quarta-feira, 7 de maio de 2008

A Legalização das Equipas de Tortura

No dia 2 de Dezembro de 2002, Donald Rumsfeld, o secretário da Defesa dos EUA, aprovou um "memorando de acção" elaborado por William Haynes, o Conselheiro General do Pentágono, denominado ‘Técnicas de Contra-Resistência’. Os "resistentes” eram os detidos Taliban e da Al-qaeda detidos pelo Exército dos EUA na Baía de Guantánamo.

O memorando tinha quatro apêndices. Uma parte dividia em três categorias as "técnicas" a serem usadas quando os métodos tradicionais fracassavam. Estes dividiam-se em "gritos e enganos" (categoria I), isolamento, humilhação, privação do sono, posições de tensão, posição fixas prolongadas e sessões de interrogatório 20 horas (categoria II). A Categoria III aplicava algo mais recalcitrante: Contacto físico "leve" - definido como encosto ou empurrão, em vez da estalada ou murro - assim como asfixia simulada, com a utilização de água. Muitas destas técnicas derivavam do SERE (Survival, Evasion, Resistance and Escape - Sobrevivência, Evasão, Resistência e Fuga), o treino que soldados Americanos faziam para resistir aos interrogatórios. Haynes recomendou que Rumsfeld aprovasse 15 das 18 técnicas. Com a excepção do contacto físico leve, a aprovação da categoria III foi retida "por uma questão de política". [leia a notícia na íntegra]

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