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(Continuação)
III. Serão os Revisionistas do Holocausto Fascistas e Nazis? A Grande Omissão de Lipstadt
Outra das mais importantes máximas de Lipstadt é que o Revisionismo do Holocausto está intimamente ligado à agenda política do neo-fascismo/neo-Nazismo, acrescentando: “Uma das tácticas que os negacionistas usam para atingir os seus fins é camuflar os seus objectivos. Numa tentativa de esconderem o facto de que são fascistas e anti-semitas com uma agenda ideológica específica, eles referem que o seu objectivo é descobrirem falsidades históricas, todas as falsidades históricas.”30
No seu “History on Trial”, Lipstadt faz um esforço considerável para “provar” que o revisionismo do Holocausto é, na sua essência”, um movimento “neo-Nazi.” A este respeito, ela cita o seu advogado de defesa, Richard Rampton: “A ponte entre a negação do Holocausto e a apologia de Hitler para o anti-semitismo é muito fácil de construir, porque que mais pode querer um historiador que é anti-semita do que desculpar Hitler… que mais pode querer do negar o Holocausto?”31
Rampton, mais à frente, acusa David Irving de eliberadamente ignorar ou tentar "afastar o raciocínio" das provas que não servem para os seus preconceitos. Nas suas próprias palavras: “Aquilo que ele [Irving] não gosta, ele ignora .”32 Esta acusação podia muito bem ser aplicada de volta à sua cliente, Deborah Lipstadt.
No seu livro de 1993, “Denying the Holocaust”, ela cita um artigo de um notável especialista em extremismo político, Laird Wilcox.33 Nesse artigo de 1988, Wilcox salienta que, provavelmente, 25% dos revisionistas do Holocausto são apologistas neo-Nazis, o que quer dizer que a maioria, 75%, não o são. Ela tinha que ter conhecimento deste ponto de vista de Wilcox uma vez que ela analisou brevemente o artigo em que ele refere isso. No entanto, porque contradiz a sua afirmação de que o revisionismo do Holocausto é um movimento “fascista/neo-Nazi, acredito que ela o ignorou e falhou na tentativa de o trazer para a atenção dos seus leitores. Deste modo, a acusação de Rampton - de que Irving ignora aquilo que não gosta - vai direitinha para a sua cliente, Deborah Lipstadt.
IV. Criticismo Variado da Visão de Lipstadt da “Solução Final Nazi”
Uma discussão compreensiva da “Solução Final” Nacional Socialista para a Questão Judaica está muito para além dos objectivos deste artigo. No entanto, é necessário que se façam alguns comentários importantes, uma vez que isto é um tópico de discussão nos livros de Lipstadt.
Lipstadt discutiu este assunto entre os historiadores do sistema no que diz respeito particularmente à “Solução Final”. Ela escreveu que “os intencionalistas sustentam que Hitler subiu ao poder com a intenção de assassinar os Judeus e estabeleceram um forte e coerente conjunto de políticas direccionadas para a realização desse objectivo. Por outro lado, os funcionalistas sustentam que a decisão dos Nazis em assassinarem os Judeus não teve origem em qualquer decisão de Hitler, mas foi desenvolvido de uma forma incremental e improvisada". 34 No entanto, em nenhuma parte do “History on Trial” ou em qualquer outra parte (que eu conheça) ela cita a prova do julgamento Irving-Lipstadt que subverte ambos os pontos de vistas.
O Juíz Gray fez esta declaração no seu “Julgamento Final”, a qual Lipstadt não informou os seus leitores de: “Nesta ligação, Irving, no sentido de refutar alegação de que Hitler desenvolveu uma atitude vingativa contra os Judeus nesta (ou em qualquer outra) ocasião, virou a sua atenção para o desejo de Hitler na ocasião em que aplicou uma disposição misericordiosa, quer a nível individual, quer a grupos, de Judeus. Irving exemplificou com a autorização dada por Hitler para que cerca de 70,000 crianças Judias deixassem a Roménia e viajassem para a Palestina. Longerich [um especialista Alemão pertencente à equipa de Lipstadt] concordou que existiram vezes em que Hitler dispensou alguns Judeus de serem deportados ou exterminados.”35
Se a decisão final de Hitler fosse assassinar os Judeus da Europa e limpa-los da face da Europa, porque é que teria autorizado que 70,000 crianças Judias - as sementes para as futuras gerações - escapassem das garras Nacional Socialistas e fossem para a Palestina? São provas como esta que nos levam a questionar as visões tradicionais da Solução Final e que Lipstadt falha em trazê-las à atenção dos seus leitores.
Lipstadt tentou explicar o facto de não existir qualquer documento que prove a existência das infames “câmaras de gás Nazi.” Nas suas próprias palavras: “[Os Historiadores] não, tal como Irving exige, procuram ‘fumo branco’, um documento que prove a existência das câmaras de gás.”36
Isto é muito desconcertante. Vamos presumir que, para o bem do argumento, os historiadores encontravam um autêntico e genuíno documento (ou seja, com estudos forenses a mostrarem que não é uma falsificação), datado entre 1941 e 1945, assinado por Adolf Hitler e que dizia: “Eu, Adolf Hitler, ordeno que todos os Judeus que estejam sob o controlo Alemão sejam assassinados em câmaras de gás.” Se tal documento alguma vez for encontrado, isso será a prova de que os Nacional Socialistas tinham, realmente, uma política (ou, pelo menos, fizeram uma tentativa) para assassinar Judeus em câmaras de gás. Na realidade, os historiadores nunca encontraram um único documento que prove que Hitler tenha ordenado a criação de uma política para a irradiação daquele mal.
Em Outubro de 1939, Hitler ordenou que uma das suas secretárias escrevesse um memorando que contivesse a seguinte ordem: “´Reichsleiter´ Bouhler e o Dr. Brandt são comissionados com a responsabilidade de passarem a possuir a autoridade de médicos especificados, de modo a que, depois de uma avaliação crítica da sua condição, aqueles que forem decretados incuráveis possa-lhes ser concedida uma morte misericordiosa”.37 Aqui temos um documento que prova que Hitler autorizou realmente os doentes incuráveis a serem mortos. Então se existe uma ordem escrita de Hitler autorizando os doentes incuráveis a serem mortos, porque é que não existe uma ordem escrita por Hitler ordenando a morte em massa dos Judeus em câmaras de gás?
Pelo simples facto de não existir um simples, autêntico e genuíno documento do tempo da guerra ordenando a morte em massa dos Judeus em câmaras de gás é uma boa razão para ser céptico da existência das “câmaras de gás Nazis.” (Os “historiadores do sistema” oferecem apenas um conjunto de justificações contorcidas quanto ao porquê de não existir um único documento ordenando a morte em massa de Judeus em câmaras de gás.)
Lipstadt continua. Ela alega que não existe um único documento, mas uma “convergência de evidências” prova a existência de “câmaras de gás Nazis.” Nas suas próprias palavras: “[Os historiadores] procuram um nexo e uma convergência de evidências [para provar a existência de câmaras de gás Nazis].”38
Aqui, Lipstadt apresenta uma já esgotada e falaciosa “convergência de provas evidentes” para a visão tradicional do Holocausto que tem sido refutada pelos revisionistas noutros estudos. O historiador revisionista Mark Weber revelou que podemos utilizar a convergência de evidências para “provar” que os presos foram gaseados em massa no campo de concentração de Dauchau, onde agora é geralmente aceite que, afinal, não houve nenhuns gaseamentos homicidas. 39 Uma convergência de evidências (completa com testemunhos oculares, relatórios de peritos e estudos no local da arma utilizada para o assassinato) podia ser utilizada para "provar" que os Alemães assassinaram prisioneiros em "câmaras de vapor” em Treblinka. 40 Mas, agora, já é aceite que ninguém foi assassinado de tal forma uma vez que esta “convergência de evidências" é inteiramente falsa. Na verdade, a evidência usada para “provar” gaseamentos homicidas em Auschwitz-Birkenau, Treblinka, etc. não é qualitativamente diferente da evidência utilizada para “provar” os míticos gaseamentos em Dauchau e as falsas “câmaras de vapor” de Treblinka. Para uma refutação completa dista "convergência de provas evidentes" eu encaminho o leitor para a análise do académico Revisionista Carlo Mattogno. 41
V. Terá Deborah Lipstadt Características Psicológicas de uma Extremistas?
Dois peritos em extremismo político, o Professor John George e Laird Wilcox, salientaram que uma das características psicológicas de um extremista político é ela defender abertamente padrões duplos e não sentir qualquer culpa do que está a fazer. 42 Como nós veremos nas secções seguintes, Lipstadt aparece exibir esta característica psicológica a respeito da raça e das questões relacionadas com casamentos étnicos inter-raciais. É algo irónico que ela condene os seus oponentes ideológicos de extremistas, quando ela demonstra possuir características proeminentes de um extremista político.
Uma Crítica Revisionista do Holocausto ao Pensamento de Deborah Lipstadt (I)
(Continua)
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