Na Europa é moda conservadora ser "cautelosamente" antimuçulmano.
Thilo Sarrazin tem 65 anos, e fez uma carreira burocrática que pode ser chamada de exemplar. Descendente de franceses (daí o nome, Sarrazin, parecido com Sarrasin, “Sarraceno”), Thilo foi alto funcionário da Deutsche Bahn (Empresa Ferroviária), foi Ministro das Finanças (nós diríamos Secretário) da Câmara (aqui Senado) de Berlim, trabalhou para o governo federal, e faz pouco tempo foi indicado para o Conselho Diretor do Bundesbank, Banco da República, o Banco Central alemão. Além disso, há tempos é filiado ao SPD, o Partido Social Democrata alemão, que é descrito na mídia convencional como de “centro-esquerda”.
Faz tempo que Sarrazin é uma figura conhecida por suas declarações bombásticas e conservadoras. Já disse, por exemplo, que um dos “desafios” de Berlim são os membros da “geração de 68”, assim como o “desleixo” dos berlinenses quanto à vestimenta e a aparência.
Entretanto, tornou-se mais conhecido por suas declarações contra a imigração estrangeira, particularmente a dos muçulmanos, e em especial, a dos turcos – e seus descendentes. Freqüentemente acusou-os de “resistirem à integração” e de, por isso, resistirem também à educação. Criticou-os também por não terem iniciativa, por serem importantes economicamente apenas no “setor de frutas e verduras”, de não contribuírem com “mais-valia” (sic) para o Estados alemão, de passarem tempo demais recebendo seguro-desemprego, etc.
Esse comportamento já lhe valeu problemas. Teve de abdicar da pretensão de ser vice-presidente do Banco, teve seu gabinete invadido por estudantes. Tornou-se, enfim, uma figura polêmica, conhecida e reconhecida por opiniões bizarras.
Agora, porém, Sarrazin atravessou o Rubicão, provocando uma chusma de críticas e declarações veladas de apoio, mesmo que parcial, às visões que levanta.
Sarrazin acaba de lançar um livro – Deutschland schafft sich ab – A Alemanha se autodestroi – onde avança teses (que lembram as versões mais conservadoras do malthusianismo sobre a proliferação dos mais pobres) segundo as quais a Alemanha está submergindo diante das altas taxas de natalidade dos imigrantes muçulmanos – novamente os turcos em particular.
Para ele também a mixagem entre essas populações “recém-chegadas” e os “autóctones” está produzindo um crescente “emburrecimento” do país, pelo pouco interesse e fraco desempenho dos imigrantes e seus descendentes em termos escolares.
[Podem continuar a ler aqui]
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Existe um grande problema com imigrantes que trazem para o país de destino altas taxas de natalidade. Nos países de origem, a alta taxa de natalidade pode ser compreensível por causa da alta mortalidade infantil e porque as crianças são colocadas a trabalhar desde cedo. Mas quando se traz este costume para a Europa, é o descalabro.
---> As mais variadas ocorrências... não são uma surpresa... porque, hoje em dia, a Europa é dominada por uma 'Política à Hitler':
1-> Uma desesperada 'Fuga para a Frente'... para a implosão!...
{nota: só os Parvos-à-Sérvia é que acreditam que os futuros/novos dominadores demográficos da região... irão preservar a antiga Identidade}
2-> Teorias (vulgo intolerância) para negar o Direito à Sobrevivência de outros!...
ANEXO:
SEPARATISMO-50 NA EUROPA
---> Sim, quem quiser ficar à mercê do pessoal (africanos, islâmicos, etc) que anda numa corrida demográfica pelo controlo de novos territórios... QUE FAÇA BOM PROVEITO: tchau!....; todavia, pelo legítimo Direito à diferença:
TODOS DIFERENTES!!! TODOS IGUAIS!!!
--- Isto é, TODOS os Povos Autóctones do Planeta Terra:
-> Inclusive os de 'baixo rendimento demográfico' (reprodutivo)!...
-> Inclusive os economicamente pouco rentáveis!...
devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no Planeta!!!
Enviar um comentário