Para este fim-de semana, decidi dar-vos algum trabalho de leitura para perceberem melhor (como se ainda não tivessem percebido...) porque irritamos assim tanto alguns crentes exterminacionistas "daqui e de além-mar" - não só no tema (infelizmente) ainda tabu do séc. XXI (o facto histórico denominado 'Holocausto'), mas também numa série de outros, normalmente rotulados por eles de "meras teorias da conspiração" - se são assim tão ridículas, porque perdem eles tempo em criticar quem acredita nelas?... Dentro dessas tais teorias, o 11 de Setembro e a ida do Homem à Lua constituem, para eles, fontes desnecessárias de debate. Como sempre, está sempre tudo dito, está sempre tudo escrito, pouco ou mesmo nada há a acrescentar. Claro que a tentativa doentia e obcessiva de ridicularizar quem duvida da veracidade da história oficial apenas tem um relativo sucesso porque as pessoas, primeiro, são entupidas com "testemunhos e factos provados" sempre "aos milhares". Segundo, as consequências para quem tem coragem de, mesmo assim, duvidar, estão à vista de todos: "teóricos da conspiração", "maluquinhos", "dementes", etc., etc., etc.. Mesmo quando não existem respostas para isto ou para isto, os rótulos mantêm-se.
Outro ponto que irrita os crentes exterminacionistas é quando revelamos os "outros Holocaustos". A resposta deles é que "estamos a branquear acções criminosas de um regime com atrocidades (que eles raramente admitem) de outros ainda piores (que eles também raramente admitem). Portanto, se dependesse deles, crimes como estes ou as verdadeiras intenções doutros nunca seriam discutidos e analisados. Aliás, sobre The Chief Culprit: Stain’s Grand Design to Start World War II, de Viktor Suvorov, aconselhamos a vossa passagem por aqui e aqui. Poderíamos recordar Dresden, Hiroshima, Nagazaki, mas eles já foram anteriormente analisados noutros 'posts' não queremos ser repetitivos.
Como facilmente se percebe - apenas algumas mentes doentias e obcessivas é que não percebem - a historiografia não se compadece com tabus e censuras, com multas e prisões, especialmente contra quem apenas e só tem uma versão diferente dos factos. Todos os dias se investigam novos dados - seja qual for o tema - e se recolhem novas provas que não fazem dos anteriores investigadores e dos anteriores trabalhos "uma mentira". Ninguém é multado ou preso por provar que algo não se passou realmente daquela maneira. Então por que é que o facto histórico denominado 'Holocausto' constitui a excepção???!!!
Por que continuam a ser "anti-semitas" e "nazis" todos os que abordam o Holocausto de uma forma diferente?
A VERDADE NÃO TEME A INVESTIGAÇÃO. Porém, alguns custa-lhes muito perceber isso. Não sei, sinceramente, se é azia ou simplesmente a limitação de serem mesmo ignorantes.
Vários sítios da Internet dão conta das coincidências entre Abrahan Lincoln e John Fitzgerald Kennedy, os dois Presidentes dos EUA assassinados:
Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846. Kennedy chegou ao congresso 100 anos depois, em 1946.
Lincoln foi eleito Presidente em 1860. Kennedy foi eleito em 1960. Lincoln e Kennedy foram assassinados numa sexta-feira.
O secretário de Lincoln chamava-se Kennedi. A secretária de Kennedy tinha Lincoln no nome.
Os homens que sucederam a Lincoln e a Kennedy chamavam-se Johnson: Andrew Johnson e Lyndon Johnson.
O assassino de Lincoln, John Wikes Booth, nasceu em 1839. O assassino de Kennedy, Lee Harvey Oswald, nasceu precisamente 100 anos depois, em 1939. Os nomes dos dois assassinos têm 15 letras.
O assassino de Lincoln fugiu de uma sala de espectáculos e foi apanhado escondido num armazém. O assassino de Kennedy fugiu de um armazém e foi apanhado numa sala de espectáculos.
Sendo os tempos actuais um exemplo moderno da “Nova Inquisição” que molda este mundo politicamente correcto, a notícia seguinte vem, no entanto, desmistificar o que a maioria das pessoas pensa da Idade Média.
A Idade Média durou aproximadamente entre o séc. V e o séc. XVI - num total de 1.100 anos. Durante o tempo que se seguiu à Idade Média (que frequentemente é definido como Iluminismo), o milénio prévio foi criticado e condenado - assim como nós actualmente condenamos algumas acções durante o Período Vitoriano. Muitos dos escritores do recentemente inventado movimento Protestante atacaram de forma dura a Idade Média por causa do seu Catolicismo. Infelizmente, muitos dos mitos e juízos falsos que se lançaram naquele tempo ainda existem actualmente. A lista que se segue tem o objectivo de “acertar algumas agulhas”.
10 - Mito: A pena de morte era comum na Idade Média
Contrariamente ao que muitos acreditam, foi na Idade Média que nasceu o sistema jurídico e os julgamentos eram, na realidade, bastante justos. A pena de morte era considerada extremamente severa e apenas era usada nos piores crimes, como homicídio, traição ou fogo posto.
Apenas com Elizabeth I se começou a usar a pena de morte como forma dela se livrar dos oponentes religiosos. Degolar em público também não acontecia como vemos nos filmes - era um castigo aplicado apenas aos ricos e, normalmente nem eram executados em público. O método mais comum de execução era o enforcamento – e as fogueiras também eram extremamente raras (e, normalmente, utilizadas depois do criminoso ser enforcado).
9 - Mito: As Bíblias eram trancadas para impedir as pessoas de conhecerem a "palavra verdadeira".
Durante a Idade Média (até Gutenberg aparecer) todos livros tinham que ser escritos à mão. Isso era uma tarefa demorada e que levava muitos meses – particularmente com um livro tão grande quanto a Bíblia. O trabalho de copiar os livros foi deixado aos monges que estavam nos mosteiros. Esses livros eram incrivelmente valiosos e eram necessários em todas as Igrejas a partir do momento em que a Bíblia era lida em voz alta todos os dias. Para proteger estes livros valiosos, eles eram trancados. Não havia nenhuma conspiração para manter a Bíblia longe das pessoas – os cadeados queriam dizer que a Igreja pretendia garantir que as pessoas podiam ouvir a Bíblia todos os dias. E para mostrar que era não só a Igreja católica que colocava cadeados nas Bíblias para segurança, a mais famosa "Bíblia encadeada" é o "Grande Bíblia" que Henry VIII tinha criado e tinha ordenado para lida nas igrejas protestantes. Podem ler mais sobre este assunto aqui. A diocese Católica de Lincoln faz um comentário sobre esta prática aqui.
Há muito tempo que já tinha aberto a caça à liberdade de expressão, mas estamos perante uma autêntica demonstração de que não há mesmo a mínima reserva ou contemplação para ninguém. Caso após caso, exemplo atrás de exemplo. Avançamos para que futuro e para que mundo, afinal?...
Vamos ver mais estes dois exemplos:
Tribunal Alemão aplica multa a Bispo que nega o Holocausto - Um bispo ultraconservador Britânico foi multado em 16,822 dólares (12,000 euros) na Alemanha por ter negado o Holocausto numa entrevista a uma televisão Sueca. Um tribunal da cidade de Regensburg, na Baviera, aplicou uma multa contra Richard Williamson por incitamento e ligação à negação do Holocausto, afirmou o seu advogado Matthias Lossmann.
Penso que se lembram:
Será que se ele viesse defender a justiça da invasão da Hungria ou da Checoslováquia em Maio de 1968 também seria condenado? Será que se ele viesse defender o regime de Estaline com os seus Gulags e a sua KGB também seria multado?
Outro exemplo:
França condena cómico negro por anti-semitismo - Juízes Franceses condenaram o comediante negro de extrema-direita [vou escrever outra vez: Dieudonne M'bala M'bala , um COMEDIANTE NEGRO DE EXTREMA-DIREITA????!!!!! O jornalista que escreveu esta pérola merecia um prémio… O PRÉMIO DA ESTUPIDEZ!!!!] ao pagamento de 20.000 euros (30.000 dólares), devido a um espectáculo considerado anti-semita e onde ele convidou um notável negacionista do Holocausto ao palco.
O tribunal de Paris multou Dieudonne M'bala M'bala, um Francês com 43 anos e actor de “stand up comedy“ a 10.000 euros de multa pelos seus “insultos anti-semitas em público” e a mais 10.000 euros por danos e honorários judiciais às organizações que o processaram.
O actor Francês foi processado depois de ter convidado Robert Faurisson, um académico já condenado pela prática da negação do Holocausto, para o palco durante um espectáculo de comédia em Paris para receber um prémio satírico de um actor vestido como um Judeu detido num campo de concentração.
O cómico admitiu na audiência que o espectáculo tinha sido um "atentado à bomba com comédia", mas defendeu o seu direito à liberdade de expressão. Organizações anti-racistas e de defesa dos Judeus congratularam-se com o veredicto.
... e, ao contrário do que possam já estar a pensar, NÃO FOI EM NENHUM PAÍS MUÇULMANO!
Um judeu ultra-ortodoxo encontra-se detido em prisão domiciliária por ter lançado gás lacrimogéneo contra uma mulher que caminhava por uma calçada exclusiva para homens no bairro de Mea Shearim, em Jerusálem. Yoel Kraus, membro de uma seita fundamentalista judia denominada Eda Haredit, foi detido no domingo passado depois de a vítima ter denunciado o ataque à polícia. O incidente ocorreu há duas semanas durante a festividade dos Tabernáculos. A mulher ‘ousou’ caminhar por uma calçada só para homens, depois dos avisos de Kraus para sair dali.
Segundo o acordo policial, o atacante deverá permanecer detido durante cinco dias fora de Jerusálem e não está autorizado para regressar à cidade dentro de duas semanas. O homem está ainda proibido de participar em manifestações e actos públicos durante um mês.
Os líderes ultra-ortodoxos residentes no bairro de Mea Shearim decidiram há três anos que, para preservar as restritas regras do recato da comunidade, homens e mulheres deviam caminhar por calçadas diferentes da rua.
Durante as festividades, os líderes do bairro pediram a dezenas de segurança que patrulhavam a zona para manter a lei, mas Kraus decidiu obrigar ao seu cumprimento por sua própria iniciativa. A mulher atacada não chegou a pedir assistência médica. [podem ler a notícia aqui]
Estes últimos dois 'posts' mostram bem como os pesos e as medidas podem ser tão diferentes. Pior do que ser pedófilo ou assassino, traficante de droga ou ladrão, é duvidar de um facto histórico. Reparem que em nenhum dos casos se defendeu qualquer regime ou sistema político. APENAS DE QUESTIONOU ALGO QUE É NORMAL QUALQUER PESSOA PODER QUESTIONAR E/OU DUVIDAR. Faz parte da essência do Homem procurar saber como se fazem as coisas. Faz parte da essência do Homem ter curiosidade em como se passaram as coisas. Se o podemos fazer PARA TODO O RESTO PORQUE NÃO O PODEMOS FAZER PERANTE HOLOCAUSTO?!!!!
Podemos acreditar em OVNIS - HÁ TANTOS TESTEMUNHOS!!!! - mas ninguém é multado ou preso por acreditar ou não, por falar sobre isso, por escrever a defender a sua veracidade ou a sua falsidade!
O mesmo se passa com Deus. Podemos duvidar da sua existência porque actualmente já ninguém vai para a fogueira por causa disso! José Saramago chamou "filho da puta" a Deus no seu mais recente livro "Caim" e as pessoas, no máximo, só poderão criticar as palavras e a atitude mas ninguém o vai multar ou prender! É a sua "liberdade de expressão" que funcionou. Goste-se ou não.
E a pensar também na minha liberdade de expressão e de informação, resolvi colocar aqui uma das muitas respostas que encontrei na Internet:
"Cara Maitê,
Acabei de ver o teu vídeo a pedir desculpa aqui à malta de Portugal!! Tudo jóia miúda.. já vi que és uma garota "légál" e brincalhona, por isso, sei que não levas a mal se te tratar por tu...já somos amigos!! Sabes que há uns anos atrás, quando te vi pela primeira vez, soube logo que tu tinhas dois avôs portugueses!! Essa tua beleza tinha de vir de algum lado né? Neste momento sinto-me envergonhado de nós (Portugueses) termos ficado tão ofendidos com aquele documentario!! Afinal de contas, o pessoal brazuca é show de bola.. é sempre em festa!! Qual é o problema de um grupo de brasileiras brincarem e gozarem com "gajos" como o Camões e o Vasco da Gama, escarrar para um lago de um Mosteiro que é património mundial, deitar a baixo uma pessoa que não sabia resolver um problema no computador, que pelo que entendi, tu também não sabias resolver ... qual é o stress?? Na boa, tudo "légál", show de bola garota...
Sabes o que me lembrei??? Até era giro a malta combinar, tu falares com esse teu amigo camera man e fazemos o seguinte: Eu levo daqui o Rui de Carvalho (um conceituado actor aqui de Portugal) aí ao Brasil e a malta faz um filme caseiro com este guião:
1º Filmamos o Rui a mijar para os pés do Cristo Redentor e a fazer um V de Vitória como que a afirmar : "estou-te a mijar para os pés e tu não podes fechar os braços para me impedir... estás a ver quem manda ó 7ª maravilha do mundo??"
2º Outra imagem era o Rui num restaurante a fazer o seguinte pedido: "Oh garçon, arranja-me aí uma dose de Presidente recheado com arroz de coentros (caso não tenhas entendido ele iria pedir Lulas recheadas)..."
3º Também era "légál", o Rui gozar um bocado com a vossa história, mas infelizmente, não vai dar porque não é fácil encontrá-la... Espera lá! Já sei... arranjamos um barco e o Rui veste-se de conquistador Português a desembarcar no posto 9 em ipanema gritando o seguinte: "quem sois vós minhas popozudas de fio dental?? e vós seus boiólas de sunga?? Que estaides a fazer assim vestidos na terra que eu descobri??? ide-vos vestir e de seguida ide trabalhar para os campos a apanhar cana de açúcar que é para isso que vocês servem!! (esta é show, não é Maitê??)
4º Para acabar, o Rui faz um discurso à frente da estátua do Pélé a dizer: "sabem para que é que este "preto" era bom?? para limpar os escarros que os vigaristas dos brazucas mandam para os lagos dos nossos mosteiros lá em Portugal!"
Vôcê curtiu a ideia Maitê??? Pensei que seria falta de respeito e de educação fazer uma coisa deste género de um país que não é o meu, mas afinal, é uma coisa normal como tu dizes.. é brincadeira.. isto há brincadeiras do carago (como se diz no norte cá da terra)!
Ah é verdade... muito importante...Depois vendemos isto à rede Globo e eles transmitem isto em horário nobre... Aposto que o Brasil vai ficar inundado em lágrimas de tanto rir!! Afinal de contas como tu disseste, o povo brasileiro, é muito brincalhão! De certeza que vai aceitar que um "manézinho" vá aí à tua terra gozar com a tua pátria!!
Um beijo pá..
E aparece mais vezes cá em Portugal. Tenho uma brincadeira que adorava fazer contigo, mas não te conto agora... pronto está bem, eu conto... era esfregar 3 pasteis de nata (aqueles que tu comeste) na tua cara!! Deve ser mesmo o teu género de brincadeira... afinal de contas tu és tão bem humorada! É verdade, traz as tuas amigas do programa porque há pasteis para todas!!
Beijos pá
Nota: Usei o nome de Rui de Carvalho sem qualquer desrespeito à sua pessoa, antes pelo contrário, é um símbolo do nosso país daí ser a pessoa exacta para ironizar esta situação.
Outra chamada de atenção que quero fazer, será o facto de usar a expressão "preto" no ponto 4º. não terá qualquer intenção racial subjacente ...será uma forma de ironizar a desplicência com que Maitê trata de alguns temas. Longe de mim querer magoar qualquer tipo de raça..."
Ofensivo? Xenófobo? Foi a "liberdade de expressão" da pessoa que o escreveu...
Os pontos de vista de Antonio Caracciolo, um académico Italiano da Universidade de Roma "La Sapienza", relacionados com a negação do Holocausto, provocaram uma onda de protestos com apelos à sua demissão. O investigador de 59 anos descreveu o Holocausto Nazi durante a Segunda Guerra Mundial - ou o extermínio de seis milhões de Judeus - como uma "lenda" e acrescentou que as câmaras de gás "são uma das muitas ‘verdades’ que precisam de ser verificadas".
O chefe da comunidade Judaica de Roma, Riccardo Pacifici, disse que vai mover uma acção judicial contra o académico. "Estamos a aguardar que a universidade tome medidas para proteger os estudantes e que, certamente, tome medidas contra Caracciolo ", disse Pacifici." Estamos confiantes de que o Universidade não será a única instituição de agir e que o conjunto da sociedade civil irá fazer o mesmo."
(…)
O reitor da "La Sapienza", Luigi Frati, anunciou que a universidade "está a considerar tomar medidas disciplinares" contra Caracciolo, sem dar mais detalhes. "Ele faria bem em visitar Dachau, como eu fiz quando tinha 16 anos, ou se ele não conseguir fazer isso, as Grutas Ardeatine " disse Frati. Ele estava a referir-se ao antigo campo de concentração Nazi na Sul da Alemanha e ao massacre de 333 civis italianos ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial em Roma pelas tropas Nazis.
O ‘mayor’ de Roma Gianni Alemanno declarou a sua oposição ao que se estava a passar na universidade: "Não considero que um professor que defende a negação do Holocausto possa ensinar em "La Sapienza".
(…)
Caracciolo negou que fosse um “revisionista histórico” e diz que acredita na liberdade de pensamento e de expressão que, aliás, estão são garantidas na Constituição Italiana.
Não é a primeira vez que um académico italiano manifestou tais pontos de vista. Em Novembro do ano passado, Roberto Valvo, um professor de história foi suspenso depois de ter alegado que “não havia nenhuma prova do Holocausto”. [Leia a notícia na íntegra.]
Vejam como funciona a censura sob o capitalismo do mercado livre: Hikind v. Irving
O sionista Hikind ordenou à empresa de crédito American Express para impedir que os leitores do historiador David Irving possam pagar os seus livros com a American Express. E a empresa cumpriu a "ordem" de Hikind! - não fosse ela também ser acusada de "anti-Semitismo" ou "racismo", algo que, no mundo actual, é muito pior do que ser pedófilo ou homicida!
Vamos ver o que Glenn Beck ou Rush Limbaugh vão fazer agora. Censura no mercado deveria ser algo de interesse vital para eles. Mas aposto que não vão fazer nada, porque seria uma profunda ofensa os seus donos Sionistas se fossem divulgar ou protestar esta restrição especial ao comércio.
Beck é uma válvula de segurança que possui a magia de ser ‘uma pessoa que sabe sempre melhor o que fazer’. A questão mais premente na cena internacional: evitar as nuvens de radiação cogumelo de uma guerra nuclear. Beck apoia a guerra com armas nucleares de "Israel" contra o "demónio" o Irão. Internamente e constitucionalmente, a questão mais urgente diante de nós é trazer à justiça os conspiradores que estavam dentro do governo dos E.U.A. e que ajudaram a projectar os ataques terroristas de 9 / 11 de 2001. Beck apoia e divulga a versão oficial do governo Federal obre o 9 / 11. Ele denunciou com veemência e pediu a renúncia de um dos "czares de Obama", porque o "czar" tinha insinuado que o governo dos E.U.A. estava por detrás do 9 / 11.
Qualquer que seja o "bom" que ele possa fazer, Glenn Beck leva milhões de Americanos a dormir sobre as duas questões mais importantes, obrigando-os a acordar e a agir. A ‘Criptocracia’ tem enganado o povo novamente, usando uma frente “rebelde contra-sistema”. Este é um velho argumento que nunca falha.
Limbaugh transformou-se num mártir da liberdade de expressão devido às declarações que fez sobre jogadores de futebol negros - o que lhe deu bastante protagonismo. No entanto, o caso de Irving não tem recebido quase nenhuma publicidade, relegando-se esse protagonismo para o “politicamente correcto”.
Dov Hikind, filho de sobreviventes do Holocausto, está liderar uma autêntica carga cem conjunto com outros seus colegas com o objectivo de forçar a American Express a rescindir definitivamente o contrato com o conhecido “negacionista” do Holocausto David Irving, que iniciou uma série de conferências nos E.U.A. para promover o lançamento do seu novo livro, supostamente “cheio de ódio”, Banged Up: Survival as a Political Prisoner in 21st Century Europe [Banged up: Sobreviver como um preso político na Europa do século XXI].
"A noção de que uma entidade financeira bem credenciada, como a American Express, realiza negócios com alguém da laia de Irving é absolutamente espantoso para mim", comentou Hikind.
Para expressar a sua indignação, Hikind e uma dúzia de outros funcionários, incluindo o senador Democrata , John L. Sampson, escreveram a presidente da AMEX e da CEO Kenneth I. Chenault, dizendo: "Ao receber percentagens com os ingressos para ir ver e ouvir o Sr. Irving nos Estados Unidos, uma ‘tournée’ com um discurso cheio de ódio, bem como para as suas publicações, a sua empresa está a patrocinar uma mensagem repugnante ".
Uma pequena advertência que naturalmente se impõe.
Embora os casos das diversas diligências frustradas da imigração ou tentativa de colonização do planalto de Benguela, no então território português de Angola (iniciativas essas cujos começos antecederam a própria Declaração Balfour), pela parte dos Judeus, possam parecer algo deslocadas do tema central deste livro, o autor não quis deixar de abordar neste trabalho essas situações que já fazem parte integrante da história política e diplomática – de Portugal e do povo judeu – mas que a maioria dos portugueses lamentavelmente ignora que existiram. Focamos este assunto impelidos pelo óbvio interesse histórico que ele, realmente, merece.
A maioria dos portugueses ignora, de facto, que Angola no seu passado, e quando ainda era uma terra portuguesa, esteve na calha para receber largos contingentes de colonos judeus. Toda esta história tem o seu começo durante a Primeira República Portuguesa, no ano de 1912, dois anos após a implementação da dita em 5 de Outubro de 1910, e prosseguirá durante os anos 30 e 40, ou seja, antes e durante o trágico decorrer da Segunda Guerra Mundial de 1939-1945.
A primeira diligência nesse sentido foi levada a cabo por W. Terlo, um enólogo judeu, cujas averiguações no sentido de virem a ser alojados no território de Angola imigrantes judeus, levaram a que no dia 15 de Junho de 1912 (note-se que a famosa Declaração Balfour só será feita em 2 de Novembro de 1917), no Parlamento português, por unanimidade, fosse aprovado um projecto-lei ao qual foi dado o nome de Projecto Bravo. Nome do deputado Manuel Bravo.
Tal projecto contemplava a colonização, pela parte dos Judeus, de uma determinada parcela no planalto de Benguela, em Angola, cujo tamanho seria cerca de 45.000 quilómetros quadrados. Depois dessa aprovação, o citado decreto tinha apenas que ser incorporado na Constituição. Todavia, a Jewish Territorial Organisation (Organização Territorialista Judaica), um organismo judaico criado para a pesquisa de um refúgio para o povo judeu, não esteve de acordo com o Projecto Bravo, que lhe foi apresentado na cidade de Viena, na Áustria, entre os dias 27 e 30 de Junho de 1912.
As razões apresentadas pela citada Jewish Territorial Organisation foram que as concessões dadas por Portugal eram, no seu entender, diminutas. Fizeram igualmente reparos negativos às condições económicas que reduziam as doações de terrenos somente para colonos judeus individuais, o que não permitia fortes investimentos colectivos, ou empresariais pela parte das grandes sociedades financeiras judaicas. Mas, sobretudo, a Jewish Territorial Organisation, queria que Portugal lhes concedesse o direito de lá constituir uma área para a construção de «uma mova pátria judaica» o que, obviamente o governo português sempre rejeitou, até porque o primeiro artigo do referido projecto, que um pouco mais tarde viria a ter a designação de 200 B, estipulava desde logo que os colonos judeus se deviam tornar portugueses para assim poderem usufruir da posse dos terrenos.
Está bom de ver que o interesse das organizações judaicas em Angola residia no facto de um eventual assentamento de uma colónia judaica nesse território da África ocidental portuguesa ser passível de uma concessão do governo de Lisboa que lhes permitisse lá a instalação de uma zona com autonomia política, económica e administrativa própria, coisa que, evidentemente, era absolutamente incompatível com a soberania portuguesa. Além disso o mesmo documento parlamentar reafirmava o princípio inalienável do português como língua oficial das escolas e de todos os documentos oficiais e públicos que viessem a ser usados pelos judeus ali instalados. Isto para evitar aquilo que já em 1910, o então presidente da Câmara (Kaymakam) de Nazaré, durante a dominação do Império Turco Otomano, escreveu:
...Os judeus não convivem absolutamente nada com os otomanos; não lhes compram nada. Possuem um banco especial... Em cada aldeia e em cada colónia fundaram uma comissão central e uma escola... Os judeus possuem também uma bandeira azul com a Estrela de David no meio... Hasteiam essa bandeira em lugar da bandeira otomana... Quando os Judeus se dirigem às autoridades administrativas declaram que se encontram inscritos nos registos otomanos (isto é: que são súbditos otomanos), mas trata-se de uma mentira e de um embuste... (1)
Também reforçando o que acima é descrito, podemo-nos valer do que escreveu Maxime Rodinson, e que pode ser aqui apontado como um certo exemplo de «autonomia» judaica que existia no tempo do mandato britânico sobre a Palestina, como após esta, isto é:
...os judeus encontram-se também unidos por redes quase autónomas no domínio económico; cooperativas, organização central de distribuição, sindicatos agrupados no poderoso Histradut, que funcionava como empresário capitalista, banqueiro, segurador, proprietário predial e fazia ainda funcionar uma espécie de seguro social... (2)
Apesar de tudo, a Jewish Territorial Organisation, organizou uma espécie de expedição a Angola sob a superior assessoria de um cientista inglês de nome J. W. Gregory. Pesquisaram cerca de 3.000 quilómetros quadrados, mas chegaram à conclusão final que a colonização não era exequível.
O tempo passou, e em 20 de Janeiro de 1934 houve outra tentativa para levar colonos judeus para Angola. Faz-se aqui notar que os nacional-socialistas já tinham chegado ao poder na Alemanha um ano antes. Foi mais ou menos na data acima referida que o embaixador de Portugal na cidade de Londres, Ruy Ennes Ulrich, informou o governo português de que tinha sido contactado por duas importantes personalidades judaicas de origem alemã, o dr. Fritz Seidler, que tinha sido secretário do ex-presidente alemão, Streseman, e pelo dr. Ernst Meyer, que era membro da Federação Internacional dos Jornalistas, que o informaram que andavam em demanda de um território para colocarem judeus alemães instruídos. Fizeram questão mesmo de sublinhar este importante pormenor. Na sua opinião Angola era uma extraordinária alternativa à Palestina, dado nessa altura estarem em curso rigorosas restrições (impostas pelas autoridades britânicas) à imigração judaica para essa região do Médio Oriente. (3)
Porém, no dia 24 de Fevereiro de 1934, o referido embaixador português na Grã-Bretanha, numa nota enviada ao Palácio das Necessidades, em Lisboa, recomendou um parecer negativo à instalação de judeus alemães em Angola. Nesse entretanto, e através de uma carta, o dr. Fritz Seidler, comunicou que uma Sociedade de Refugiados, com sede na cidade francesa de Paris, estava na inteira disposição de conceber um banco capaz de financiar essa colonização em Angola.
Todas estas movimentações acabaram por chegar a um jornal inglês, o Daily Herald, que publicou em 30 de Abril de 1934 um artigo intitulado:
Nova casa para 5.000.000 de judeus. Projecto de acordo para o Oeste de África. Portugal oferece-se para dar terra.
Como é comum nestes casos, no citado jornal especulava-se fortemente sobre a existência de convénios secretos com o governo português e agentes judaicos, que dariam àqueles um Estado independente em solo de Angola. Mais dizia o periódico que esses judeus seriam provenientes da Alemanha, da Áustria e de vários outros lugares da Europa Oriental. O jornal também adiantava que tal situação a ser constituída em Angola seria nos primeiros tempos tutelado pela Sociedade das Nações. A notícia finalizava com a afirmação de que o governo português e o Private Inquires (Inquéritos Privados) do Governo de Sua Majestade Britânica teriam anuído integralmente ao plano.
Perante o assomar de todas estas notícias postas a circular, o governo português pronta e categoricamente as desmentem, quer perante a agência noticiosa Reuter, quer perante o jornal judaico Jewish Chronicle.
Uma outra tentativa ocorreu em Dezembro de 1938. Desta vez a iniciativa partiu de um judeu francês de nome Jacques Politis, que pessoalmente se deslocou à capital portuguesa. O que o acalentava neste novo empreendimento era unicamente arranjar um lugar seguro para centenas de milhares de judeus que corriam sérios riscos. Este plano não anunciava a constituição de nenhum lugar autónomo judeu no território português de Angola. O projecto de Jacques Politis não só concordava com o uso do português nas escolas e nos assuntos políticos e oficiais, como considerava que o uso da língua portuguesa fosse obrigatória entre todas as famílias judias lá instaladas. Mais ainda: caso Angola fosse atacada, cada colono judeu se empenharia na luta ao lado das forças militares portuguesas.
Em todas estas complexas movimentações conducentes à instalação de judeus em Angola, foi também referenciada, em 1938, a presença em Lisboa do escritor judeu alemão Stefan Zweig, isso como representante da Freeland League Jewish Territorial Colonization (Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial – Em fuga de Hitler e do Holocausto, Irene Flunser Pimentel, A Esfera dos Livros, pág. 87). Precisamente no ano em que tudo isto decorria, aconteceu, em França (Julho de 1938) a Conferência de Évian (4), especialmente marcada para proceder ao estudo sobre a questão dos judeus residentes em vários territórios. Estiveram lá presentes trinta e um países, mas nenhum se mostrou verdadeiramente interessado em aceitar judeus nos seus territórios. Foi nesse encontro internacional que, apesar de tudo, nasceu uma nova organização, isto é: a Comissão Intergovernamental, conhecida pelo acrónimo de I.G.C. (5). Esta entidade, presidida por Sir Herbert Emerson, viria a ter contactos com as autoridades nacional-socialistas do III Reich, conducentes ao abandono do território alemão por centenas de milhares de judeus. Nos finais de Outubro de 1938 o próprio governo hitleriano mostrou concordância em negociar com a IGC, tendo em Dezembro desse mesmo ano se deslocado a Londres, com esse objectivo, o presidente do Banco Central Alemão, Hjalmar Schacht. Tal programa de saída de judeus da Alemanha teria que se processar em várias etapas e ser precedido de uma compensação financeira para o III Reich. Estas negociações falharam porque os Alemães e a outra parte interessada nunca chegaram a um acordo financeiro que fosse satisfatório. Na realidade os Alemães exigiram verbas fabulosas.
Uma outra oportunidade para a concretização da instalação de judeus em Angola, surgiu em Junho de 1939. Foi o seu promotor o dr. Augusto d’Esaguy, um destacado membro da comunidade judaica de Lisboa e presidente da comissão portuguesa para a assistência aos refugiados judeus (Comassis) (6), que visitou em Londres sir Herbert Emerson, tendo-lhe transmitido a ideia que o novo governador de Angola, o seu amigo dr. Mano, estava receptivo à ida para lá de judeus.
Ainda sobre esta questão, ver Angola – A Terra prometida no “Império”? Os projectos para uma colonização israelita em Angola, Ansgar Shaefer, Historia, Ano XVII (Nova Série), nº 9, Junho de 1995, págs. 32-35. Também de Ansgar Shaefer, ler o seu importante capítulo: Sião em Angola, págs. 77-92, no livro Israel, Ontem e Hoje, livro organizado por Esther Mucznik e Joshua Ruah, editado pela Difel. Ainda para completar os conhecimentos sobre este tema, ver O projecto de colonização judaica em Angola/O debate em Portugal da proposta da ITO (Organização Territorial Judaica) – 1912-1913, in Clio, Revista do Centro de Historia da Universidade de Lisboa, vol. 6, 1987-1988, págs. 79-105.
Continuando sobre este assunto, ver A colonização judaica em Portugal e nas colónias: um israelita russo, membro do Conselho de Estado e do Supremo Tribunal de Moscow, veio expressamente a Lisboa tratar do assunto, jornal A Capital, Lisboa, 20/5/1912, e o livro de Jorge Martins, Portugal e os Judeus (Volume III), editado pela Documenta Histórica (Série Especial), Nova Veja, Lda, capítulos 1.3. Projectos sionistas em Portugal, 13.1 Theodor Herzl e o projecto da colónia judaica em Moçambique, 1.3.2. O projecto republicano de colonização judaica de Angola, págs. 67-80.
E quais eram os ecos, em Portugal, de todas estas movimentações? Eram de enorme desconfiança, já que os portugueses, perante uma massa tão grandiosa de colonos judeus, receavam (não sem razão, diga-se) que isso representasse o fim da soberania portuguesa em Angola. Além de tudo o mais os portugueses nunca se tinham esquecido que durante o final do século XIX os colonos alemães tinham realizado uma tentativa para a Alemanha anexar o território de Angola. Por isso, a aceitação de colonos alemães, judeus ou não, em Angola, foi vista com enorme desconfiança pela parte das autoridades portuguesas. No prato da balança pesou sempre em última análise a razão de eles serem alemães e constituírem um factor perigoso a ter em devida conta.
Segundo fontes do Anuário Demográfico de Portugal de 1941, em 1940, o quadro da população em Angola era de 3.737.918 habitantes, desta maneira distribuída: 3.665.800 pretos (98,07%), 44.083 brancos (1,18%) e 28.035 mestiços (0,75%). Se fossem lá instalados 5.000.000 de judeu o desequilíbrio seria absoluto o que de modo algum, como se compreenderá, Portugal estava disposto a aceitar.
Os tempos eram de enorme instabilidade política no mundo, e especialmente na Europa. Nesse sentido o próprio Foreign Office (7) britânico receava que as suas colónias africanas confinadas com Angola e Moçambique estivessem ameaçadas por judeus alemães instalados em Angola. Para que se compreenda melhor a situação deixamos aqui a seguinte nota que o mesmo emitiu:
(...) nós devemos decidir desde já apormo-nos a qualquer aproximação dos portugueses com o assunto e não podemos tolerar a presença de um grande número de judeus alemães em Angola durante o tempo da guerra, que pode ser uma fonte de perigo para as nossas colónias africanas.
Por último, convém aqui referir que existiu um derradeiro e muito poderoso motivo que naturalmente obstou a que milhões de judeus fossem acolhidos em Angola. Em 11 de Abril de 1933 fora promulgado o Acto Colonial, no qual constava através do Título I, Garantias Gerais, Artº 2º, o seguinte:
(...) É da essência orgânica da Nação Portuguesa desempenhar a função histórica de possuir e colonizar domínios ultramarinos e de civilizar as populações indígenas que neles se compreendam, exercendo também a influência moral que lhe é adstrita pelo Padroado do Oriente.
Desta forma muito firme e determinada ficava estabelecido que Portugal tinha em África uma missão imperial como difusora da civilização cristã e ocidental, e daí, a nação portuguesas, não admitir ou aceitar quaisquer outros planos que pudessem reduzir ou até levar à perda irreparável da secular presença lusa em África, nomeadamente sobre Angola. Portugal, com extremo orgulho e legitimidade histórica, não admitia que a soberania que possuía em terras de África, herdadas dos seus maiores, devesse ser discutida em Genebra, em Paris, em Londres, em Berlim, em Washington ou Roma.
Deve-se aqui acrescentar que a citada organização que nos começos deste capítulo focamos (I.T.O.) foi fundada em 1905 por Israel Zangwill, um escritor judeu de nacionalidade britânica (será dele o famoso, quanto equívoco, slogan sobre a Palestina: «A terra sem povo para um povo sem terra», motivada por uma cisão havida durante o 7º Congresso Sionista, tentou igualmente implementar um Lar Nacional Judaico no Canadá e na Austrália, mas as respectivas populações foram totalmente contrárias a tais projectos. Perante esses resultados negativos a I.T.O. enviou também expedições à Mesopotâmia (Iraque) e à Cirenaica (Líbia). Todos estes esforços resultaram em vão.
Todavia, entre 1907 e 1914, conseguiu instalar nos E.U.A., em Galverston (Texas) uma pequena comunidade judaica de cerca de 9.000 pessoas. Na realidade a I.T.O. defendia a teoria de que um Lar Nacional para os Judeus poderia ser instalado em qualquer outro lugar que não a Palestina, ao contrário do que defendia a corrente do sionismo político de Herzl, que sempre teve a Palestina como a sua grande meta. Também uma das razões relevantes que levaram os círculos judeus territorialistas a mostrarem grande interesse por Angola deveu-se ao facto de Portugal não ter uma ideologia anti-semita, garantindo, assim, aos judeus os mesmos direitos dos cristãos.
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António José dos Santos Silva (um excerto do seu livro Medinat Yisrael e Palestina – Raízes e razões de um conflito)
(1) – Turks, Arabs and Jewish immigration, N. Mandel, págs 95 e segs. (2) – Dossier do Conflito Israelo-Árabe, Editorial Inova Limitada, págs. 66-77. (3) – Convém igualmente mencionar que, mais tarde, Roosevelt teve também em mente fazer um pedido ao governo português para a instalação de judeus em Angola. Foram estas ideias (e outras) de activa solidariedade à causa judaica, que teriam motivado um senador americano, que teve uma conversa com o presidente Roosevelt, a afirmar: «sinto que o presidente será o novo Moisés que conduzirá os filhos de Israel para fora do deserto.» (Palestine Post, 6 de Março de 1944). Embora, se sinta, que essa afirmação possa estar em contradição com o queefectivamente Roosevelt tinha na ideia, ou seja: este não sugeria uma instalação de judeus no território da Palestina... antes concretamente em Angola. (4) – Não confundir a Conferência de Évian, que aqui neste livro é referida, com os célebres Acordos de Évian, firmados em 18 de Março de 1962 entre a França do general Charles de Gaulle e os rebeldes argelinos da FLN-Frente de Libertação Nacional (guerra da Argélia – 3 de Novembro de 1954 a 3 de Julho de 1962), que conduziria a nação argelina à independência. A citada Conferência de Évian herdou o nome da pequena localidade francesa de Évian les-Bains. (5) – Portugal recusou sempre participar nos trabalhos da IGC subsequentes à Conferência de Évian, já que o governo português não tinha sido convidado para assistir à mesma e, como tal, afirmou, não fazia sentido que fosse convidado «para executar medidas em cuja elaboração não tomamos parte e de que não tínhamos conhecimento.» (6) – Outra relevante entidade judaica que prestou activa assistência aos refugiados judeus que aportaram a Portugal, antes e durante os duros anos da Segunda Guerra Mundial foi o CIL (Comunidade Israelita de Lisboa). Foi presidida pelo judeu sefardita português, o economista Moisés Amzalak (amigo e colega de António de Oliveira Salazar na Universidade de Coimbra), tendo como vice-presidente outro judeu sefardita português, o médico Elias Baruel. Outro importante dirigente foi Samuel (Sam) Levy. O apoio financeiro dos judeus americanos do Joint foi fundamental para esta estrutura ter podido funcionar da forma mais proficiente. Para saber mais sobre o CIL consultar o sítio na net http://www.cilisboa.org/ (7) – Designação do Ministério dos Negócios Estrangeiro do Reino Unido.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros Israelita Avigdor Lieberman convocou, na última quarta-feira o embaixador Turco em Israel como protesto contra um novo drama passado na televisão da Turquia e que retrata os soldados das Forças de Defesa de Israel como brutais assassinos. Lieberman instruiu os funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros para protestarem face dos seus homólogos Turcos. Ele realçou que este tipo de séries reflectem um grave nível de incitamento ao ódio - e com a aprovação do governo.
O programa chamado Ayrilik, apresenta uma história de amor que se desenvolve durante a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, segundo a imprensa Israelita. No entanto, parte de um episódio disponível no YouTube mostra várias imagens do IDF abrutalizar o população Palestiniana, com crianças a serem abatidas com tiros no peito e pontapés em pessoas idosas no chão, entre outras coisas.
No vídeo, os soldados Israelitas podem ser vistos a disparar no peito contra uma menina que apenas sorri, a fazerem avançar um tanque através de uma rua movimentada e alinhando um pelotão de fuzilamento para atirar contra os Palestinianos. O programa foi transmitido no canal Turco TRT1, canal de televisão patrocinado pelo próprio estado., segundo a imprensa Israelita.
Eles também relatam que o drama passado na Web "traz para a realidade a ferida aberta da Palestina. Retrata a tragédia de ambos os lados ao longo de gerações... Esta temporada foca as mulheres e crianças e a história da Palestina, bem como a noção de que o solução final é o amor, a compaixão e paz no mundo." [leia a notícia na íntegra]
A Procuradoria de Zurique, Suíça, acusou oficialmente a cidadã brasileira Paula Oliveira, que prestou declarações falsas à polícia sobre um ataque de neonazis, pelo crime de induzir a Justiça em erro, divulgou hoje a imprensa do Brasil.
A advogada brasileira, 26 anos, alegou ter sido agredida, a 09 de Fevereiro, por um grupo de neonazis na cidade de Dubendorf, a cerca de cinco quilómetros de Zurique, quando falava ao telemóvel com a mãe. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a cidadã brasileira pode vir a ser condenada até três anos de prisão por falso testemunho à Justiça.
(...) Dez dias depois do alegado ataque, a cidadã brasileira admitiu à polícia suíça ter encenado tudo, que não estava grávida e que se tinha auto-mutilado.
(...) O caso suscitou na altura indignação na opinião pública suíça e reacções de desagrado do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros altos responsáveis brasileiros, contra "um caso com uma clara motivação xenófoba". [leia a notícia na íntegra]
Desta vez parece que o embuste não correu lá muito bem... rsrsrsrsrsrsrs
Há várias formas de impedir que exista uma verdadeira liberdade de expressão e de informação em nome de qualquer coisa que nunca ninguém percebe muito bem o que é. Por exemplo, podemos tentar impedir que a pessoa "incómoda" faça a difusão da matéria "incómoda". Podemos, por exemplo, fazer desaparecer a pessoa incómoda. Podemos, no fundo, fazer uma série de coisas que, dizem alguns, é tudo em nome da nossa própria "segurança e bem estar" (???!!!) - esta é a tal parte que eu nunca percebo muito bem o que é...
Mas para que exista uma verdadeira liberdade de expressão e de informação não podem existir assuntos protegidos e intocáveis. Infelizmente, todos sabemos que o facto histórico denominado "Holocausto" é o único sobre o qual não se pode falar abertamente sem se correr o risco de sermos imediatamente rotulados de "nazis" ou "anti-semitas" se duvidarmos ou questionarmos a versão oficial.
No Parlamento Europeu, durante a conferência contra a “Negação”, Lady Renouf pediu uma prova, uma simples prova, do “Holocausto”
De Londres, onde vive, Lady Michèle Renouf esteve recentemente em Bruxelas e aí, com as necessárias autorizações, no dia 6 de Outubro de 2009, teve a possibilidade de tomar parte, no edifício do Parlamento Europeu, na conferência sobre “Negação e Democracia na Europa”. Dedicada à preparação de uma lei ‘pan-Europeia’ que tem a intenção de criminalizar o revisionismo (mais conhecido como “negação do Holocausto”), a conferência atraiu cerca de duzentas pessoas, entre os quais alguns membros do próprio Parlamento Europeu; foi moderada pelo Alemão Elmar Brok, um antigo jornalista, ele próprio também um ‘MEP’. Numa ligeira intervenção em Inglês, Lady Renouf resumiu os argumentos de várias intervenções, naturalmente todas anti-revisionistas, cada uma mais miserável do que a outra.
Entre as fotografias que ela incluiu na sua apresentação estão algumas de Gilles Karmazyn; até agora, nos seus longos esforços na Internet a fim de localizar revisionistas e os seus escritos, este pobre Torquemada tinha tido sucesso em esconder a sua face e nenhuma imagem sua conseguia ser encontrada no Google ou na Wikipedia.
Mas o mais surpreendente é que, por sorte, Lady Renouf, desconhecida para as pessoas presentes na conferência, obteve permissão para falar depois dos participantes que estavam no programa e ela – que não é nem revisionista nem anti-revisionista – conseguiu fazer um apelo para um debate livre sobre “o Holocausto“; foi ao ponto de pedir, como conclusão naquele debate, uma prova, uma única prova da existência das câmaras da gás Nazis.
Em todo o caso, nos tempos actuais, parece existir a sensação de eu os argumentos exterminacionistas, como dizem os Americanos, é algo que corre sem combustível. Podemos mesmo questionar se a mentira das supostas câmaras de gás Nazis de gás estão, mais ou menos, no mesmo patamar que Ariel Sharon. E, se estão mortos, não é mais do que tempo para os enterrar?
Um comentário breve e enérgico
Aqui está, a seguir, o breve e enérgico comentário de Lady Renouf. No mesmo, as letras “WMD” designam “weapons of mass destruction” [armas de destruição em massa] atribuídas a Adolf Hitler, ou seja, “câmaras de gás” e também “furgões de gás”, supostamente concebidas e usadas para assassinar Judeus na Europa, mas que, em ambos os casos, jamais tenha sido encontrado qualquer vestígio que o prove e que, por óbvias razões físicas e técnicas, são, simplesmente, inconcebíveis.
Obrigado, Senhora Presidente, Senhoras e Senhores
Esta conferência é intitulada "Negação e Democracia". Há, seguramente, apenas uma maneira de combater a "negação" num contexto "democrático" – não instituindo debates sobre a negação através de Europa, mas, em vez disso, fornecendo provas documentais que desmintam os negacionistas. Há duas semanas, Benjamin Netanyahu dirigiu-se às Nações Unidas argumentando que possuia provas – os denominados desenhos técnicos de construções industriais de WMD – e que tinha sido rejeitadas por peritos Judeus, tal como Professor Van Pelt, que foi ao ponto de dizer que "os negacionistas devem estar a divertir-se porque isto demonstra como as pessoas são crédulas". Estes mesmos documentos apresentados como provas por Netanyahu, foram, aliás, inicialmente descobertos e publicados em 1976 (como prova da normalidade das câmaras de gás para desinfectar a roupa) pelo veterano revisionista Professor Robert Faurisson!
Poderá esta conferência especializada ter sucesso onde Netanyahu fracassou? Poderá esta conferência fornecer-nos um – apenas um - item documental que funcione como prova e que possa fazer frente às fontes críticas revisionistas sobre o Holocausto? Deveremos apenas silenciar tais vozes cépticas com ameaças, multas e sentenças de prisão ou iremos ensinar as nossas crianças nas escolas que o debate/negação da fonte histórica é uma crítica normal? Viram o "Guidelines for Teaching about the Holocaust” [“Directrizes para o Ensino do Holocausto"? Se me permitirem, irei fazer uma citação: "Deve ser tomada em consideração não dar uma plataforma aos negacionistas... nem procurar desmentir a posição dos negacionistas através de um debate histórico normal e argumentos racionais".
Como antiga conferencista numa universidade pedi, por favor: Poderá a União Europeia fazer aquilo que a ONU não fez e fornecer-nos hoje um documento com o qual as crianças da escola e os seus professores possam contar? Nem a lei contra o negacionismo define o que é uma WMD industrial, pelo qual se condenam cidadãos da Europa e não só a vários anos de prisão".
Vídeo onde a Dra Rauni Kilde, antiga Ministra da Saúde da Finlândia, fala sobre a conspiração da gripe suina. Antiga ministra... PORQUE JÁ FOI DESPEDIDA!
O Partido Popular de Valência decidiu substituir Ricardo Costa como Secretário Regional por César Augusto Asencio.
O jornal El País revelou que o Sr. Asencio é um negacionista do Holocausto, que descreve aquele facto histórico como "a maior fraude da História" num artigo publicado em 1979 no ‘Diario Información’. Ele descreve o extermínio de seis milhões de Judeus durante a Segunda Guerra Mundial como uma "lenda".
Nesse artigo, ele afirma que um "estudo detalhado" mostra que "existe propaganda a uma escala mundial"que está nas mãos dos Judeus, suportando a sua posição com inúmeras fotografias e documentos. Referiu ainda que a Cruz Vermelha Internacional nunca mencionou a existência de quaisquer câmaras de gás ou extermínios e massa nos seus relatórios. [leia a notícia na íntegra]
Peter Martland, um historiador de Cambridge, descobriu nos arquivos britânicos documentos que provam que em 1917 Mussolini foi pago pelo MI5, os serviços secretos de Londres, para escrever artigos a favor da continuação da Itália na I Guerra Mundial ao lado dos aliados e atacar manifestantes pacifistas.
Este tipo de notícia - para muitos demasiado surpreendente - apenas vem provar que, em historiografia, não podem existir factos históricos fechados com rótulos de "comprovados" ou "nada mais há a acrescentar". Como sempre defendemos, o que hoje é verdade, amanhã poderá não ser.
Do outro lado do Atlântico, voltou a polémica sobre o assassinato de John F. Kennedy: teria a CIA mais motivos do que Oswald? Esta crónica - muito interessante, acrescente-se - só não encaixa na teoria do "reescrever a História" ou dos que nos chamam de "teóricos da conspiração" porque ainda hoje não se sabe quem assassinou Kennedy.
América. Em quase todos os jornais, revistas, noticiários a notícia apareceu. Um Nóbel bem ou mal entregue. Um Nóbel merecido ou não. Um Nóbel atribuído a um Presidente cuja eleição, só por si, já tinha sido polémica - ou talvez não. Mas nos média - sem que isso constituísse alguma surpresa para nós - não apareceram, com o mesmo impacto, outras notícias que nos revelam a quantidade de segredos que este país guarda. Por outras palavras, a manipulação mediática leva a que a América possa continuar a coordenar e a controlar quase todas as linhas de pensamento. Se assim não fosse, como poderia passar despercebidas todas as mudanças na história do atentado na cidade de Oklahoma? América...
Afeganistão. O presidente Barack Obama - ESSE MESMO: O DO "PRÉMIO NÓBEL DA PAZ!!!!! - e o Congresso estão lutar pelo agravamento da guerra no Afeganistão. Após oito anos de operações militares - o que custou aos EUA 236 biliões de dólares, o comandante Americano no Afeganistão alertou para a ameaça de "fracasso" ou, por outras palavras, "derrota".
A verdade é a primeira vítima da guerra. A maior mentira da Guerra do Afeganistão é que "nós temos que combater lá os terroristas e assim não temos de lutar com eles em casa". Políticos e generais continuar usando esta afirmação para justificar uma guerra que eles não conseguem explicar ou justificar.
Muitos Norte-Americanos ainda acreditam nesta mentira porque também acreditam que os ataques de 11 de Setembro vieram directamente de bases da al-Qaida no Afeganistão e de movimentos Talibans.
Os Talibans, um movimento religioso, anti-Comunista da tribo Pashtun, ficou totalmente surpreendido pelo 11 de Setembro. Osama bin Laden, que foi culpado por esse acto, estava no Afeganistão como convidado porque era um herói nacional por ter combatido contra os Soviéticos nos anos 80 e estaria a ajudar a luta dos Talibans contra o regime Comunista Afegão.
Os senadores republicanos Lindsey Graham (SC) e Saxby Chambliss (GA) foram à televisão dizer que os militares Americanos não deviam apenas bombardear as instalações nucleares do Irão, mas também lançar uma guerra do "tudo ou nada" contra o país Persa, com o objetivo de o destruir.
E por que deveriam os soldados dos EUA arriscar as suas próprias vidas para mater Iranianos inocentes? Para proteger Israel, claro.
Até hoje, o assassinato por envenenamento dos seis filhos do chefe da propaganda nazi Joseph Goebbels permanece um mistério. Registos descobertos recentemente mostram que um médico confessou em 1950 ter sido cúmplice, mas que os juízes no caso deixaram-no impune.
(...) Berlim, final de Abril de 1945, Chancelaria do Reich. Bunker de Hitler, subterrânio abaixo da Chancelaria, é um lugar em cimento cinzento, com passagens estreitas, portas de ferro e luz fria. Não é um lugar acolhedor, principalmente para crianças que, poucas semanas antes, estavam a viver uma vida aparentemente despreocupado e inocente, brincando com os cães e gatos numa fazenda longe de Berlim.
Os soldados Russos estão apenas a algumas centenas de metros de distância e todos no bunker estão a incitar os pais para, finalmente, levarem as crianças para um lugar seguro. Hanna Reitsch, uma célebre aviadora Alemã, afirma: "Meu Deus, senhora Goebbels, as crianças não podem ficar aqui, mesmo se eu tiver que voar em 20 vezes para tirá-los."
Mas Goebbels permanecerá inabalável.
"É melhor para os meus filhos morrerm do que viver em desonra e humilhação", diz a sua mãe, Magda. O seu pai teme que Estaline possa levar as crianças para Moscovo, onde seriam sujeitos a uma lavagem cerebral para se tornarem comunistas. "Não, o melhor que podemosfazer é levá-los connosco."
A 30 de Abril, por volta das 3:30, Hitler dá um tiro na cabeça e sua companheira Eva Braun morre com ele. O duplo suicídio é um sinal para os outros. No dia seguinte, os seis filhos Goebbels também estão mortos. Depois de receber injecções de morfina para torná-las inconscientes, elas são envenenadas com cianeto, substância que provoca uma morte rápida por asfixia. Seis crianças mortas e o acto nunca foi punido. Surpreendentemente, nenhum historiador jamais aprofundou realmente este trágico crime, que era parte do acto final do Terceiro Reich. Para esse dia, o episódio continua a ser objecto de especulação e interpretação.
(...) Registos descobertos recentemente levam a pensar que seja possível, pela primeira vez, reconstruir o que realmente aconteceu. O homem que é o focado em todos os documentos é Helmut Kunz, que nasceu na cidade do sudoeste de Ettlingen, em 1910. [leia a notícia na íntegra]
(…) pensei aproveitar a oportunidade para enumerar algumas coisas que as pessoas tendem a pensar que sabem sobre o Irão, mas cuja a prova é frágil.
Crença: O Irão é agressivo e ameaçou atacar Israel, os seus vizinhos ou os EUA.
Realidade: O Irão não lançou uma guerra agressiva durante a história moderna (ao contrário dos EUA ou Israel), e os seus líderes têm uma doutrina de "não atacar primeiro". Isto é verdade epode ser comprovado pelo Líder Supremo Ali Khamenei, bem como pelos comandantes da Guarda Revolucionária.
Crença: O Irão é uma sociedade militarizada que possui armas perigosas e é uma crescente ameaça à paz mundial.
Realidade: Orçamento militar do Irão é um pouco mais de 6 bilhões de dólares anuais. Suécia, Singapura e Grécia têm maiores orçamentos militares. Além disso, o Irão é um país com 70 milhões de pessoas, pelo que a sua despesa ‘per capita’ na defesa é algo minúsculo em comparação com outros, já que são países muito menores no que diz respeito à população. Irão gasta menos ‘per capita’ com as suas forças armadas do que qualquer outro país na região do Golfo Pérsico, com excepção dos Emirados Árabes Unidos.
Crença: O Irão ameaçou atacar militarmente Israel e "limpá-lo do mapa".
Crença: Mas o presidente Mahmoud Ahmadinejad não ameaçou "varrer Israel do mapa?"
Realidade: O presidente Mahmoud Ahmadinejad citou o Ayatollah Khomeini, no sentido de que "este regime de ocupação sobre Jerusalém deveria desaparecer das páginas do tempo" (in rezhim-e eshghalgar-i Qods bayad as safheh-e ruzgar mahv shavad). No entanto, esta não foi uma promessa de mandar avançar tanques e invadir ou lançar mísseis. É a expressão de uma esperança de que o regime entrará em colapso, tal como conteceu com a União Soviética. Não se trata de uma ameaça de matar ninguém.
Há exatamente dez anos, a 15 de junho de 1995, Jean-Claude Pressac capitulou. Porém, o texto de sua capitulação foi somente publicado – discretamente e em letras miúdas – ao final de um livro publicado por Valérie Igounet, em abril de 2000, sob o título Histoire du négationnisme en France, Éditions du Seuil.
Deve-se recear que muitos leitores daquela obra lançaram somente uma rápida espiada nestas últimas duas folhas (pág. 651 e 652); elas ocuparam apenas uma pequena parte do amplo espaço que V. Igounet concedeu a J.-Claude Pressac para sua exposição. Mas elas são de vital importância para a história da controvérsia em torno das “câmaras de gás nazistas”. J.-C. Pressac explicou claramente no final das contas que o dossiê oficial da história dos Campos de Concentração NS está “apodrecido”. Ele acrescenta ainda que este dossiê está irremediavelmente apodrecido e destina-se “claramente ao lixo da história”! Ele faz uma veemente acusação contra a “lembrança” que obteve preponderância histórica, contra considerações inspiradas em “ressentimentos e vingança”, contra comunistas e suas associações que se tornaram guardiães de uma falsa verdade (ele não ousou fazer tal acusação contra os judeus e associações judaicas). Ele escreveu:
“Tolices, exageros, omissões e mentiras caracterizam a maioria dos relatos sobre aquele período”.
Ele pergunta:
“Pode-se retroceder este desenvolvimento?”
e ele próprio fornece a resposta:
“É muito tarde. Uma retificação geral é humano e materialmente impossível”.
(...)
Para esta mudança súbita de opinião por parte de Pressac existe uma explicação. A 15 de junho de 1995, quando ele assinou sua capitulação, o homem estava ainda totalmente sob o efeito da humilhação que sofrera um mês antes, exatamente a 9 de maio do mesmo ano, ante a XVII Corte Parisiense de Apelação sob direção da juíza Martine Ract-Madoux. Em setembro de 1993, a publicação de seu livro Les Crématoires d’Auschwitz. La Machinerie de meurtre de masse (Os crematórios de Auschwitz. A maquinaria do genocídio) teve retumbante repercussão na mídia. Em contraposição, eu publiquei um pequeno livro com o título Réponse à Jean-Claude Pressac sur le problème des chambres à gaz (Resposta a Jean-Claude Pressac sobre o problema da câmara de gás). Por causa deste livro eu fui obrigado a comparecer diante dos tribunais, precisamente por causa da lei Fabius-Gayssot, a qual proíbe a negação do crime contra a humanidade, assim definido e condenado pelos juízes em Nurenberg. Meu advogado Eric Delcroix e eu exigimos o comparecimento de J.-C. Pressac para testemunhar e no caso dele não aparecer, que fosse intimado e levado aos tribunais.
(...)
A mídia ocidental festejou J.-C. Pressac como um tipo de gênio que, assim foi afirmado, teria liquidado com o Revisionismo, assim como com Robert Faurisson. Quando ele faleceu a 23 de junho de 2003, com 59 anos, sua morte permaneceu completamente ignorada. Nenhum daqueles jornais ou revistas que outrora o festejaram, nem ao menos citaram seu falecimento.
O 15 de junho de 1995, quando foi assinada a capitulação de J.-C. Pressac, representa uma das mais marcantes datas da história do Revisionismo.
Jean Goodwin Messinger, autora de Windsor, descobriu recentemente que o assunto do seu popular romance de não-ficção "Hannah: From Dachau to the Olympics and Beyond", mais propriamente a mulher, não é aquilo que reivindicava ser. Aliás, a mulher sobre a qual falava o livro, também conhecida o como Rose-Marie Pence, é uma fraude.
Messinger referiu que estava transtornada por ter descoberto que Pence tinha inventado a história de "Hannah".
Publicado em 2005, "Hannah" é a história é de uma menina que foi presa num campo de concentração Nazi durante a Segunda Guerra Mundial, que tinha sido salva pelas forças americanas e que, mais tarde, se tinha tornado numa esquiadora Olímpica.
O problema é que nada desta história é verdadeiro, acrescentou Messinger.
A autora já apresentou as suas desculpas pelo seu papel em dar voz a uma autobiografia completamente falsa. [leia a notícia na íntegra]