judeus da diáspora ainda apoiem Israel, aumentaram as dúvidas e a ambivalência.” Vozes de judeus discordantes começam a fazer-se ouvir na Grã-Bretanha, na Alemanha e em outros países, desafiando a hegemonia das organizações judias oficiais que repetem como papagaios a propaganda israelita. Nos EUA as tendências ainda não são muito claras, mas nem por isso menos significativas. Avaliando-se pelos dados de pesquisa, pode-se dizer que os norte-americanos sempre tenderam consistentemente mais a favor de Israel que dos palestinianos.

Mas os norte-americanos também apoiam cada vez mais e de forma clara que os EUA trabalhem para mediar o conflito; mais recentemente, já há pesquisas que mostram “níveis equivalentes de simpatia” pelos dois lados, e minoria já substancial opinou que as políticas dos EUA favorecem (ou favorecem muito) Israel; uma robusta maioria de norte-americanos “opinaram que Israel não está fazendo bem a parte que lhe cabe de esforços para resolver o conflito”; e já há muitos norte-americanos que pregam o uso de sanções para conter Israel.

Significativamente, a maioria dos norte-americanos também apoiaram um acordo de dois Estados sobre as fronteiras demarcadas em junho de 1967, com total retirada dos israelitas dos territórios ocupados na guerra de junho. “Sim, as pesquisas mostram forte apoio a Israel,” observou em 2007 M. J. Rosenberg, diretor de análises políticas do Israel Policy Forum, a respeito das tendências de então; contudo “esse apoio a Israel, como mostram as pesquisas, é amplo mas não é muito profundo.” Esse fenómeno observa-se quase todos os dias nas “Cartas do Leitor”. Cada vez que aparece alguma coluna sobre Israel, sobretudo se critica Israel, aparecem várias cartas de leitor. A maioria apoia a posição israelita. E quase sem excepção as cartas são assinadas por judeus. A vasta maioria [de não judeus norte-americanos] que se supõe que sejam também favoráveis às posições de Israel não escrevem.

Conforme uma pesquisa de 2007 feita pela Liga Anti Difamação [ing. Anti-Defamation League (ADL)] a opinião de norte-americanos a favor de Israel é acentuadamente menos favorável do que as suas opiniões favoráveis pró Grã-Bretanha e Japão; e é praticamente tão favorável quanto as opiniões pró Índia ou México. Quase a metade dos respondentes entendem que os EUA devem trabalhar aliados a Estados árabes “moderados”, “mesmo que isso contrarie Israel”.

Metade ou mais dos norte-americanos pesquisados culpam igualmente Israel e o Hizbollah pela guerra do Líbano, no verão de 2006, e apoiaram uma posição (mais) neutra dos EUA. Além disso, em anos recentes, vários grupos religiosos, como a Igreja Presbiteriana dos EUA, o Conselho das Igrejas, a Igreja Unida de Cristo e a Igreja Metodista Unida têm apoiado iniciativas, inclusive a favor do desinvestimento em corporações, para forçar o fim da ocupação da Palestina.

Numa pesquisa de 2005, feita por Steven M. Cohen, judeu, constatou-se que “a ligação dos judeus norte-americanos com Israel enfraqueceu de modo mensurável nos últimos dois anos, (...) seguindo tendência que se observava há muito tempo.” Menos respondentes, em relação a pesquisas anteriores, declararam prontamente o seu apoio a Israel, que conversavam sobre Israel ou que participavam de atividades de apoio a Israel.

Significativamente, não houve declínio semelhante em outras mensurações de identificação com os judeus, incluindo práticas religiosas, observação de preceitos religiosos ou afiliação comunitária. A pesquisa mostrou 26% que se declaram “muito” emocionalmente ligados a Israel, menos que os 31% que se viram em pesquisa de 2002. Cerca de 2/3, 65%, declararam que acompanham de perto o noticiário sobre Israel, menos que os 74% da pesquisa de 2002; e 39% disseram que conversam regularmente com amigos judeus; menos que os 53% de 2002.

Israel também caiu nas pesquisas como componente da identidade judaica pessoal dos respondentes. Quando lhes eram mostrados vários fatores, entre os quais religião, justiça social e comunidade, ao lado de “preocupação com o destino de Israel”, e perguntados “quanto, de cada um desses fatores, pesa no seu sentimento de ser judeu?”, 48% responderam que Israel pesa “muito”; em 2002, foram 58%. Apenas 57% afirmaram que “a preocupação com o destino de Israel é parte muito importante do meu sentimento de ser judeu”; em pesquisa idêntica, de 1989, foram 73%. Uma pesquisa de 2007, feita pelo Comité Judeu Norte-americano [ing. American Jewish Committee] mostrou que 30% dos judeus sentiam-se “distantes” ou “muito distantes” de Israel. “A longo prazo”, prevê Cohen, haverá uma “polarização nos judeus norte-americanos: um grupo cada vez menor de judeus mais fortemente religiosos cada vez mais ligados a Israel; e um grupo maior, que se afastará do grupo menor.”

Uma pesquisa de 2006 mostrou que, entre os judeus norte-americanos de menos de 40 anos, 1/3 declarou-se “distante” e “muito distante” de Israel; pesquisa de 2007 mostrou que, entre os judeus de menos de 35 anos, 40% declarou “fraca ligação” com Israel (apenas 20% declararam “forte ligação”). Surpreendentemente, menos da metade dos respondentes responderam “sim; a destruição de Israel seria vivenciada como tragédia pessoal.” O ex-presidente da Agência Judaica [ing. Jewish Agency] fez soar sinal de alarme, ao divulgar que “menos de 24% dos judeus norte-americanos jovens participam de organizações judaicas. Menos de 50% dos judeus norte-americanos com menos de 35 anos sentem-se profundamente ligados ao povo judeu. Menos de 25% dos judeus norte-americanos com menos de 35 anos autodefinem-se como sionistas.”

Nas universidades norte-americanas, observa-se a queda no apoio a Israel não só entre os alunos judeus em geral, mas também, e principalmente, entre os sionistas reunidos nos Hillels [ing. Hillel Foundation for Jewish Campus Life][2] . “Alunos universitários judeus são claramente menos ligados a Israel hoje do que em gerações anteriores”, dizem vários relatórios de organizações de propaganda pró-Israel. “Israel está perdendo a disputa pelos corações e mentes dos judeus.” De fato, dos cerca de meio milhão de alunos judeus que frequentam instituições de ensino superior, “apenas 5% mantêm qualquer conexão com a comunidade de judeus.”

Observa-se a conversão da ambivalência em aberta oposição em relação a Israel também em outros setores influentes da sociedade norte-americana, mesmo entre as vacas-madrinhas da vida intelectual nos EUA e no público de leitores. Numa pesquisa recente descobriu-se que uma maioria de líderes de opinião nos EUA apoiam Israel “movidos sobretudo por insatisfação com os rumos dos EUA” em todo o mundo. Num ensaio publicado em 2003 na New York Review of Books, o historiador judeu Tony Judt escreveu que “a Israel de hoje não é boa para os judeus” e pôs em dúvida tanto a viabilidade quanto a desejabilidade de um Estado judeu. John J. Mearsheimer, da Universidade de Chicago e Stephen M. Walt da Harvard Kennedy School são co-autores de um importante ensaio, de 2006, no qual atacam a imagem idealizada da história de Israel e afirmam que Israel está convertida em “risco estratégico” para os EUA. Livro do ex-presidente Jimmy Carter, provocativamente intitulado Palestine: Peace Not Apartheid, lamenta a política de Israel para os Territórios Palestinianos Ocupado e culpa integralmente Israel pela deterioração do processo de paz.

Apesar dos contra-ataques vitriólicos que o lobby pró-Israel lançou contra aquelas intervenções – o discurso usual que acusa todos de serem negadores do Holocausto e antissemitas –, dessa vez os contra-ataques não foram eficazes.Quando em 2006 as pressões do lobby levaram ao cancelamento de uma das palestras já agendadas de Tony Judt, o caso tornou-se imediatamente cause célebre nos círculos intelectuais dos EUA. Críticos de Judt, como Abraham H. Foxman da ADL, foram descritos como “gente que se esconde atrás de acusações sem sentido de antissemitismo” e como “anacrónicos”. Carter, por sua vez, foi acusado de plágio, de haver sido subornado por xeiques árabes, de ser antissemita, de fazer apologia do terror, de simpatizante dos nazistas, e pouco faltou para ser acusado de negar o Holocausto.

Mesmo assim, o livro de Carter chegou rapidamente à lista dos mais vendidos do New York Times e lá permaneceu durante vários meses, tendo vendido mais de 300 mil cópias encadernadas. Embora duramente criticado pelo presidente da Universidade Brandeis, o ex-presidente Carter foi recebido pelos estudantes com uma retumbante ovação, ao chegar para falar naquela universidade judaica tradicional. (E metade da plateia levantou-se e saiu quando Alan M. Dershowitz, professor de Direito de Harvard, levantou-se para discursar em resposta à palestra de Carter.) Mearsheimer e Walt contrataram a publicação de seu livro com a editora Farrar, Straus and Giroux, e o seu livro, The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy, também esteve por muito tempo na lista dos mais vendidos do Times.

Uma demonstração extra de que a sorte de Israel está a mudar é que, durante o mandato do primeiro-ministro Ehud Olmert, nem Foxman nem Elie Wiesel, perene apoiante de Israel responderam publicamente à evidência de que Israel não se dedicava suficientemente em busca da paz. A crescente insatisfação pública em relação à política de Israel nos últimos anos chegou a ponto de ebulição e converteu-se em indignação manifesta durante a invasão de Gaza. Apesar da cuidadosamente orquestrada blitz de propaganda israelita; apesar de a cobertura jornalística ter sido, como sempre, marcadamente tendenciosa pró-Israel, sobretudo nos primeiros dias do ataque; e apesar do apoio oficial do ocidente ao ataque contra Gaza – apesar de tudo isso, houve enormes manifestações de rua por toda a Europa Ocidental (na Espanha, Itália, França e Grã-Bretanha), tão grandes que encobriram as pequenas manifestações de apoio a Israel.

Estudantes ocuparam universidades por toda a Grã-Bretanha, inclusivamente nas universidades de Oxford, Cambridge, Manchester, Birmingham, na London School of Economics, na School of Oriental and Asian Studies, Warwick, King’s, Sussex e Cardiff. Mesmo em tradicionais bastiões de apoio a Israel, como no Canadá, onde é particularmente intenso o viés de apoio a Israel da extrema direita e do establishment político e da mídia, os mais diferentes grupos de opinião pública manifestaram-se contra o ataque a Gaza; e o Sindicato Canadiano de Funcionários Públicos [ing. Canadian Union of Public Employees] aprovou uma moção em que se pedia um boicote académico contra Israel.

Declarando depois do cessar-fogo que “os eventos em Gaza nos chocaram profundamente”, um grupo dos 16 juízes e investigadores mais experientes do mundo – entre os quais Antonio Cassese (Primeiro Presidente e Juiz do Tribunal Criminal Internacional para a ex-Iugoslávia e Chefe da Comissão de Investigação da ONU para o Darfur) e Richard Goldstone (Promotor-chefe do Tribunal Criminal Internacional da Comissão de Investigação da ONU para o Kosovo) – pediram que se instalasse “investigação internacional que examine as graves violações da legislação internacional de guerra cometidas pelos dois lados no conflito de Gaza.”

Como sempre, invariavelmente, os apologistas de Israel atribuíram ao crescimento do antissemitismo a crescente indignação contra a ação israelense em Gaza. Deve-se registrar que, como regra geral, quanto mais profundamente violenta é a conduta criminosa de Israel, mais aumentam, em decibéis, as ‘denúncias’ de antissemitismo. Os judeus estariam enfrentando “uma epidemia, uma pandemia de antissemitismo”, declarou Abraham H. Foxman. “É a pior, a mais intensa, a mais global onda de antissemitismo que nossa memória registra.” Não que esse tipo de diagnóstico seja novidade para Foxman que, em 2003, não se cansava de repetir que “a ameaça à segurança do povo judeu é tão grande hoje quanto foi nos anos 30s.”

Como no passado, sempre aparecem dados de pesquisa que confirmam esses exageros, chamados “indicadores” das “mais perniciosas noções de antissemitismo”; por exemplo, uma pesquisa que descobriu que “grandes porções da opinião pública europeia continua a achar que os judeus falam demais sobre o que lhes aconteceu no Holocausto.” Segundo um “filósofo” midiático francês, Bernard-Henri Lévy, qualquer um que ponha em dúvida que o holocausto nazi “foi um ponto de virada irreversível da história da humanidade” deve ser considerado antissemita. Na Europa, poucas das manifestações ditas antissemitas foram além de manifestações covardes ou apenas desagradáveis, como emails ou graffiti, porque o antissemitismo europeu, por mais que se deixe ver vez ou outra, empalidece completamente se comparado à islamofobia no continente. (Observou-se de fato, recentemente, oposição crescente a judeus e muçulmanos – as duas curvas parecem estar correlacionadas –, resultado provável do ressurgimento do etnocentrismo entre os europeus mais velhos, menos letrados e de orientação política mais conservadora.)

Apesar de tudo, parece ser verdade que a execução, por um autoproclamado Estado judeu, de vários ataques assassinos no Líbano e em Gaza, e o apoio que esses ataques receberam de organizações oficiais de judeus em todo o mundo, determinaram um muito lamentável – embora absolutamente previsível – efeito de “respingamento” sobre todos os judeus, que parecem estar começando a ser, todos, considerados culpados. Se, como o Fórum Israelita de Coordenação da Luta contra o Antissemitismo [ing. Israeli Coordination Forum for Countering Anti-Semitism] afirmou “houve claro aumento no número e na intensidade de incidentes antissemitas” durante o massacre de Gaza; e se “com o cessar-fogo, houve marcado declínio no número e na intensidade dos incidentes antissemitas”; e “outro ataque semelhante à operação em Gaza determinará novo surto de ativ idade antissemita contra comunidades em todo o mundo”, então, método eficaz de combater o antissemitismo parece ser conseguir que Israel suspenda a prática de massacres.

Também é verdade que o crescente fosso entre apoio oficial aos belicistas israelitas e a rejeição popular aos mesmos belicistas parece estar servindo de combustível a mais teorias antissemitas conspiratórias. Na Alemanha, por exemplo, o establishment político e a mídia dominante não dão espaço a qualquer crítica contra Israel por causa do “relacionamento especial”, ideia que cresce na Alemanha, a partir do que se entende que seja “a responsabilidade histórica” da Alemanha. A chanceler Angela Merkel antecipou-se a outros líderes europeus na defesa de Israel durante a invasão de Gaza. Mesmo assim, pesquisas recentes mostraram que 60% dos alemães rejeitam a ideia de que os alemães tenham qualquer especial obrigação com Israel (entre os jovens, a porcentagem chega a 70%); 50% veem Israel como país agressivo; e para 60% Israel persegue seus i nteresses mediante métodos cruéis.

Em termos mais gerais, Gideon Levy lembrou “a cena surreal, no auge do brutal ataque contra Gaza, quando chefes de Estado da União Europeia vieram a Israel e jantaram com o primeiro-ministro, em manifestação de apoio unilateral ao lado que promovia matança e destruição.” E embora tenha sido Israel a quebrar o acordo de cessar-fogo e lançar a invasão, os líderes europeus fizeram coro aos EUA (e ao Canadá) e pregaram o desarmamento, não dos assassinos, mas das vítimas. É questão de tempo, e os europeus começarão a preocupar-se – se já não começaram – com os interesses que se escondem por trás das políticas internacionais de seus respectivos governos.

A acusação de antissemitismo contra os não-judeus que se indignaram contra o massacre de Gaza parece cada dia mais sem sentido e mais mal-intencionada, face à indignação crescente e claramente manifesta também entre os judeus. Ao mesmo tempo em que organizações oficiais de judeus lançavam manifestos de apoio a Israel na invasão de Gaza, por todos os lados surgiam manifestações contra o massacre de Gaza, e assinadas também por organizações de judeus.

Muitos judeus de alto prestígio na vida das comunidades judaicas criticaram também Israel, embora nem sempre essas falas tenham sido muito claras ou muito divulgadas. Quando Israel passou à ofensiva por terra, depois de uma semana de ataques aéreos, um grupo dos mais destacados judeus britânicos, que se autoapresentaram como “apoiadores profundos e apaixonados” de Israel, manifestaram-se “horrorizados” ante o crescente número de mortos dos dois lados” e conclamaram Israel a cessar imediatamente qualquer operação militar em Gaza. Em tom muito mais contundente, o deputado e ex-ministro de relações estrangeiras do “Shadow Cabinet” Gerald Kaufman declarou em debate na Casa dos Comuns sobre Gaza: “Minha avó estava de cama, doente, quando os nazis chegaram à cidade dela, Staszow. Um soldado alemão matou-a a tiro, na cama. A minha avó não morreu para dar cobertura aos soldados israelitas para assassinarem avós palestinianas em Gaza.” E acusou o governo de Israel de “explorar cruel e cinicamente o sentimento de culpa dos não-judeus pelo massacre de judeus no Holocausto, como justificação para o massacre de palestinos.”

Quase ao mesmo em França, Jean-Moïse Braitberg, escritor judeu muito popular exigiu que o presidente de Israel removesse o nome do seu avô do memorial no Yad Vashem dedicado às vítimas do holocausto nazi, “para que o nome do meu avô não continue a ser usado para justificar o horror praticado contra os palestinianos.”

Na Alemanha, Evelyn Hecht-Galinski, filha de um ex-presidente do Conselho Geral dos Judeus na Alemanha, escreveu “Não o governo eleito do Hamas, mas o brutal exército ocupante (...) deve ser levado às barras do tribunal internacional de Haia”, ao mesmo tempo em que a seção alemã da organização Judeus Europeus a Favor de uma Paz Justa lançou manifesto em que se lia: “Os judeus alemães dizem NÃO à matança praticada pelo exército de Israel.

No Canadá, oito mulheres judias que ocupavam o consulado de Israel conclamaram “todos os judeus a manifestar-se contra esse massacre”. E Anton Kuerti, aclamado pianista canadiano declarou que “Os inacreditáveis crimes de guerra que Israel está cometendo em Gaza (...) fazem-me sentir vergonha de ser judeu.” Na Austrália, dois romancistas premiados e um ex-deputado assinaram declaração em que, como judeus, condenam “o ataque tão violentamente desproporcional de Israel contra Gaza”.

O governo Bush e o Congresso dos EUA deram absoluto apoio a Israel durante a invasão. Foi aprovada unanimemente no Senado uma resolução culpando integralmente o Hamas por todas as mortes e pela destruição de Gaza por 390 votos a favor e 5 contra, na Câmara de Deputados. Praticamente toda a mídia corporativa nos EUA também ofereceu, sem qualquer pejo, total apoio a Israel. “No Dia de Ano-Novo, o esquadrão de louvor a Israel ocupou todas as páginas de colunas assinadas de todos os principais jornais nos EUA, como se fossem quintal seu”, observou o jornalista Max Blumenthal. “De todas as colunas assinadas publicadas no Washington Post, no Wall Street Journal e no New York Times desde o início da guerra contra Gaza, apenas uma coluna manifestava alguma dúvida quanto à correção e justeza do assalto.”

O máximo em matéria de ouvir os dois lados, para o New York Times, consistiu em publicar, lado a lado, os delírios de Jeffrey Goldberg sobre o mal absoluto representado pelo Hamas, e os conselhos de Thomas Friedman, para que Israel infligisse “pesadas dores à população de Gaza”. O rival novaiorquino do Times, o New York Daily News publicou uma coluna assinada pelo rabino Marvin Hier que conclamava os líderes mundiais a “nunca mais reconstruir Gaza”, apesar do sofrimento de “muitos civis”, porque “terroristas e gente que apoia terroristas não merecem qualquer mercê pela sua desumanidade, crimes e cumplicidade.” Hier é fundador e líder do Centro Simon Wiesenthal e do Museu da Tolerância. Na névoa desse esquadrão de linchamento, até organizações de defesa dos direitos humanos dedicaram-se a condenar pesadamente o Hamas.

Apesar dessas doses massivas de veneno, pesquisas de opinião pública mostraram que, embora a maioria criticasse sempre muito pesadamente o Hamas, apenas 40% dos norte-americanos aprovavam o ataque israelita; e entre os eleitores do Partido Democrata (onde há grande número de judeus), a aprovação caía a 30%. Numa dramática manifestação de independência, que fez lembrar Jimmy Carter ao publicar o seu Palestine Peace Not Apartheid, um ícone liberal, Bill Moyers, criticou Israel no seu programa de grande audiência, “Bill Moyers Journal”: “Ao matar indiscriminadamente idosos, crianças, famílias inteiras, ao destruir escolas e hospitais, Israel fez exatamente o que fazem os terroristas.”

Como Carter, Moyers imediatamente se tornou também alvo preferencial de Abraham H. Foxman, que o acusou de “racismo, revisionismo histórico e complacência com terroristas”; e do professor de Direito em Harvard, Alan M. Dershowitz, que escreveu sobre a “falsa equivalência moral” que Moyers teria construído entre o terrorismo do Hamás e o exército de Israel que “inadvertidamente matou alguns poucos civis palestinianos usados como escudos humanos pelo Hamas.” Mas, outra vez como Carter, Moyers não cedeu e, depois que vários outros liberais saíram em sua defesa, conseguiu emergir sem arranhões, desse fuzilamente de críticas e calúnias.

Enquanto avançava a invasão de Gaza, e as imagens de uma carnificina chocante transmitidas ao vivo pela rede Al-Jazeera já não podiam ser ignoradas, começaram a surgir fissuras na corrente dos apoiantes de Israel ditos ‘moderados’. Sob o título de “A Solução dos Dois Estados perdeu a hora e a vez?” o programa “60 Minutos”, dos mais vistos nos EUA, levou ao ar matéria sobre colonos judeus na Cisjordânia, em que se viam “residências de famílias árabes ocupadas por soldados do exército de Israel”. A página dos editoriais do Wall Street Journal, tradicionalmente de direita, publicou artigo assinado pelo professor de Direito George E. Bisharat sob a manchete “Israel comete crimes de guerra.” Roger Cohen, colunista do New York Times e incansável defensor de Israel, confessou em várias colunas que “estou envergonhado de ver as ações de Israel”. Noutra coluna, Cohen especulava: “a continuada expansão das colónias, o bloqueio contra Gaza, o muro de separação na Cisjordânia e o recurso à tecnologia de guerra” parecem ter sido planejadas precisamente para “humilhar os palestinos, quebrar-lhes a resistência e a autoestima, até que desistam de lutar pelos seus sonhos legítimos de alcançar um Estado, cidadania e dignidade.”

Para Andrew Sullivan, ex-editor de New Republic e autor conservador, o ataque dos israelitas contra Gaza “está longe do que se pode considerar atitude moral (...), nessa guerra que parece ser guerra de um lado só”. E chamou de “bárbaros” os judeus de direita que defendiam “a terrível carnificina que Israel pratica hoje (financiada em parte pelos EUA).” Philip Slater, autor de The Pursuit of Loneliness, estudo sociológico, declarou que “A Faixa de Gaza é pouco diferente de um grande campo de concentração comandado por israelitas, nos quais os palestinianos são perseguidos e atacados, morrem de fome, não têm nem gasolina, nem água, nem energia elétrica – não encontram nem materiais de primeiros socorros. (...) Difícil, isso sim, seria respeitar os palestinianos se não reagissem, pelo menos, com alguns foguetes de fabricação caseira.”

Enquanto isso, o Conselho Municipal de Cambridge, Massachusetts, enclave liberal, que abriga a Universidade de Harvard, adoptou uma resolução “condenando os ataques contra e a invasão de Gaza pelo exército de Israel e os ataques com rojões de fabricação caseira lançados contra a população de Israel”; e um grupo de professores universitários nos EUA lançou campanha nacional conclamando ao boicote acadêmico e cultura contra Israel. Pesquisa feita pela organização American Jews descobriu que 47% dos entrevistavam apoiavam fortemente o ataque israelita, mas – em violento contraste com a ideia de que haveria massiva solidariedade a Israel – 53% dos entrevistados mostraram-se ambivalentes: 44% aprovavam ou desaprovavam “com reservas”; e 9% declararam-se “absolutamente contrários”.

Analistas experientes da comunidade dos judeus norte-americanos já detectam “mudanças pós-Gaza”. À parte “o segmento dos mais conservadores da comunidade pró-Israel”, observou M. J. Rosenberg do Fórum Israel Policy, “poucos manifestam abertamente apoio àquela guerra. Em New York, cidade na qual, no passado, se reuniram multidões de 250 mil pessoas em manifestações de ‘solidariedade’ a Israel, apenas 8 mil foram a Manhattan para uma manifestação “de judeus” num domingo de sol. Em confronto público com a liderança tradicional da comunidade, organizações de judeus consideradas hegemónicas, embora menos conhecidas, como a J Street, ficaram a meio caminho e “reconhecem que nem os israelitas nem os palestinianos têm qualquer monopólio dos certos e errados”; e recomendaram “que se evitem as posições estreitas de ‘nós contra eles’, em todas as questões do Oriente Médio.

Fundada em 2008, a organização J Street aspira a ser um contraponto liberal ao American Israel Public Affairs Committee (AIPAC). É cedo demais para saber se J Street – que trabalha atualmente numa agenda vagamente progressista, embora também se defina como “mais próxima” do Kadima, partido político israelense liderado por Tzipi Livni – chegará a afirmar-se como “oposição leal” ou se aprofundará o teor das críticas contra a política israelita à medida que se aprofundar o fosso que separa os judeus norte-americanos e o atual governo de Israel.

Por sua vez, o grupo American Jews for a Just Peace divulgou um manifesto apelando para os os soldados israelitas “porem fim à prática de crimes de guerra”.

Outro grupo (“Judeus dizem não!”) reuniram-se em manifestação em frente da sede da Organização Sionista Mundial e dos escritórios da Agência Judia. E o grupo “Judeus contra a ocupação” distribuíram panfletos no West Side em New York, em que se lia “”Israel, saiam de Gaza, AGORA!” Nos círculos intelectuais judeus liberais, só os apoiadores perpétuos de Israel, a maioria dos quais foram arregimentados depois da guerra de junho e já passam hoje dos 70 anos, ousaram manifestar-se em defesa da invasão de Gaza.

Para Michael Walzer, filósofo, pareceu óbvio que Israel exaurira todas as alternativas não violentas antes de atacar; e culpa do Hamás, se morreram civis. Para Walzer, a única “questão relevante” seria se Israel fez tudo que poderia ter feito para diminuir o número de baixas entre os civis.

Como sempre, para Alan M. Dershowitz, Israel “empreendeu os seus melhores esforços para não matar civis”, estratégia que falhou porque o Hamas investiu na “estratégia de matar bebés”, para forçar Israel a matar crianças palestinianas e, assim, conquistar a simpatia da comunidade internacional.

Também como sempre, para Martin Peretz, editor de New Republic, que examinou os sapatos dos palestinianos, o bloqueio de Gaza seria benigno: “É preciso examinar os pés dos palestinos, para ver que usam ténis novos e, evidentemente, caros.”

Paul Berman entendeu como óbvia “uma possibilidade” de que o Hamas algum dia venha a promover o genocídio de judeus, “se se permitir que o Hamas continue a prosperar, e se seus aliados do Hezbollah e do governo iraniano conseguirem prosseguir com os seus planos para construir bombas atómicas”. Sendo isso óbvio, Berman conclui que Israel, sim, tem todo o direito de atacar os palestinianos, como medida de prevenção. (...) Mas houve um influente contingente de intelectuais públicos liberais judeus que não se calou: a nova geração de bloggers judeus liberais e colaboradores regulares dos websites liberal-Democratas (p. ex., Salon.com e Huffington Post). Quase todos, são editores, anunciantes, patrocinadores, animadores de redes sociais, todos judeus, mas que falam por uma geração que, em larga medida amadureceu em mundo no qual a mitologia sionista já havia sido deslocada e superada por pesquisa histórica sóbria. O establishment político israelita é hoje magro e reacionário. As práticas de Israel no quesito Direitos Humanos já foram acuradamente analisadas pelos especialistas em direitos humanos.

A paranóia induzida pelo Holocausto e o ‘argumento’ do antissemitismo colidiram contra a realidade quotidiana de uma triunfante assimilação dos judeus em toda parte, da Ivy League a Wall Street, de Hollywood to Washington, do clube de campo ao altar de casamento. Profissionalmente, mentalmente e emocionalmente emancipada dos antolhos do passado, esse judeus íntimos da Internet partiram para a ofensiva contra a invasão de Gaza desde o primeiro momento.

Há aí um simbolismo que não se pode ignorar. Onde os apologistas mais linha-dura a favor de Israel, como Walzer, Dershowitz e Peretz embarcam ainda no barco dos sionistas, os mais jovens, uma geração de intelectuais públicos judeus que hoje fazem nome e currículos na Internet já saltaram dele. “Tenho pena deles, que desprezam a sua herança”, sibilou Peretz. “São fedelhos barulhentos.”

Aqui estão alguns dos fedelhos barulhentos, representados por mensagens redigidas por eles.

Ezra Klein (25 anos; blogueiro da página American Prospect), em msg postada no 2º dia da invasão de Gaza:

“Os rojões lançados pelos palestinianos com certeza “perturbam profundamente” os israelitas. Os postos de controle, os bloqueios nas estradas, a restrição ao direito de ir e vir, a desesperante falta de empregos, a opressão cada dia mais cruel, as humilhações diárias, as colónias ilegais – desculpem, “os assentamentos” – tudo isso perturba muito mais profundamente os palestinianos; e são agressão muito mais grave. E os 300 palestinianos mortos, esses, então, nos deveriam perturbar mais profundamente, a todos.”

Adam Horowitz (35 anos; blogueiro de Mondoweiss) escreveu, no 4º dia da invasão, em resposta à coluna de Benny Morris no New York Times: “É evidente que ele só vê as reações, não a causa. Lista respostas a Israel e a ininterrupta colonização da Palestina histórica, sem mencionar que há um elefante na sala; que, se Israel está encurralada, foi Israel quem buscou essa situação.”

Matthew Yglesias (28 anos; blogueiro de Think Progress) escreveu, no 6º dia: “Enquanto Israel diz que quer deixar os palestinianos em paz no seu enclave minúsculo, superpovoado, economicamente inviável, o ‘desengajamento’ de Gaza [em 2005] jamais significou que os palestinianos passariam a controlar as suas fronteiras ou exercer qualquer soberania significativa sobre a área. A proposta, de fato, foi clara: os palestinianos abdicam da violência armada contra Israel e, em troca, a Faixa de Gaza será tratada como reserva de índios.”

Dana Goldstein (24 anos; blogueira de American Prospect) escreveu, no 12º dia: “Quero ainda acreditar que a experiência histórica, coletiva do judaísmo e do sionismo pode levar a alguma coisa melhor – algo mais humano – do que o que vi no Oriente Médio semana passada!”.

Glenn Greenwald (42 anos; blogueiro de Salon.com) escreveu no 13º dia: “Não é uma guerra. É o massacre de um lado pelo outro”. E depois, dia 30/1/2010: “É simplesmente impossível fazer progresso real nos objetivos domésticos de restaurar a Constituição e reverter as expansões militares e de espionagem dos israelitas, se, simultaneamente, continuarmos a apoiar cegamente as muitas guerras de Israel (porque acabamos nos afundando, nós mesmos, naquelas guerras).”

Dia 20/2/2009, Greenwald respondeu insinuação de Jeffrey Goldberg de que ele seria “odiador de judeus”, “carrasco de Israel”:

“Pessoas como Jeffrey Goldberg” (...) respondeu Greenwald, “já abusaram, manipularam, exploraram tanto as acusações de “odiador de judeus”, “carrasco de Israel” e acusações de ‘antissemitismo’, sempre para fins desavergonhadamente pessoais, sempre impróprios, que, hoje, aquelas expressões já nada significam, perderam todo o conteúdo crítico, foram trivializadas até se converterem em caricaturas. (...). De fato, gente como Goldberg vão-se tornando cada vez mais ácidos, mais rançosos, mais agressivos naquela sua retórica, precisamente porque sabem que os seus aparelhos de sevícia e tortura retóricas já não servem para nada.” (...) “Há uma mudança definitiva e importante nos debates políticos nos EUA sobre Israel”, concluiu Greenwald. “Eles já não conseguem semear cada vez mais discórdia com as suas táticas de intimidação; e já sabem disso; por isso é que subiram o volume dos seus ataques e dos palavrões e chingamentos. A devastação de Gaza pelos israelitas, contra uma população civil cercada – e usando bombas, dinheiro e cobertura diplomática dos EUA – foi tão brutal e horrenda que mudou para sempre o modo como o mundo vê o conflito no Oriente Médio”. (...) A metamorfose generacional em relação a Israel é ainda mais evidente nos campi universitários. “Em alguns campus universitários houve mudança profunda em direção a sentimentos mais claramente pró-palestinos ou anti-Israel”, lia-se no Inside Higher Ed, que continua: “Essa mudança foi provocada, em parte, pela guerra do último inverno em Gaza”. Anfiteatros lotados para assistir a palestras de comentaristas que se opunham firmemente ao massacre dos habitantes de Gaza. Os grupos ‘pró’-Israel manifestavam dentro dos anfiteatros ou à entrada, sempre grupos pequenos, muitos dos quais nem foram vistos.

Alunos da Cornell University atapetaram as trilhas do campus com 1.300 bandeiras negras, uma para cada palestino morto em Gaza. (Depois, a instalação foi depredada.) Nas universidades de Rochester, de Massachusetts, de New York, na Columbia University, no Haverford College, no Bryn Mawr College e no Hampshire College, os alunos organizaram abaixo-assinados, manifestações e ocupações [ing. sit-ins] exigindo que se oferecessem bolsas de estudo para alunos palestinos e ações de desinvestimento em indústrias fabricantes de armas e empresas que negociassem com as colônias ilegais exclusivas para judeus. No Hampshire College, os alunos conseguiram que os acionistas e patrocinadores da escola se manifestassem a favor de desinvestir em corporações norte-americanas que auferissem lucros diretamente da ocupação da Palestina.

Embora as organizações ‘pró’-Israel tenham repetido que “colégios e universidades (...) tornaram-se caldo de cultura para o crescimento de uma nova cepa de antissemitismo”, em praticamente todas as principais instituições os alunos judeus participaram ativamente das manifestações pró-palestinos, em comitês locais de “Estudantes pela Justiça para a Palestina” e de “Anarquistas na luta contra o Muro” [ing. Anarchists Against the Wall, além de participações individuais, como de Anna Baltzer, autora de “Testemunha na Palestina”, que visitou várias escolas, para falar pessoalmente do que vira acontecendo na Palestina.

Os laços de solidariedade que se criaram entre jovens judeus e jovens muçulmanos que se opõem à ocupação – em várias universidades, os grupos mais militantes reúnem radicais judeus não-religiosos e mulheres muçulmanas – permitem ter esperança de que será possível construir uma paz duradoura.

Depois de uma palestra que fiz numa universidade canadiana, sobre o massacre de Gaza, recebi de presente dos organizadores um pin em que se lia “I ♥ GAZA.” Prendi o pin na minha mochila e parti para a aeroporto. Na fila para o embarque, um passageiro atrás de mim disse-me baixinho “Gosto do seu pin”. Vejam só, pensei eu, the times they are a-changing, como cantou Bob Dylan. Horas depois, pedi um copo d’água ao comissário de bordo. Ao me servir a água, o rapaz curvou-se e disse “Gosto do seu pin”. Hmm, pensei comigo, alguma coisa já está acontecendo por aqui.


[1] Em http://www.acbp.net/About/PDF/ARTICLE-Second%20thoughts%20about%20the%20Promised%20Land.pdf

[2] Organização de judeus, ativa em todos os campus universitários em todo o mundo; para conhecer, por exemplo, o Hillel de São Paulo, ver http://www.hillel.org/about/news/2003/20030520_new.htm


[Adaptado daqui]