domingo, 17 de julho de 2011

Uma Crítica Revisionista do Holocausto ao Pensamento de Deborah Lipstadt (IV)


(Continuação)





VIII. Deborah Lipstadt e a Sua Conversa Hipócrita Sobre o Casamento Inter-Racial Étnico

Desde que as declarações de Lipstadt sobre o casamento inter-racial racial/étnico reflectiram com exactidão a duplicidade, o engano e a hipocrisia que caracterizam muito bem aquilo que os meios de comunicação Judaicos e não-Judaicos promovem, exige-se uma discussão completa.


Quando questionado por Rampton, advogado de Lipstadt, sobre a sua visão sobre o casamento inter-racial, o historiador Irving declarou: "Eu tenho exactamente a mesma atitude que ela [Lipstadt]... Acredito em Deus e na maneira em que ele manteve as raças da forma como as construiu". 63


Em resposta, Lipstadt escreveu: "Assim que Irving disse isso, a minha pulsação acelerou de raiva. Isso não era a minha visão. Eu fiquei profundamente incomodada pelo casamento inter-racial entre Judeus e não-Judeus porque ameaçava continuidade Judaica. A cor ou a etnicidade eram completamente irrelevantes para mim". 64 Ela ainda acrescentou ter ficado decepcionada por nada ter sido feito para esclarecer a sua posição sobre o casamento inter-racial no julgamento, e que as ideias falsas continuaram a boiar em redor sobre esse assunto. 65


Se a etnicidade fosse completamente irrelevante para ela, e se continuidade Judia fosse a sua única preocupação, então nós devíamos esperar que ela tivesse adoptado a seguinte política: é aceitável para os Judeus casar com não-Judeus de qualquer cor ou grupo étnico, desde que o companheiro não-Judeu adopte a religião Judaica e os costumes culturais Judaicos. Mas ela não adoptou esta política; ela opõem-se categoricamente ao casamento inter-racial - ponto final. Como o jornalista Judeu Dan Gutenplan salientou: “Foi difícil não nos sentir-mos enjoados ao ouvirmos Rampton interrogando Irving sobre a sua atitude perante o ‘casamento inter-racial’ - favorável ao que foi referido por Lipstadt, que escreveu, 'Nós [Lipstadt e os seus companheiro Judeus] sabemos contra quem lutamos: anti-semitismo e assimilação [de Judeus e não-Judeus], casamento inter-racial [entre Judeus e não-Judeus] e quem tenta agredir Israel." 66


Além do mais, ela pode não estar a revelar o que é que ela realmente sente sobre o casamento inter-racial entre Judeus e não-Judeus. Como o autor Judeu Ellen Jaffe McClain salientou em Embracing the Stranger: Intermarriage and the Future of the American Jewish Community [Abraçar o Estranho: O casamento Inter-Racial e o Futuro da Comunidade Judaica Americana], Lipstadt, simplesmente, é categoricamente oposta ao casamento inter-racial entre Judeus e não-Judeus: "Embora as pessoas gostem de Deborah Lipstadt, o professor da Universidade de Emory que escreveu e leccionou muito tempo sobre a negação de Holocausto, exortou os pais Judeus somente a dizer não ao casamento inter-racial, da mesma maneira que eles esperam que as suas crianças não tomem drogas, uma grande maioria de pais (entre os quais alguns rabinos) não se podem opor ao casamento inter-racial [entre Judeus e não-Judeus] como um princípio operativo estrito". 67 De acordo com isto, ela não está só “profundamente incomodada” pelos casamentos inter-raciais entre Judeus e não-Judeus - ela detesta.

Há mesmo evidências dentro do “History on Trial” que sugerem que Lipstadt pode estar enganada quando alega que "a etnicidade é completamente irrelevante para ela". Nas páginas 12 e 13, ela condena implicitamente a política da antiga União Soviética na questão do Holocausto, por causa da recusa da URSS em validar o conceito de uma "etnicidade Judia" identificando as vítimas do Holocausto como Judeus. Nas suas próprias palavras: "Ter identificado as vítimas [do Holocausto] como Judeus teria validado a noção de etnicidade, um conceito contrário à ideologia Marxista".

Vamos então tentar perceber bem isto. Ela condena implicitamente os Soviéticos pela sua recusa em validar o conceito de "etnicidade Judia". (O leitor é incentivado a ler as páginas 12 e 13 e ver por si que isto está correcto). No entanto, quando serve os seus propósitos ideológicos condenar David Irving e evitar a saída do seu dilema, na página 182, ela alega que "a etnicidade é completamente irrelevante para ela".

Há mais provas que ela talvez esteja enganada quando alega que "a cor e a etnicidade são completamente irrelevante para ela". O Dr. Oren Yiftachel, um professor Israelita da Universidade de Ben-Gurion salientou que Israel não é uma democracia no sentido em que actualmente esta é entendida no Ocidente. Em vez disso, é uma "etnicocracia” - uma terra controlou e designada pela etnicidade. Nas suas próprias palavras: "O regime Israelita é dominado por e para um único grupo étnico numa realidade multi-étnica. Factores que fazem de Israel uma “etnicocracia”: 1) a imigração para o Estado Judaico é restringida apenas a Judeus. Existem aproximadamente 2,5 milhões Palestinianos deslocados que não são autorizados a migrar para Israel; 2) o serviço militar é estabelecido de acordo com a etnicidade; 3) o controlo económico é baseado na raça, religião e etnicidade; 4) O regime da terra do país implica a transferência da posse de terra numa direcção, dos Árabes para o controlo Judeu, mas nunca o contrário". 68

Se a etnicidade é completamente irrelevante para ela, então porque é que ela se identifica apaixonadamente com o apartheid de Israel - um Estado baseado no princípio de que o grupo étnico Judaico é para ser conservado para todo o sempre, e é para permanecer separado e dominante sobre os não-Judeus dentro do Estado?

Lipstadt pode ter feito esta declaração - "a cor e a etnicidade são completamente irrelevantes para mim" - para ir de encontro às necessidades de propaganda do momento. Isso é, "refutar" a alegação de David Irving e esconder os seus fortes sentimentos fortes de racismo Judeu. As suas afirmações não parecem reflectir os seus verdadeiros sentimentos.

O trabalho de Deborah Lipstadt contém falácias, afirmações aparentemente falsas, omissões e chamadas defeituosas para julgamento que são perfuradas com um padrão duplo hipócrita.


IX. A Declaração de Encerramento

O trabalho de Deborah Lipstadt contém falácias, afirmações aparentemente falsas, omissões e julgamentos defeituosos, onde se acrescenta um hipócrita padrão duplo.

Uma questão permanece: porque é que Deborah Lipstadt não testemunhou no julgamento de Irving-Lipstadt? Ela salientou que Rampton era contra colocá-la como testemunha. Nas suas próprias palavras: "Se vamos a julgamento, provavelmente não a colocarei no banco das testemunhas. Você está a ser processada pelo que escreveu. Tê-la como testemunha não fará avançar o nosso caso. Ele só desviará a atenção do juiz do foco principal, David Irving". 69

Ela então acrescenta que "de acordo com a lei Britânica, Irving não podia obrigar-me a testemunhar. Escutei Rampton com uma mistura de emoções. Fiquei aliviada por não ter que ser interrogada por um homem cujas opiniões eu abominei e que certamente usaria a oportunidade de me interrogar como uma forma de ‘ganhar pontos’ pelo mal que me tinha feito. Ao mesmo tempo, fiquei decepcionada por não poder expressar directamente o meu desprezo por ele. Eu temi que as pessoas pensassem que eu estava com medo de o enfrentar".
No mesmo estilo, ela acrescenta: "…Fui preocupada de termos cometido um erro táctico, permitindo que Irving me retratasse não apenas como alguém com medo de o enfrentar, mas também como alguém com algo a esconder". 70 Suspeitamos que Rampton, sendo o advogado astuto que ele é, deve ter percebido que tudo podia acabar num desastre total se Lipstadt fosse interrogada por Irving. Ele podia ter apanhado Lipstadt nos hipócritas padrões duplos, falácias, omissões, má lógica, etc,
que nós mostramos aqui.

Um dos peritos da equipa de defesa de Lipstadt, o Dr. Richard Evans, foi citado dizendo: "Irving é, essencialmente, um ideólogo que usa a história…para promover os seus próprios propósitos políticos.” 71 Será que devemos tirar o nome de David Irving da sentença e colocar o de Deborah Lipstadt?

Ela admite que Evans possa "ter pensado que ela era uma mulher Judia americana exagerada que era mais ideóloga do que historiadora receptiva a novas ideias". 72 Um "ideólogo" é aquele que promove um conjunto de ideias, distorcidas e falsas no seu seio principal, que serve as necessidades políticas, sociais e psicológicas de uma elite poderosa. Baseando-nos naquilo que foi revelado neste ensaio, Deborah Lipstadt podia ser descrita como uma ideóloga Sionista?

John Keegan, um proeminente intelectual Britânico fez este comentário muito convincente: "A professora Lipstadt…parece aliviada de uma forma como apenas um hipócrita politicamente correcto pode ser. Poucos historiadores já tinham ouvido falar dela antes deste caso. A maioria não quererá ouvir falar dela outra vez". 73 Será Deborah Lipstadt uma ideóloga Sionista que opera com uma hipócrita dualidade de critérios? Eu deixarei ao leitor esse juízo. No amanhecer de uma nova era da razão, os livros de Lipstadt irão, acredito, marcar posição como um testamento à corrupção política, moral e ideológica que, actualmente, impregna a Sociedade Ocidental.


Notas:

1. Deborah E. Lipstadt, Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory (The Free Press, 1993), p. 181, passagens.
2. Ver Daniel Jonah Goldhagen, análise do livro de Deborah Lipstadt, History on Trial no The Washington Post’s Book World. Online: http://www.amazon.com/gp/product/product-description/0060593768/ref=dp_nav_1/104-4071788-3073504?%5Fencoding=UTF8&n=283155&s=books.
3. Citado na sobrecapa do livro de Deborah Lipstadt, “History on Trial: My Day in Court With David Irving” (Harper-Collins, 2005).
4. Online. Para a URL, ver nota 2.
5. Ibid.
6. Lipstadt, History on Trial, p.278.
7. Ibid, p.304.
8. Comunicação pessoal a Paul Grubach.
9. Ver The Hon. Mr. Justice Gray, “Judgment to be Handed Down on Tuesday, 11 de Abril de 2000, Between David John Caldwell Irving and Penguin Books Limited, Deborah Lipstadt.” Parágrafo 3.7.
10. Lipstadt, History on Trial, p. 268.
11. Ibid, p.269.
12. Ibid, pp. 16, 301.
13. Alex C. Michalos, Improving Your Reasoning (Prentice-Hall, Inc., 1970), pp.109-110.
14. Irving Copi, Introduction to Logic, 5ª Edição, (Macmillan, 1978), pp.486-491.
15. The Sault Star (Canadá), “Scientific evidence of Holocaust missing,” 18 de Janeiro de 1985, p.A11; Ver testemunho de Hilberg em Barbara Kulaszka, ed., Did Six Million Really Die? Report of the Evidence in the Canadian “False News” Trial of Ernst Zundel - 1988 (Samisdat, 1992), p. 39. Online: http://zundelsite.org/english/dsmrd/dsmrd09hilberg.html. Jean-Claude Pressac, Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers (Beate Klarsfeld Foundation, 1989), p.429. Online: http://www.mazal.org/Pressac/Pressac0429.htm16. Pressac, p.429. Online: http://www.mazal.org/Pressac/Pressac0429.htm.
17. Ver Paul Grubach, “Convergence of Evidence: Reflections on the Irving-Lipstadt Affair,” The Revisionist. Online: http://www.codoh.com/revisionist/tr09irving.html.
18. Barbara Kulaszka, ed., Did Six Million Really Die? Report of the Evidence in the Canadian “False News” Trial of Ernst Zundel - 1988 (Samisdat, 1992), pp.24-25. Online: http://zundelsite.org/english/dsmrd/dsmrd09hilberg.html.
19. Lipstadt, Denying the Holocaust, pp.127-128.
20. Vanity Fair, Dezembro de 1993, p.117.
21. Lipstadt, Denying the Holocaust, p.1.
22. Lipstadt, History on Trial, p.301.
23. Ibid, p.18.
24. Lipstadt, Denying the Holocaust, p.1.
25. Vanity Fair, Dezembro de 1993, p.117.
26. The Encyclopedia of Philosophy, 1967 ed., s.v. “Karl Raimund Popper,” by Anthony Quinton.
27. Lipstadt, History on Trial, p.xx.
28. Ibid, p.25.
29. Ibid, p.158.
30. Lipstadt, Denying the Holocaust, p.4.
31. Lipstadt, History on Trial, p.260. Er também declarações de Rampton, p.259.
32. Ibid, p.259.
33. Ver Lipstadt, Denying the Holocaust, p.187. O artigo referido é Laird Wilcox, “The Spectre Haunting Holocaust Revisionism, “ Revisionist Letters (Primavera de 1989). Online: http://www.codoh.com/revisionist/letters/rlspectre.html.
34. Lipstadt, History on Trial, p. 23.
35. Ver Hon. Justice Mr. Gray, Parágrafo 5.209.
36. Lipstadt, History on Trial, p.133.
37. Ver Raul Hilberg, The Destruction of the European Jews: Student Edition (Holmes & Meir, 1985), pp. 225-226.
38. Lipstadt, History on Trial, p. 133.
39. Ver o vídeo “The Weber-Shermer Holocaust Debate: The Holocaust Story in the Crossfire.” Disponível online em: http://store.noontidepress.com/. Ver também Pat N. Mason, Jr. , "Exchanging Views on the Holocaust: Debating the Undebatable: The Weber-Shermer Clash," The Journal of Historical Review, Janeiro/Fevereiro de 1996, p.30.
40. Ver Paul Grubach, “Convergence of Evidence: Reflections on the Irving-Lipstadt Affair,” The Revisionist. Online: http://www.codoh.com/revisionist/tr09irving.html.
41. Carlo Mattogno, “’Denying History’?—Denying Evidence!: The Phony ‘Convergence of Evidence’ to ‘Prove’ the ‘Holocaust,’” The Revisionist, Setembro de 2005, Vol. 3, No. 1, pp. 9-44.
42. Ver a discussão em Michael Shermer and Alex Grobman, Denying History: Who Says the Holocaust Never Happened and Why Do They Say It? (University of California Press, 2000), p.88.
43. Lipstadt, History on Trial, p.283.
44. Ibid, p.3.
45. Ibid, p.5.
46. Ibid, p.6
47. Ibid, p.6.
48. Ibid, p.9.
49. Ver o estudo do académico Israelita Dr. Uri Davis, Israel: An Apartheid State (Zed Books Ltd., 1987).
50. George W. Ball e Douglas B. Ball, The Passionate Attachment: America’s Involvement with Israel, 1947 to the Present (W. W. Norton & Company, 1992), p. 29.
51. Ibid, p.65.
52. Mark Lavie, “Barrier Meant to Ensure Jewish Majority,” Associated Press Release, 11 de Julho de 2005. Online: http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?file=/n/a/2005/07/11/international/i073139D24.DTL
53. Kevin MacDonald, The Culture of Critique: An Evolutionary Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political Movements (Praeger, 1998).
54. Ibid, pp. 255-257.
55. MacDonald, passagens.
56. Lipstadt, History on Trial, pp.151-159.
57. Lipstadt, Denying the Holocaust, p.144; Denying History, p.17.
58. Robert Jan van Pelt, The Case For Auschwitz: Evidence From the Irving Trial (Indiana University Press, 2002).
59. Ibid, p.70.
60. Ibid.
61. Ibid, p.6.
62. Liat Collins, “From the Ashes,” The International Jerusalem Post, 4 de Fevereiro de 2005, p. 3.
63. Lipstadt, History on Trial, p.182.
64. Ibid.
65. Ibid.
66. Lipstadt citada em D.D. Guttenplan, The Holocaust On Trial (W. W. Norton & Company, 2001), p.209.
67. Ellen Jaffe McClain, Embracing the Stranger: Intermarriage and the Future of the American Jewish Community (Basic Books, 1995), p.18.
68. Washington Report on Middle East Affairs, Julho/Agosto de 1999, p. 120.
69. Lipstadt, History on Trial, p.53.
70. Ibid, p.89.
71. Ibid, p.43.
72. Ibid, p.67.
73. Ibid, p.282.


Uma Crítica Revisionista do Holocausto ao Pensamento de Deborah Lipstadt (I)

Uma Crítica Revisionista do Holocausto ao Pensamento de Deborah Lipstadt (II)

Uma Crítica Revisionista do Holocausto ao Pensamento de Deborah Lipstadt (III)

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