Motivos profissionais obrigaram-me a afastar-me mais uns dias e tornou-se complicado a actualização do blogue. Mas estou de volta!
Ao contrário do que defendem os crentes afirmacionistas, tudo em História deve ser questionado e devem ser muito bem vindos todos os novos dados, abordagens, estudos e análises. Isto porque aquilo que hoje se pensa ser um "dado absoluto e inquestionável", amanhã já pode não o ser. A VERDADE NÃO TEME A INVESTIGAÇÃO! Esta notícia é um exemplo disso. Será este mais um caso e um exemplo de "negacionismo"?
Vamos passar ao tema do 'post' propriamente dito.
A 1 de Setembro de 1939, há cerca de 70 anos, o Exército alemão cruzava a fronteira Polaca. A 3 de Setembro, a Grã-Bretanha declarava-lhe guerra. Seis anos as tarde, 50 milhões de Cristãos e Judeus tinham morrido. A Grã-Bretanha estava destroçada e falida, a Alemanha numa autêntica ruína fumegante. A Europa tinha sido palco do maior local de combate assassino alguma vez conhecido pelo homem e os civis sofreram horrores piores do que os soldados.
Até Maio de 1945, o Exército Vermelho ocupou todas as grandes capitais da Europa Central: Viena, Praga, Budapeste, Berlim. Uma centena de milhões de Cristãos ficaram sob o tacão de uma das tiranias mais bárbaras da história: o regime Bolchevique de um dos maiores terroristas, Joseph Stalin.
Que motivos poderiam justificar tais sacrifícios?
A guerra Germano-Polaca tinha sido originada por uma disputa sobre uma cidade do tamanho de Ocean City, Maryland, no Verão. Danzig, com 95 por cento da população Alemã, tinha sido retirada à Alemanha com o Tratado de Versalhes, em violação do princípio de Woodrow Wilson da auto-determinação. Até mesmo os líderes Britânicos defendiam que Danzig deveria ser devolvida.
Por que é que Varsóvia não negociou com Berlim, que sugeriu uma oferta de compensação no território Eslovaco? Porque os Polacos tinham uma garantia de guerra da Grã-Bretanha que, em caso de ataque da Alemanha, a Grã-Bretanha e o seu império viriam em seu socorro.
Mas por que é que a Grã-Bretanha mantinha uma garantia de guerra não solicitada para com uma junta de coronéis Polacos, dando-lhes o poder de arrastar a Grã-Bretanha para uma segunda guerra com a nação mais poderosa da Europa?
Danzig era merecedora de uma guerra? Ao contrário dos 7 milhões de “Hong Kongese” os quais os Britânicos fizeram renderem-se a Pequim, que não queriam ir, o “Danzigers” estavam a pedir para voltarem para a Alemanha.
Aqui vem a resposta: a garantia de guerra não era sobre Danzig, ou até mesmo sobre a Polónia. Era sobre o imperativo moral e estratégico de "parar Hitler” depois dele ter mostrado, ignorando o pacto de Munique e passando por cima da Checoslováquia, que estava pronto para conquistar o mundo. E esta besta Nazi poderia ser autorizada a fazer isso.
A ser verdade, um ponto justo. Os Americanos, afinal, estavam preparados para utilizar bombas atómicas para manter o Exército Vermelho longe do Canal. Mas onde está a prova de que Adolf Hitler, cujas vítimas, em Março de 1939, eram uma pequena fracção, comparadas com as do general Pinochet ou as de Fidel Castro, e preparava para conquistar o mundo?
Leia o artigo na íntegra aqui.
Esta análise de Pat Buchanan mostra bem que existem ainda muitos pormenores que escapam à historiografia oficial. Que a análise dos factos históricos está, por vezes, repleta das mais variadas interpretações já nós sabemos - vejam como aqui os "danos colaterais" podem também ser vistos como uma outra forma de "terrorismo". Resta saber se esse "fechar de olhos" da historiografia oficial a outras interpretações da história defende ou não outros interesses para além da verdade histórica. Os exemplos da censura acontecem todos os dias e é de louvar a coragem de alguns em furar o cerco da nova inquisição.
Ao contrário do que defendem os crentes afirmacionistas, tudo em História deve ser questionado e devem ser muito bem vindos todos os novos dados, abordagens, estudos e análises. Isto porque aquilo que hoje se pensa ser um "dado absoluto e inquestionável", amanhã já pode não o ser. A VERDADE NÃO TEME A INVESTIGAÇÃO! Esta notícia é um exemplo disso. Será este mais um caso e um exemplo de "negacionismo"?
Vamos passar ao tema do 'post' propriamente dito.
A 1 de Setembro de 1939, há cerca de 70 anos, o Exército alemão cruzava a fronteira Polaca. A 3 de Setembro, a Grã-Bretanha declarava-lhe guerra. Seis anos as tarde, 50 milhões de Cristãos e Judeus tinham morrido. A Grã-Bretanha estava destroçada e falida, a Alemanha numa autêntica ruína fumegante. A Europa tinha sido palco do maior local de combate assassino alguma vez conhecido pelo homem e os civis sofreram horrores piores do que os soldados.
Até Maio de 1945, o Exército Vermelho ocupou todas as grandes capitais da Europa Central: Viena, Praga, Budapeste, Berlim. Uma centena de milhões de Cristãos ficaram sob o tacão de uma das tiranias mais bárbaras da história: o regime Bolchevique de um dos maiores terroristas, Joseph Stalin.
Que motivos poderiam justificar tais sacrifícios?
A guerra Germano-Polaca tinha sido originada por uma disputa sobre uma cidade do tamanho de Ocean City, Maryland, no Verão. Danzig, com 95 por cento da população Alemã, tinha sido retirada à Alemanha com o Tratado de Versalhes, em violação do princípio de Woodrow Wilson da auto-determinação. Até mesmo os líderes Britânicos defendiam que Danzig deveria ser devolvida.
Por que é que Varsóvia não negociou com Berlim, que sugeriu uma oferta de compensação no território Eslovaco? Porque os Polacos tinham uma garantia de guerra da Grã-Bretanha que, em caso de ataque da Alemanha, a Grã-Bretanha e o seu império viriam em seu socorro.
Mas por que é que a Grã-Bretanha mantinha uma garantia de guerra não solicitada para com uma junta de coronéis Polacos, dando-lhes o poder de arrastar a Grã-Bretanha para uma segunda guerra com a nação mais poderosa da Europa?
Danzig era merecedora de uma guerra? Ao contrário dos 7 milhões de “Hong Kongese” os quais os Britânicos fizeram renderem-se a Pequim, que não queriam ir, o “Danzigers” estavam a pedir para voltarem para a Alemanha.
Aqui vem a resposta: a garantia de guerra não era sobre Danzig, ou até mesmo sobre a Polónia. Era sobre o imperativo moral e estratégico de "parar Hitler” depois dele ter mostrado, ignorando o pacto de Munique e passando por cima da Checoslováquia, que estava pronto para conquistar o mundo. E esta besta Nazi poderia ser autorizada a fazer isso.
A ser verdade, um ponto justo. Os Americanos, afinal, estavam preparados para utilizar bombas atómicas para manter o Exército Vermelho longe do Canal. Mas onde está a prova de que Adolf Hitler, cujas vítimas, em Março de 1939, eram uma pequena fracção, comparadas com as do general Pinochet ou as de Fidel Castro, e preparava para conquistar o mundo?
Leia o artigo na íntegra aqui.
Esta análise de Pat Buchanan mostra bem que existem ainda muitos pormenores que escapam à historiografia oficial. Que a análise dos factos históricos está, por vezes, repleta das mais variadas interpretações já nós sabemos - vejam como aqui os "danos colaterais" podem também ser vistos como uma outra forma de "terrorismo". Resta saber se esse "fechar de olhos" da historiografia oficial a outras interpretações da história defende ou não outros interesses para além da verdade histórica. Os exemplos da censura acontecem todos os dias e é de louvar a coragem de alguns em furar o cerco da nova inquisição.
2 comentários:
A Segunda Grande Guerra foi minuciosamente preparada. Desde a recuperação económica espectacular da Alemanha sob Hitler até às contendas com a Polónia. Tudo foi previsto.
Cuidado... Olha que os "crentes" vão acusar-te de qualquer coisa ;)
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