quarta-feira, 6 de julho de 2011
Uma Crítica Revisionista do Holocausto ao Pensamento de Deborah Lipstadt (I)
Uma Crítica Revisionista do Holocausto ao Pensamento de Deborah Lipstadt
[O original pode ser lido aqui]
Nota Preliminar: No interesse da imparcialidade e exactidão, o ensaio que se segue foi enviado por e-mail para a Dr. Deborah Lipstadt antes da sua publicação no site CODOH. Ela foi questionada a identificar quaisquer problemas, erros, interpretações erróneas, falsidades, etc. Se tal fosse necessário, estes seriam eliminados ou corrigidos. Paul Grubach e o CODOH não têm qualquer intenção de publicar qualquer material falso ou enganador. Previsivelmente, ela nunca respondeu.
I. A Importância de Deborah Lipstadt
Na sua crítica de 1993 ao movimento Revisionista do Holocausto, Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory [Negando o Holocausto: O Crescente Ataque à Verdade e à Memória], a professora doutorada em Estudos Modernos Judaicos e do Holocausto da Universidade de Emory, Deborah Lipstadt, atacou o historiador Britânico David Irving e acusou-o de ser "um dos porta-vozes mais perigosos para negação de Holocausto". 1 Em resposta, Irving processou Lipstadt e a sua editora, a Penguin UK, por difamação. O julgamento decorreu em Londres, começando em Janeiro de 2000, tendo recebido cobertura mundial, uma vez que os meios de comunicação social caíram sobre a historiografia do Holocausto e a batalha continuada entre as visões tradicionais e revisionistas da tragédia Judaica durante a Segunda Guerra Mundial.
O julgamento acabou em Abril de 2000. Irving perdeu o caso e a vitória de Lipstadt foi notícia de primeira página mundial. No entanto, as implicações do julgamento estavam longe de acabar. Como referiu o historiador Daniel Jonah Goldhag, no The Washington Post’s Book World, "o julgamento foi um acontecimento, coberto pelo mundo inteiro, de substancial importância social e política". 2
O Daily Telegraph de Londres escreveu que o drama passado na sala de tribunal de Irving-Lipstadt fez "para o novo século foi o que o tribunal de Nuremberga ou o julgamento de Eichmann fizeram para as anteriores gerações”.3 “Todos os críticos concordam", realçou a Bookmarks Magazine, "que história de Lipstadt é uma fascinante e importante lição histórica para o registo futuro". 4 O influente Kirkus Reviews alegou que a versão dos acontecimentos de Lipstadt, History on Trial, é um “fascinante e meritório trabalho de história legal - e moral." 5 Mesmo o Primeiro-Ministro contemporâneo de Israel, Ehud Barak, aproveitou o intervalo das reuniões com o Presidente Bill Clinton para elogiar Lipstadt pela sua "importante vitória a favor das pessoas Judias.” 6
Embora o conhecido advogado Alan Dershowitz tenha alegado que a vitória de Lipstadt tinha constituído a derrota mais importante numa sala de tribunal para a "negação" do Holocausto na história recente, Irving não perdeu o seu caso por causa de alguma falha associada ao revisionismo do Holocausto. 7 Por alguma razão, o dissidente historiador Britânico, que se fez representar em tribunal, não é advogado e, mesmo assim, travou um duelo contra uma equipa com muito talento. Mas o que é importante, é que David Irving declarou que não era uma autoridade na tragédia Judaica na Segunda Guerra Mundial nem em revisionismo do Holocausto. De facto, ele admitiu que nem sequer tinha lido um dos mais importantes estudos revisionista sobre o Holocausto - a notável obra de Arthur Butz, “The Hoax of the Twentieth Century”.8
Até mesmo o juiz, o Dr. Charles Gray, salientou nas alegações finais que Irving estava em desvantagem porque não podia interrogar Lipstadt a respeito da sua afirmação de que havia uma conspiração Judia internacional para silenciá-lo. "Irving estava em grandes dificuldades”, realçou o magistrado Britânico, "em apresentar este aspecto do caso pela decisão inesperada dos réus que, com o conhecimento pleno das alegações que Irving fizera sobre a conduta de Lipstadt, não a chamaram para depor e para ser interrogada por Irving. Nem é preciso dizer que os réus foram perfeitamente autorizados a adoptar esta táctica, o que colocou Irving, agindo na sua própria pessoa, em desvantagem". 9
Aos olhos dos meios de comunicação social, Deborah Lipstadt emergiu como uma das autoridades mais importantes do mundo sobre a "negação do Holocausto". As fontes dos meios de comunicação do sistema “endeusaram-na” e ela é agora considerada como uma importante defensora e porta-voz para a comunidade Judia em particular, as forças da "moralidade, paz e justiça" na generalidade. O jornal mais importante do estado da Georgia, o Atlanta Journal Constitution, colocou-a nestes termos: "Na Grã-Bretanha, como nos Estados Unidos, ela tem sido amplamente vista como a defensora do bem contra o inútil David Irving, príncipe das trevas". 10
Em contraste com este quadro bombástico, Lipstadt, numa explosão refrescante de honestidade, sugeriu que ela própria tinha feito muito pouco para merecer este exagerado elogio”. “Durante as entrevistas [na imprensa]", escreveu ela, "vários repórteres comentaram a minha "dignidade" durante o julgamento. Uma vez que eu nada tinha feito e que me tinha remetido ao silêncio, fiquei, de início, perplexa com a sua reacção”. 11
É importante penetrar e analisar o seu pensamento porque ele é o reflexo de um grande e poderoso segmento da comunidade Judaica em particular e dos meios de comunicação social Ocidentais na generalidade - duas identidades que possuem grande poder e influência. Os seus livros e as suas declarações expressam de forma clara a linha ideológica distorcida de pensamento que “justifica” e “legitima” o actual status quo socio-político do mundo actual.
II. A Visão Dogmática de Lipstadt Sobre o Revisionismo do Holocausto e a Sua Recusa de Debate
Uma das afirmações mais importantes de Lipstadt é a de que revisionismo do Holocausto é uma completa parvoíce, semelhante à teoria da Terra-plana, implicando que a sua visão ortodoxa do Holocausto é tão certa quanto o nosso conhecimento da natureza esférica da Terra. Nas suas próprias palavras: "Os argumentos [do revisionismo do Holocausto] fazem tanto sentido como a teoria da Terra-plana". 12
Aqui nós temos um excelente exemplo da falácia da "analogia defeituosa". Como realça o especialista em lógica Alex C. Michalos, esta falha de argumentação é cometida quando as coisas análogas ou comparadas têm mais diferenças do que semelhanças. 13
Além das experiências científicas que podem ser executadas na Terra para demonstrar a natureza esférica da mesma, há fotografias tiradas do espaço. 14 Em contraste, uma das autoridades principais do Holocausto, o historiador Raul Hilberg, admitiu que faltava uma prova científica para a existência das “câmaras de gás de Hitler”. Não existe nenhum autêntico e genuíno relatório de autópsia para mostrar que os Judeus foram mortos com gás tóxico. Ninguém alguma vez produziu fotografias de Judeus a serem gaseados. 15
Como Jean-Claude Pressac (mundialmente reconhecido como uma autoridade nas supostas câmaras de gás de Auschwitz) salientou, nos desenhos técnicos, documentos de construção e ordens de trabalho que traçam a construção e o subsequente uso dos edifícios que supostamente alojaram as "câmaras de gás de Auschwitz", não há nenhuma referência explícita ao uso de câmaras de gás nem Zyklon B para propósitos homicidas. 16 Isto também foi relutantemente admitido no julgamento de Irving-Lipstadt em Londres. 17
Não obstante a captura de literalmente toneladas de documentos Alemães depois da Segunda Guerra Mundial, nenhuma prova documental de uma ordem de guerra de extermínio, plano nem programa foi alguma vez encontrada. Hilberg admitiu o mesmo durante o seu testemunho no julgamento de 1985, em Toronto, do activista Revisionista Ernst Zundel. 18 Lipstadt confirmou que não há nenhuma ordem escrita por Hitler autorizando a destruição dos Judeus. 19
Uma das mais importantes peças de "evidência" tradicionalmente utilizadas para "provar" o "Holocausto" é o testemunho de Rudolf Höß, o comandante de Auschwitz. Lipstadt e Christopher Browning (um proeminente historiador do Holocausto que fazia parte da sua equipa de defesa) admitiram que as confissões de Höß eram incertas, uma vez que ele tinha sido torturado pelos Britânicos para confessar um número fantástico e inacreditável de assassinatos. 20
A Dra. Lipstadt insiste que "a existência do Holocausto não é uma questão de debate". 21 Mas, como nós acabamos de salientar, para negar este ponto de vista está o facto de que falta todo o material fotográfico, documental e científico necessário para provar a versão de Lipstadt sobre o Holocausto.
Lipstadt acrescenta que o revisionismo do Holocausto é tão absurdo quanto teoria da Terra-plana: "No entanto, num contraste dramático com os defensores da Terra-plana, eles [os revisionistas do Holocausto] podem causar uma tremenda dor e agressão". 22 Isto pode ser interpretado como uma admissão implícita de que o revisionismo do Holocausto tem muito mais credibilidade do que ela pretende admitir publicamente. Se o revisionismo do Holocausto é intrinsecamente ridículo e absurdo, o equivalente à teoria da Terra-plana, como é que com apenas um ventilar público do mesmo se pode causar uma "tremenda dor e agressão"? O ventilar público de um sistema de crenças que é intrinsecamente estúpido e patético seria uma oportunidade de ouro para Lipstadt e para os seus colegas exporem o seu absurdo e submeterem os seus proponentes a uma humilhação pública e, por fim, relegarem o movimento Revisionista para o lixo da História.
"Quando eu recebi convites para debater com os negacionistas”, escreveu ela, “recusei, explicando que enquanto muitas coisas sobre o Holocausto estão abertas ao debate, a existência do acontecimento não". 23 Para debater com os cépticos do Holocausto, Lipstadt insistiu, "estaria a dar-lhes uma legitimidade e estatura que eles de modo algum merecem. Elevaria a sua ideologia anti-semita - que é o que é a negação do Holocausto - ao nível da historiografia responsável - que é o que não é". 24
Apesar do que Lipstadt escreve, se as provas mais fortes sobre o Holocausto passam pela opressão e pelas afirmações sobre o Revisionismo de ridículas, evitar o debate não lhe dá credibilidade e respeito. Bem pelo contrário! Trocar argumentos com estes "cépticos” seria uma oportunidade de ouro para Lipstadt expor a sua charlatanice e estupidez. Só se o Revisionismo tiver validade intrínseca ele ganhará estatura por uma audição pública. A recusa da senhora Judia em debater carrega com ela o reconhecimento implícito de que o Revisionismo tem mais legitimidade do que ela quer admitir.
Mesmo que o Revisionismo fosse um puro disparate, o interesse do público continuaria a existir se os meios de comunicação social lhe dessem a devida atenção. A verdade da visão tradicional do Holocausto pode ser provada novamente. Lipstadt já declarou anteriormente que “apenas estava interessada em encontrar a verdade.”25 Se assim for, uma maior e completa percepção da verdade será encontrada com um debate público onde os seus “factos sobre o Holocausto” entrarão em choque com a “ficção negacionista do Holocausto”.
Karl Popper, um proeminente filósofo da ciência, defendia que uma afirmação (uma teoria, uma conjectura) tem o estatuto ou predicado de pertencer à ciência empírica se, e apenas se, for potencialmente capaz.26 Se o Holocausto não pode ser questionado nem debatido e tem que ser cegamente aceite como “facto”, então não é falseável. Se não é falseável, então não é uma teoria científica. A posição de Lipstadt viola os presupostos da boa ciência. A verdadeira teoria científica está aberta à questão e ao debate contínuos.
A agenda de Lipstadt é, acredito, facilmente aparente. O que ela afirma é que devemos aceitar a visão tradicional da doutrina do Holocausto sem qualquer dúvida, a priori. Ela pretende evitar que o público e os meios de comunicação social dêem ouvidos e um tratamento justo ao revisionismo do Holocausto, porque no momento em que o público o fizer, isso levará a um julgamento desfavorável para a sua versão tradicional do Holocausto.
Além disso, a sua posição é contraditória. Ela escreve: “Os negacionistas, defendo eu, deverão se impedidos com uma pesquisa argumental, não com cortes grosseiros da lei.”27 A pesquisa argumental deve incluir o justo e razoável exame dos argumentos do oponente e uma vontade de debater publicamente com o opositor. Recusar o debate com o opositor não é uma “pesquisa argumental”.
Ela continua:: “Os negacionistas…distorcem, falsificam e corrompem os registos históricos e, consequentemente, saem completamente fora dos parâmetros de qualquer debate histórico sobre o Holocausto.”28 Se isto fosse realmente um descrição exacta dos métodos dos “negacionistas do Holocausto” então seria do interesse para Lipstadt e para os seus companheiros historiadores do sistema debaterem-no publicamente, porque isso seria uma oportunidade de ouro para também, publicamente, exporem as suas distorções, falsificações e a sua completa imbecilidade. Seria uma excelente oportunidade para exporem os “negacionistas do Holocausto” como os patetas e impostores que nós, alegadamente, somos. Se os “negacionistas do Holocausto” realmente distorcem, falsificam e corrompem os registos históricos, Lipstadt deveria gostar da ideia de debater com eles, porque isso seria uma oportunidade para ela os expor e ajudar a destruir o movimento revisionista de uma vez por todas.
Apesar de tudo, parece que a “justificação” de Lipstadt em recusar o debate não passa de uma salvação da consciência para uma auto-decepção projectada para esconder o medo e a insegurança no que diz respeito à validade do revisionismo do Holocausto. Na realidade, não deixa de ser um sinal favorável para o revisionismo do Holocausto que alguns dos seus maiores detractores como Deborah Lipstadt recusem o debate. Manda uma mensagem implícita ao grande pública de que o revisionismo do Holocausto tem mais credibilidade do que aquilo que os seus oponentes admitem publicamente.
A sua agenda real foi a colocada descoberto por Kevin MacDonald, professor de Psicologia na Califórnia. No julgamento de Irving-Lipstadt ele salientou: "Eles [o lobby Judaico-Sionismo do Holocausto] pensam…que a sua versão dos acontecimentos deve ser aceite como verdade e que a divergência de alguns desses princípios deve ser vista como inaceitável de qualquer discussão racional". 29
Lipstadt pretende que a sua versão Judaico-Sionista do Holocausto seja aceite como “a verdade” e que toda a discordância ou exame sobre a mesma passe a ser um tabu. Desta forma, a sua visão tradicional do Holocausto deverá se aceite pela sociedade sem qualquer questão. Torna-se assim uma auto-perpectuação.
(Continua)
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