Desde 1989 mais de 700.000 pessoas imigraram da antiga União Soviética para Israel, e especialistas estimaram entre 60.000 e 200.000 destes podem não ser Judeus, segundo os requisitos da lei Judaica.
Mas eles estão aptos a receberem cidadania Israelense segundo a lei do retorno. Dentro da interpretação Ortodoxa da halchah (Lei Judaica), para alguém ser Judeu precisa nascer de mãe Judia ou ser convertido por um rabino Ortodoxo. A "lei do retorno", qualquer um com avôs Judeus é automaticamente apto a receber cidadania Israelense.
Em Israel, a discriminação tem aumentado em uma série de confusões e ameaças, particularmente relativa aos imigrantes da antiga União Soviética.
Em um caso, um homem que serviu como soldado em uma unidade militar foi morto em ação, mas não pode ser enterrado em um cemitério militar Judaico. E a mãe de um menino que foi morto em um ataque terrorista, no último verão, também não pode enterrar a criança em um cemitério Judaico.
Após dias de negociações, e grande repercussão na mídia, um compromisso foi firmado e a criança foi enterrada na seção Bahai de um cemitério.
Em outro caso, um jovem professor de Hebraico que já vivia em Israel há 10 anos foi impedido, por um rabino, de casar-se com a sua namorada Judia, porque ela não era considerada Judia segundo as leis ortodoxas. Na mesma semana, uma mulher, casada com um cristão, recebeu o direito de batizar o seu recém nascido do sexo masculino segundo a tradição Judaica.
Muito do ódio e discriminação existente contra os imigrantes é praticada pelas autoridades da imigração e Ministério do Interior. Esta semana, houveram novas discriminações, quando tornou-se público que o Ministério do Interior está obrigando imigrantes da antiga União Soviética a realizarem testes de DNA para comprovação da descendência Judaica.
O respeitado jornal Israelense Ha'aretz informou que dezenas de novos imigrantes já foram intimados a efetuar o teste de DNA, e aqueles que se recusarem poderão ser expulsos de Israel.
"Meu escritório", fala um oficial do Ministério da Imigração, "ficou como um hospício. Centenas de frenéticos imigrantes telefonaram para saber o que estava acontecendo, e o que iria ser feito com eles."
"Meu escritório", fala um oficial do Ministério da Imigração, "ficou como um hospício. Centenas de frenéticos imigrantes telefonaram para saber o que estava acontecendo, e o que iria ser feito com eles."
O ministério, posteriormente, reconheceu que irá efetuar os testes de DNA, mas declarou que será para encontrar imigrantes que não são Judeus segundo as leis Judaicas e nem segundo a Lei do Retorno.
Nestes casos, segundo fontes ministeriais, os imigrantes foram para Israel, após (supostamente) falsificar documentos, não por possuirem ligações Judaicas, mas apenas porque Israel se tornou um confortável lugar para se viver, com uma economia forte...
"Nós queremos ajudar os imigrantes", declarou Tova Ellinson, porta-voz do Ministério do Interior. "Se eles estão aptos a receber a cidadania, então serão bem-vindos. Senão, eles não poderão receber documentos Israelenses.
Em um caso recente, um Ucraniano de 43 anos que estava vivendo em Israel por cerca de um ano, e que servia no exército, foi intimado a fazer o teste de DNA.
O ministério acredita que homens Judeus que tenham sido testados estão aptos para tornarem-se pais. Se não, o imigrante, sua mulher, filhos e netos, ficarão vivendo em Israel ilegalmente.
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Alex Tanzer, que imigrou da Ucrânia para Israel há 20 anos atrás, encabeça um grupo de imigrantes. Ele afirma que Israel precisa efetuar todos os testes para a verificação da Judaidade (pureza racial Judaica) antes de permitir que eles entrem em Israel.
"Ser aceito aqui e então ser obrigado a pagar pelo próprio teste de DNA é ultrajante", ele afirma... "Verificar a Judaidade geneticamente possui implicações horríveis".
1 comentários:
Não há nenhuma raça judaica.
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