Cossiga foi eleito presidente do Senado italiano em Julho de 1983 antes de ganhar as eleições de 1985 e ter sido eleito presidente do país.
Cossiga ganhou o respeito dos partidos da oposição como sendo um espécime duma espécie rara – um político honesto – e liderou o rumo do país durante sete anos, até 1992.
A tendência de Cossiga falar demais irritou o sistema político italiano e o mesmo foi forçado a demitir-se depois de revelar a existência da Operação Gládio, bem como a sua participação na mesma – uma operação encoberta sob os auspícios da OTAN que levou a cabo diversos atentados por toda a Europa nos anos 60, 70 e 80.
A especialidade da Gládio era levar a cabo “operações de falsa bandeira”, ataques terroristas cujas culpas da autoria eram atribuídas à oposição interna e geopolítica.
As revelações de Cossiga contribuirão para uma investigação parlamentar da Gládio em 2000 no decorrer da qual se tomou conhecimento de que os ataques desta eram supervisionados pelo aparato dos serviços secretos dos EUA.
Em Março de 2001 o agente da Gládio, Vencenzo Vinciguerra, testemunhou sob juramento que “Tínhamos que atacar civis, o povo, mulheres, crianças, pessoas inocentes, desconhecidos que nada tinham a ver com a política. A razão era simples: forçar… a opinião pública a virar-se para o Estado e exigir maiores medidas de segurança.”
As novas revelações de Cossiga foram publicadas no mais antigo jornal da Itália, Corriere della Será. Reproduzimos uma tradução em bruto.
“[O Bin Laden supostamente confessou] o ataque da Qaeda em Setembro às duas torres de Nova Iorque, afirmando ter sido o autor do ataque de dia 11, enquanto que todos os serviços secretos da América e da Europa… sabem actualmente que o desastroso ataque foi planeado e realizado pela CIA americana e pela Mossad com o auxílio do mundo sionista com o propósito de acusar os países árabes de modo a induzirem os poderes ocidentais a participarem nos ataques ao Iraque e ao Afeganistão.”
Cossiga exprimiu pela primeira vez as suas dúvidas acerca do 11 de Setembro em 2002, e é citado no livro de Webster Tarpley como tendo dito que “O responsável por trás dos ataques deve ter uma mente sofisticada, deve também ter ao seu dispor muitos meios que lhe tenham permitido não só recrutar kamikazes fanáticos mas também pessoas altamente qualificadas. Digo mais: tal não seria possível sem infiltrações no pessoal de responsável pelos radares e pela segurança de voo.”
Vindo de um respeitado ex cabeça de Estado, as afirmações de Cossiga acerca dos ataques de 11 de Setembro terem sido um acto interno e que isso é do conhecimento geral no seio de todas os serviços secretos do mundo, é muito improvável que tal seja mencionado em qualquer órgão de comunicação social do sistema, uma vez que tal como outros ex funcionários governamentais sóbrios, militares, profissionais da força aérea aos quais se juntam centenas de professores e de intelectuais – o mesmo não pode ser descartado como sendo mais um maluquinho das teorias da conspiração. [leia esta notícia na integra]
2 comentários:
MUITO INTERESSANTE. SE É VERDADE OU NÃO O QUE SE ESCREVEU É OUTRA COISA...
MAS INTERESSANTE E POLÉMICO.
JÁ AGORA PODEM LER MAIS ALGUMA COISA SOBRE TERRORISMO NO BLOG:
WWW.FEBREAMARELA.BLOGSPOT.COM
BOM TRABALHO!
Isto é mais um exemplo de que não há "verdades históricas".
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