quarta-feira, 21 de maio de 2008

O Japão Não se Rendeu em "1945"

O autor da “história-alternativa” Robert Conroy, cujo romance 1945 é finalista para o prémio deste ano do ‘Sidewise Award’, referiu que o seu livro é baseado em factos verídicos e muito perto daquilo que quase esteve para acontecer no fim da Segunda Guerra Mundial.
"Imediatamente a seguir aos ataques a Hiroshima e Nagasaki, [o Imperador Japonês] Hirohito convenceu os militares Japoneses a renderem-se, mas havia um golpe para prevenir a rendição e começar uma luta até à morte," referiu Conroy numa entrevista. "O golpe quase que prosperou. Em 1945 acaba mesmo por prosperar".


O romance usa os planos reais desenvolvidos pelos Estados Unidos para invadir o Japão e que tinham sido desenvolvidos separadamente do programa da bomba atómica. "A invasão teria apontado a ilha acidentada de Kyushu, que teria sido defendida por meio milhão de Japoneses", acrescentou Conroy. "As ramificações políticas estão também referidas, assim como a vida na linha da frente, onde a população se encontrava mesmo inquieta". Pode continuar a ler aqui e encomendar o livro aqui.

1 comentários:

Diogo disse...

Pois não. Rendeu-se muito antes:

Exposta a recusa pelos Estados Unidos da oferta de paz [do Japão] há 7 meses atrás


O artigo de Trohan revelou como dois dias antes da partida de Roosevelt para a Conferência de Yalta, que teve lugar a 4 de Fevereiro de 1945, o presidente recebeu um memorando de quarenta páginas do general Douglas MacArthur descrevendo cinco propostas diferentes de altas autoridades japonesas a oferecer os termos da rendição que eram virtualmente idênticos àqueles que foram mais tarde ditados pelos Aliados aos japoneses em Agosto de 1945.

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