sábado, 15 de agosto de 2009

David Irving e os “Campos da Ação Reinhardt” (XIII)


(continuação)


Uma vez “Negador do Holocausto”, sempre “Negador do Holocausto”!


David Irving é um homem muito inteligente, mas infelizmente, entretanto, ele é totalmente imoral. Para ele, a verdade é uma moeda de troca. Ele está disposto a falar o que for possível, se achar que irá servir à sua carreira.

Irving sente saudades dos bons tempos quando ele ainda era convidado para debates televisivos, quando seus livros caiam nas graças de louváveis resenhas e vendiam bem. Ele gostaria que esse tempo voltasse. Por outro lado ele sabe naturalmente que a sociedade ocidental se encontra sob forte domínio judaico e que ele, David Irving, permanecerá um pária enquanto os judeus o difamarem como “Negador do Holocausto”. Por isso ele tenta, de forma hesitante, se desfazer deste rótulo. Como lhe falta paciência para aguardar a derrocada do domínio judaico (que ele não sabe se vai ocorrer ou não, em sua época), ele oferece aos judeus uma vaca de troca.

Seu único problema é Auschwitz. Ele nunca colocou em dúvida outro aspecto da história do “Holocausto”. Ele sempre afirmou que os alemães fuzilaram na frente oriental um número monstruoso de judeus (no capítulo oito de Treblinka – Campo de Extermínio ou Campo de Passagem?, ele poderia encontrar provas incontestáveis de que os relatos dos Grupos de Ação – Einsatzgruppen – que comprovam aparentemente esta barbárie surrealista e que Irving aceita como prova sem questionamentos, são muito suspeitas, pois primeiramente elas são refutadas através de outros documentos e segundo, não são confirmadas por provas técnicas). Ele nunca duvidou do (alegado) assassinato nos Campos Reinhardt, assim como em Majdanek. Ele reconheceu textualmente a existência dos carros de gás (Gaswagen), que teriam funcionado alegadamente em Chelmo e em outras áreas ocupadas pelos soviéticos. Por outro lado, ele já defendeu tantas vezes o ponto de vista dos revisionistas sobre Auschwitz, que seu orgulho o proíbe de recuar lentamente deste ponto; ele está disposto, em todo caso, a considerar que em Auschwitz houve gaseamento em situações restritas.

Segundo Raul Hilberg, um milhão de judeus encontraram a morte em Auschwitz. [56] Como o número de judeus que morreram de morte natural em Auschwitz (isto é, de doenças, fadiga etc), é impossível ser maior que 100.000, isso significaria que cerca de 900.000 judeus foram assassinados nas “câmaras de gás de Auschwitz” . O que Irving faz então? Ele afirma que nos Campos Reinhardt Belzec, Sobibor e Treblinka não foram assassinados como Hilberg afirma, 1,5 milhões, mas sim 2,4 milhões de judeus, e oferece aos judeus uma suficiente compensação para as 900.000 vítimas das câmaras de gás de Auschwitz, que ele lhes roubou.

Mas Irving fez a conta sem o taberneiro. É claro que ele não está em condição de entender o raciocínio de seus desafetos. Através do questionamento das câmaras de gás de Auschwitz, ele cometeu do ponto de vista judaico a pior das profanações, pois Auschwitz é o coração da história do “Holocausto”, mesmo quando segundo Hilberg menos do que um quinto das “vítimas do Holocausto” tenham encontrado a morte neste campo. Os judeus nunca irão perdoar David Irving por este sacrilégio. Mesmo se ele afirmasse subitamente que os alemães tivessem gaseado em Majdanek um milhão, em Chelmo dois milhões, em Sobibor três milhões, em Belzec cinco milhões e em Treblinka dez milhões de judeus, e na frente oriental fuzilados outros vinte milhões de judeus, isso não lhe seria de forma alguma a redenção; os judeus e seus guardinhas iriam ainda intitulá-lo como negador do “Holocausto”. Esta etiqueta estará junto a Irving enquanto os judeus dominarem sobre os países do Ocidente.


(continua)

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