Apesar do Sionismo representar tipicamente por si próprio a solução para o anti-semitismo, a verdade é diferente. Aliás, a hostilidade contra os Judeus é indispensável à causa do nacionalismo Judaico. Se o anti-semitismo não existisse, os Sionistas teriam que inventá-lo. E, em muitos casos, foi exactamente isso que eles fizeram.
Ao contrário da percepção comum de que o Sionismo se opõe ao anti-semitismo, os seus seguidores, de vez em quando, revelam uma atitude ambivalente para com o ódio aos Judeus.
Em 1895, Theodor Herzl, o fundador do Sionismo moderno, escreveu de forma profética nos seus Diários: “Os anti-semitas tornar-se-ão os nossos amigos mais chegados e os países anti-semitas os nossos aliados”. Mesmo o sofrimento infligido aos Judeus Europeus pelo Holocausto Nazi não parece ter acalmado tal cepticismo. Em 1995, Jay Lefkowitz, um funcionário americano do governo, relatou à revista New York Times Magazine que "no fundo, acredito que um pequeno acto anti-semita é uma coisa boa para os Judeus se lembrarem de quem eles são”. [leia tudo aqui]
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