segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mais Um Exemplo da Verdadeira Liberdade de Expressão (II)


Os pontos de vista de Antonio Caracciolo, um académico Italiano da Universidade de Roma "La Sapienza", relacionados com a negação do Holocausto, provocaram uma onda de protestos com apelos à sua demissão. O investigador de 59 anos descreveu o Holocausto Nazi durante a Segunda Guerra Mundial - ou o extermínio de seis milhões de Judeus - como uma "lenda" e acrescentou que as câmaras de gás "são uma das muitas ‘verdades’ que precisam de ser verificadas".

O chefe da comunidade Judaica de Roma, Riccardo Pacifici, disse que vai mover uma acção judicial contra o académico. "Estamos a aguardar que a universidade tome medidas para proteger os estudantes e que, certamente, tome medidas contra Caracciolo ", disse Pacifici." Estamos confiantes de que o Universidade não será a única instituição de agir e que o conjunto da sociedade civil irá fazer o mesmo."

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O reitor da "La Sapienza", Luigi Frati, anunciou que a universidade "está a considerar tomar medidas disciplinares" contra Caracciolo, sem dar mais detalhes. "Ele faria bem em visitar Dachau, como eu fiz quando tinha 16 anos, ou se ele não conseguir fazer isso, as Grutas Ardeatine " disse Frati. Ele estava a referir-se ao antigo campo de concentração Nazi na Sul da Alemanha e ao massacre de 333 civis italianos ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial em Roma pelas tropas Nazis.

O ‘mayor’ de Roma Gianni Alemanno declarou a sua oposição ao que se estava a passar na universidade: "Não considero que um professor que defende a negação do Holocausto possa ensinar em "La Sapienza".

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Caracciolo negou que fosse um “revisionista histórico” e diz que acredita na liberdade de pensamento e de expressão que, aliás, estão são garantidas na Constituição Italiana.

Não é a primeira vez que um académico italiano manifestou tais pontos de vista. Em Novembro do ano passado, Roberto Valvo, um professor de história foi suspenso depois de ter alegado que “não havia nenhuma prova do Holocausto”.
[Leia a notícia na íntegra.]


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