(Continuação)
5 - A CAMINHO DE MAUTHAUSEN
VO - Percorreu os 315 quilómetros entre Gross-Rosen e Mauthausen, perto de Linz, na Áustria, com o pé gangrenado e sem sapatos. Só um pedaço de tecido a proteger a pele e o pau de vassoura a servir de bengala. Morreram 1200 prisioneiros pelo caminho. Ele não.
NV - "Com uma infecção tão grande, teria sido uma grande sorte sobreviver", questiona Walters. O autor duvida da gravidade do ferimento. O caça-nazis garante que chegou a Mauthausen em Fevereiro de 1945, depois de ter sido dado como morto e transportado no meio de corpos. Outros presos descobriram-no com vida e levaram-no para a enfermaria dos moribundos. Terá ficado internado até Maio, data da libertação. Por essa altura a gangrena tinha-se espalhado até ao joelho, contou. Comia apenas uma fatia de pão e uma salsicha por dia e pesava 45 quilos. Garantia ter conseguido andar quando os americanos entraram no campo. "Para ele se poder levantar, a perna teria de estar curada: ou porque tinha tomado antibiótico ou porque lha tinham amputado. Sabemos que ele não perdeu a perna. E era altamente improvável que os nazis dessem esse tipo de remédio a um judeu", concluiu Walters.
COMENTÁRIO: Primeiro mentira: a ser verdade a natureza daquele ferimento, aliado à má nutrição, jamais lhe permitiria tais movimentos. Segunda mentira: depois de lermos aqui como era a vida em Mauthausen, existir uma enfermaria para tratar dele e medicá-lo é, no mínimo, surreal.
Resta-nos rir. E muito. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
2 comentários:
Venturas e desventuras de um caça-nazis sortudo.
Pois é,coisas de Pinoquio Wiesenthal,rsrs.
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