Por onde andam os paladinos dos "direitos humanos" (que pelos vistos só existem para alguns!) quando são confrontados com estas fotografias? Responda quem souber...
Haviam/há riquezas que necessitavam/necessitam de ser exploradas convenientemente. Os portugueses eram um empecilho. Por outro lado, os povos aspiravam por tomar nas suas próprias mãos os seus destinos. Havia que libertar os povos, do colonialismo português. Deu-se a independência exemplar.
Estes crimes foram praticados pelos bons... nada mais há a acrescentar.
Caro Diogo Foram também os americanos que vetaram nas Nações Unidas resoluções contra Portugal. Foram eles que salvaram Portugal de situações extremamente delicadas. Também ajudaram Portugal noutras situações. Mais mal fizeram os chineses e os soviéticos. Também os franceses e ingleses foram nocivos para Portugal. No inicio, no norte de Moçambique, foram capturadas armas aos terroristas, até de fabrico israelita. É também verdade que depois do Salazar ter chamado o embaixador de Israel, pelo menos directamente deixaram de ajudar os terroristas.
PS As fotos vêm daqui: http://pissarro.home.sapo.pt/memorias6.htm http://pissarro.home.sapo.pt/memorias7.htm É pena que só se mostre uma parte. Os negros também eles foram assassinados. As fotos são bem elucidativas das acções dos libertadores. Etc,etc...
PS 2 O chissano, ex presidente de Moçambique, ex-terrorista, uma longa folha, foi à algum tempo atrás, agraciado doutor honoris causa, pela universidade do Minho. É dos bons claro...
“Um Batalhão da Guarda Nacional Republicana, com Banda e Estandarte, prestou as honras militares ao estadista, ...” Estadista... http://www.cm-lisboa.pt/?idc=42&idi=33510
mas existe alguma coisa em que os americanos não metam o bedelho?!!!
Carlos,
Por acaso já conhecia as fotos... mas onde é que eu poderia estar a ser faccioso?...
Stefano,
o que é para si um "terrorista"?... Eu sempre tive alguma dificuldade em perceber essa definição, pois D. Afonso Henriques também foi um "terrorista" para Castela... Jesus foi um "terrorista" para os Fariseus... George Washington foi um grande "terrorista" para conseguir criar os EUA... Ou seja, "terroristas" podem ser todos aqueles que lutam por alguma coisa... mas que vai contra ao que os "do outro lado da barricada" defendem... Em resumo, se os "turras" de Angola achavam legítimo aquele tipo de "luta", também eu posso considerar legítimo lutar pelo espaço que considero meu (o meu País!) quando vejo que ele está a ser invadido/colonizado!... O grande mal que se intalou foi que os que lutaram por uma África para os Africanos defendem também uma Europa para toda a gente! Algo está mal...
“Por acaso já conhecia as fotos... mas onde é que eu poderia estar a ser faccioso?...”
Ups... foi pior a emenda que o soneto :( :). Como eu afirmei; “É pena que só se mostre uma parte.” porque nas fotos, parece-me que só mostram os brancos mortos (admito estar errado), podia parecer que eu deixava alguma insinuação em relação à sua intenção. Foi só para evitar mal entendidos... Não acredito que estivesse a ser faccioso.
Já agora meto a minha colher... “Eu sempre tive alguma dificuldade em perceber essa definição, pois D. Afonso Henriques também foi um "terrorista" para Castela... Jesus foi um "terrorista" para os Fariseus... George Washington foi um grande "terrorista" para conseguir criar os EUA...”
Estas pessoas utilizaram métodos de terror, como os demonstrados nas fotos por exemplo, para gerar terror, horror, e dessa forma impor os seus intentos? No meu entender não me parece terem sido turras. Definitivamente Jesus não foi.
“Ou seja, "terroristas" podem ser todos aqueles que lutam por alguma coisa... mas que vai contra ao que os "do outro lado da barricada" defendem...”
É você um terrorista? Usa métodos violentos, de terror contra os seus oponentes? Contra os familiares dos seus oponentes? Contra os apoiantes dos seus oponentes? Para atingir, para impor os seus objectivos?
A definição para mim não é tão abrangente. Penso que quanto mais abrangente, menos peso condenatório acaba por ter. Cai tudo no mesmo saco, banaliza-se.
“Em resumo, se os "turras" de Angola achavam legítimo aquele tipo de "luta", também eu posso considerar legítimo lutar pelo espaço que considero meu (o meu País!) quando vejo que ele está a ser invadido/colonizado!...”
Podem as acções que as fotos mostram ser legitimas ou legitimadas?
Penso que está errado, em deixar depender a sua legitimidade, da pseudo legitimidade de indivíduos que praticam actos de terror, contra outros indivíduos que pouco ou nada têm a haver com a situação, pelo qual são contra. Mais. Qual era a representação populacional? Quais eram as verdadeiras razões? Antes de Portugal definir as fronteiras de angola, quais eram as fronteiras? Que país é que os turras defendiam? Zonas tribais? Qual era a representação tribal nos grupos terroristas? Quando é que os negros se começaram a revoltar? Que medidas tomaram antes de se “revoltarem”? Etc. Não se esqueça que havia cubanos, chineses, soviéticos e, especialmente depois do 25/4, portugueses brancos também, para garantir que os negros “queriam” a independência. Especialmente aquela e com aqueles “representantes” que tiveram.
“Estas pessoas utilizaram métodos de terror, como os demonstrados nas fotos por exemplo, para gerar terror, horror, e dessa forma impor os seus intentos?”
O terror não pode ser definido apenas como os actos praticados naquelas fotografias. Existe terror psicológico. Existem formas (mal ou bem) disfarçadas de pressão que levam ao mesmo.
“(…) Definitivamente Jesus não foi.”
Não? Continuo com a opinião de que existem muitas formas de “terrorismo”, concordemos ou não com elas e independentemente do “lado da barricada” que estivermos.
“É você um terrorista?”
Já me chamaram isso! Os crentes exterminacionistas acham que o facto de eu “duvidar” da versão oficial do Holocausto constitui uma forma de “terror” contra a memória dos que morreram nos campos de concentração e também para os que sobreviveram… Claro que eu não me considero um terrorista.
“A definição para mim não é tão abrangente. Penso que quanto mais abrangente, menos peso condenatório acaba por ter. Cai tudo no mesmo saco, banaliza-se.”
Pois, mas vamos recordar um pouco aquilo que passaram todos os condenados por “crimes de pensamento”. O que fazem com eles também não é puro terrorismo?
“Podem as acções que as fotos mostram ser legitimas ou legitimadas?”
Um Palestiniano carregado de explosivos que entra num autocarro e se faz explodir… para alguns é um terrorista, para outros um mártir. Um bombardeamento sobre uma cidade com a morte de civis… para uns é “uma resposta”, “uma defesa”, “danos colaterais”… Para outros, é um crime de guerra e uma violação dos direitos humanos. Por isso também aquelas acções, aos nossos olhos, são uma cobardia, um horror, algo injustificável… Para os que o fizeram, a forma de mostrarem “a sua revolta”… Muito pessoalmente, aquelas acções não podem ser justificadas.
“Estas pessoas utilizaram métodos de terror, como os demonstrados nas fotos por exemplo, para gerar terror, horror, e dessa forma impor os seus intentos?” O terror não pode ser definido apenas como os actos praticados naquelas fotografias. Existe terror psicológico. Existem formas (mal ou bem) disfarçadas de pressão que levam ao mesmo.”
Dei as fotos como exemplo. Claro que existe terrorismo psicológico. A actual guerra contra o terrorismo a nível mundial é outro exemplo. Terrorismo esse, financiado por aqueles que o dizem combater. Em vez de combaterem a raiz, o financiamento, “combatem” as consequências. Na verdade , através deste esquema criam o pânico entre os cidadãos que dizem defender, levando-os a cada vez mais a abdicar da sua liberdade para poderem “estar mais seguros”. O grande objectivo, o verdadeiro, é o cerceamento da liberdade, o, ou um maior, controle do cidadão comum, da sociedade.
“(…) Definitivamente Jesus não foi.” Não?”
Não. Quais foram os actos, as acções?
“Continuo com a opinião de que existem muitas formas de “terrorismo”, concordemos ou não com elas e independentemente do “lado da barricada” que estivermos.”
Cada lado da barricada o que tenta fazer é manipular a terminologia, para os tentar justificar os seus actos/acções, que é outra questão. Acto terrorista é uma coisa, outra é, poder, ter/ser ou não justificável. Não misturemos as coisas. Só é útil para quem quer manipular.
“É você um terrorista?” Já me chamaram isso! Os crentes exterminacionistas acham que o facto de eu “duvidar” da versão oficial do Holocausto constitui uma forma de “terror” contra a memória dos que morreram nos campos de concentração e também para os que sobreviveram… Claro que eu não me considero um terrorista.”
Claro que não é terrorista. Pratica um direito seu, o de não ter de acreditar e uma obrigação para consigo, o de pensar por si.
“A definição para mim não é tão abrangente. Penso que quanto mais abrangente, menos peso condenatório acaba por ter. Cai tudo no mesmo saco, banaliza-se. Pois, mas vamos recordar um pouco aquilo que passaram todos os condenados por “crimes de pensamento”. O que fazem com eles também não é puro terrorismo?”
Os que são condenados por crimes de pensamento (desde que não tenham cometidos actos criminosos ou praticado actos terroristas), estão a ter os seus direitos, injustificadamente violados, o que é, entra, na categoria de crimes, contra eles perpetrados. Pode ser ou não terrorismo.
“Podem as acções que as fotos mostram ser legitimas ou legitimadas?” Um Palestiniano carregado de explosivos que entra num autocarro e se faz explodir… para alguns é um terrorista, para outros um mártir. Um bombardeamento sobre uma cidade com a morte de civis… para uns é “uma resposta”, “uma defesa”, “danos colaterais”… Para outros, é um crime de guerra e uma violação dos direitos humanos.”
Mas para quem queira ser honesto, não tentar desviar ou manipular, ou deixar-se levar, são actos terroristas. Pois ambos visam a criação do sentimento de terror, que podem ou não ser também crimes de guerra.
“Por isso também aquelas acções, aos nossos olhos, são uma cobardia, um horror, algo injustificável… Para os que o fizeram, a forma de mostrarem “a sua revolta”… Muito pessoalmente, aquelas acções não podem ser justificadas.”
Para mim, não é não podem, mas sim, não têm, justificação. Não são justificáveis. Para mim os palestinianos são financiados só o suficiente, para ,ou com a finalidade de “justificar” as acções contra eles. Mas isso é outra questão. Creio que há a intenção deliberada de criar confusão, para que se possa “justificar” uma série de actos/acções, para minimizar ou até mesmo neutralizar qualquer condenação. Ou minimiza-la. A guerra moderna tem na sua e génese muitos princípios terroristas. Para mim as acções/actos são o que são, outra coisa é tentar defini-la desta ou daquela forma, conforme as conveniências, para atingir este ou aquele objectivo. Se quiser posso dar-lhe um exemplo de um acto terrorista, em certa medida “justificável”. Desculpe o lençol...
14 comentários:
Quem treinou, financiou e armou a UPA, tal como a Unita ou o MPLA foram as multinacionais americanas.
http://forum.insite.com.br/duchamp-borges-khayyam/1751159.html
Caro Johnny Drake
Haviam/há riquezas que necessitavam/necessitam de ser exploradas convenientemente.
Os portugueses eram um empecilho.
Por outro lado, os povos aspiravam por tomar nas suas próprias mãos os seus destinos.
Havia que libertar os povos, do colonialismo português.
Deu-se a independência exemplar.
Estes crimes foram praticados pelos bons... nada mais há a acrescentar.
Caro Diogo
Foram também os americanos que vetaram nas Nações Unidas resoluções contra Portugal.
Foram eles que salvaram Portugal de situações extremamente delicadas. Também ajudaram Portugal noutras situações.
Mais mal fizeram os chineses e os soviéticos. Também os franceses e ingleses foram nocivos para Portugal.
No inicio, no norte de Moçambique, foram capturadas armas aos terroristas, até de fabrico israelita.
É também verdade que depois do Salazar ter chamado o embaixador de Israel, pelo menos directamente deixaram de ajudar os terroristas.
PS
As fotos vêm daqui:
http://pissarro.home.sapo.pt/memorias6.htm
http://pissarro.home.sapo.pt/memorias7.htm
É pena que só se mostre uma parte. Os negros também eles foram assassinados. As fotos são bem elucidativas das acções dos libertadores.
Etc,etc...
PS 2
O chissano, ex presidente de Moçambique, ex-terrorista, uma longa folha, foi à algum tempo atrás, agraciado doutor honoris causa, pela universidade do Minho. É dos bons claro...
“Um Batalhão da Guarda Nacional Republicana, com Banda e Estandarte, prestou as honras militares ao estadista, ...” Estadista...
http://www.cm-lisboa.pt/?idc=42&idi=33510
Bom é melhor ficar por aqui!
Caro Johnny Drake
Atenção. Não o estou a acusar a si de faccioso.
Acredito que não conhecia a origem das fotos, só isso.
Pergunta: Ian Smith,Werwoed e BJ Vorster ajudaram a combater os terroristas?
Soube que Salazar e Smith eram grandes aliados
Caro Stefano
Sei que houve entendimentos. Havia interesses comuns.
A ex-Rodesia também tinha de ser entregue.
Que adiantar mais algumas coisas?
Diogo,
mas existe alguma coisa em que os americanos não metam o bedelho?!!!
Carlos,
Por acaso já conhecia as fotos... mas onde é que eu poderia estar a ser faccioso?...
Stefano,
o que é para si um "terrorista"?...
Eu sempre tive alguma dificuldade em perceber essa definição, pois D. Afonso Henriques também foi um "terrorista" para Castela... Jesus foi um "terrorista" para os Fariseus... George Washington foi um grande "terrorista" para conseguir criar os EUA... Ou seja, "terroristas" podem ser todos aqueles que lutam por alguma coisa... mas que vai contra ao que os "do outro lado da barricada" defendem...
Em resumo, se os "turras" de Angola achavam legítimo aquele tipo de "luta", também eu posso considerar legítimo lutar pelo espaço que considero meu (o meu País!) quando vejo que ele está a ser invadido/colonizado!...
O grande mal que se intalou foi que os que lutaram por uma África para os Africanos defendem também uma Europa para toda a gente!
Algo está mal...
Angola, 1961;
PARA QUE NUNCA SE ESQUEÇA.
Caro Johnny Drake
“Por acaso já conhecia as fotos... mas onde é que eu poderia estar a ser faccioso?...”
Ups... foi pior a emenda que o soneto :( :).
Como eu afirmei; “É pena que só se mostre uma parte.” porque nas fotos, parece-me que só mostram os brancos mortos (admito estar errado), podia parecer que eu deixava alguma insinuação em relação à sua intenção. Foi só para evitar mal entendidos... Não acredito que estivesse a ser faccioso.
Já agora meto a minha colher...
“Eu sempre tive alguma dificuldade em perceber essa definição, pois D. Afonso Henriques também foi um "terrorista" para Castela... Jesus foi um "terrorista" para os Fariseus... George Washington foi um grande "terrorista" para conseguir criar os EUA...”
Estas pessoas utilizaram métodos de terror, como os demonstrados nas fotos por exemplo, para gerar terror, horror, e dessa forma impor os seus intentos?
No meu entender não me parece terem sido turras. Definitivamente Jesus não foi.
“Ou seja, "terroristas" podem ser todos aqueles que lutam por alguma coisa... mas que vai contra ao que os "do outro lado da barricada" defendem...”
É você um terrorista?
Usa métodos violentos, de terror contra os seus oponentes? Contra os familiares dos seus oponentes? Contra os apoiantes dos seus oponentes? Para atingir, para impor os seus objectivos?
A definição para mim não é tão abrangente. Penso que quanto mais abrangente, menos peso condenatório acaba por ter. Cai tudo no mesmo saco, banaliza-se.
“Em resumo, se os "turras" de Angola achavam legítimo aquele tipo de "luta", também eu posso considerar legítimo lutar pelo espaço que considero meu (o meu País!) quando vejo que ele está a ser invadido/colonizado!...”
Podem as acções que as fotos mostram ser legitimas ou legitimadas?
Penso que está errado, em deixar depender a sua legitimidade, da pseudo legitimidade de indivíduos que praticam actos de terror, contra outros indivíduos que pouco ou nada têm a haver com a situação, pelo qual são contra.
Mais. Qual era a representação populacional? Quais eram as verdadeiras razões?
Antes de Portugal definir as fronteiras de angola, quais eram as fronteiras? Que país é que os turras defendiam? Zonas tribais? Qual era a representação tribal nos grupos terroristas? Quando é que os negros se começaram a revoltar? Que medidas tomaram antes de se “revoltarem”? Etc.
Não se esqueça que havia cubanos, chineses, soviéticos e, especialmente depois do 25/4, portugueses brancos também, para garantir que os negros “queriam” a independência. Especialmente aquela e com aqueles “representantes” que tiveram.
Carlos,
“Estas pessoas utilizaram métodos de terror, como os demonstrados nas fotos por exemplo, para gerar terror, horror, e dessa forma impor os seus intentos?”
O terror não pode ser definido apenas como os actos praticados naquelas fotografias. Existe terror psicológico. Existem formas (mal ou bem) disfarçadas de pressão que levam ao mesmo.
“(…) Definitivamente Jesus não foi.”
Não? Continuo com a opinião de que existem muitas formas de “terrorismo”, concordemos ou não com elas e independentemente do “lado da barricada” que estivermos.
“É você um terrorista?”
Já me chamaram isso! Os crentes exterminacionistas acham que o facto de eu “duvidar” da versão oficial do Holocausto constitui uma forma de “terror” contra a memória dos que morreram nos campos de concentração e também para os que sobreviveram…
Claro que eu não me considero um terrorista.
“A definição para mim não é tão abrangente. Penso que quanto mais abrangente, menos peso condenatório acaba por ter. Cai tudo no mesmo saco, banaliza-se.”
Pois, mas vamos recordar um pouco aquilo que passaram todos os condenados por “crimes de pensamento”. O que fazem com eles também não é puro terrorismo?
“Podem as acções que as fotos mostram ser legitimas ou legitimadas?”
Um Palestiniano carregado de explosivos que entra num autocarro e se faz explodir… para alguns é um terrorista, para outros um mártir. Um bombardeamento sobre uma cidade com a morte de civis… para uns é “uma resposta”, “uma defesa”, “danos colaterais”… Para outros, é um crime de guerra e uma violação dos direitos humanos.
Por isso também aquelas acções, aos nossos olhos, são uma cobardia, um horror, algo injustificável… Para os que o fizeram, a forma de mostrarem “a sua revolta”…
Muito pessoalmente, aquelas acções não podem ser justificadas.
Quanto ao resto, estamos de acordo.
Caro Johnny Drake
“Estas pessoas utilizaram métodos de terror, como os demonstrados nas fotos por exemplo, para gerar terror, horror, e dessa forma impor os seus intentos?”
O terror não pode ser definido apenas como os actos praticados naquelas fotografias. Existe terror psicológico. Existem formas (mal ou bem) disfarçadas de pressão que levam ao mesmo.”
Dei as fotos como exemplo. Claro que existe terrorismo psicológico. A actual guerra contra o terrorismo a nível mundial é outro exemplo. Terrorismo esse, financiado por aqueles que o dizem combater. Em vez de combaterem a raiz, o financiamento, “combatem” as consequências. Na verdade , através deste esquema criam o pânico entre os cidadãos que dizem defender, levando-os a cada vez mais a abdicar da sua liberdade para poderem “estar mais seguros”. O grande objectivo, o verdadeiro, é o cerceamento da liberdade, o, ou um maior, controle do cidadão comum, da sociedade.
“(…) Definitivamente Jesus não foi.”
Não?”
Não. Quais foram os actos, as acções?
“Continuo com a opinião de que existem muitas formas de “terrorismo”, concordemos ou não com elas e independentemente do “lado da barricada” que estivermos.”
Cada lado da barricada o que tenta fazer é manipular a terminologia, para os tentar justificar os seus actos/acções, que é outra questão. Acto terrorista é uma coisa, outra é, poder, ter/ser ou não justificável.
Não misturemos as coisas. Só é útil para quem quer manipular.
“É você um terrorista?”
Já me chamaram isso! Os crentes exterminacionistas acham que o facto de eu “duvidar” da versão oficial do Holocausto constitui uma forma de “terror” contra a memória dos que morreram nos campos de concentração e também para os que sobreviveram…
Claro que eu não me considero um terrorista.”
Claro que não é terrorista. Pratica um direito seu, o de não ter de acreditar e uma obrigação para consigo, o de pensar por si.
“A definição para mim não é tão abrangente. Penso que quanto mais abrangente, menos peso condenatório acaba por ter. Cai tudo no mesmo saco, banaliza-se.
Pois, mas vamos recordar um pouco aquilo que passaram todos os condenados por “crimes de pensamento”. O que fazem com eles também não é puro terrorismo?”
Os que são condenados por crimes de pensamento (desde que não tenham cometidos actos criminosos ou praticado actos terroristas), estão a ter os seus direitos, injustificadamente violados, o que é, entra, na categoria de crimes, contra eles perpetrados. Pode ser ou não terrorismo.
Continua.
“Podem as acções que as fotos mostram ser legitimas ou legitimadas?”
Um Palestiniano carregado de explosivos que entra num autocarro e se faz explodir… para alguns é um terrorista, para outros um mártir. Um bombardeamento sobre uma cidade com a morte de civis… para uns é “uma resposta”, “uma defesa”, “danos colaterais”… Para outros, é um crime de guerra e uma violação dos direitos humanos.”
Mas para quem queira ser honesto, não tentar desviar ou manipular, ou deixar-se levar, são actos terroristas. Pois ambos visam a criação do sentimento de terror, que podem ou não ser também crimes de guerra.
“Por isso também aquelas acções, aos nossos olhos, são uma cobardia, um horror, algo injustificável… Para os que o fizeram, a forma de mostrarem “a sua revolta”…
Muito pessoalmente, aquelas acções não podem ser justificadas.”
Para mim, não é não podem, mas sim, não têm, justificação. Não são justificáveis.
Para mim os palestinianos são financiados só o suficiente, para ,ou com a finalidade de “justificar” as acções contra eles. Mas isso é outra questão.
Creio que há a intenção deliberada de criar confusão, para que se possa “justificar” uma série de actos/acções, para minimizar ou até mesmo neutralizar qualquer condenação. Ou minimiza-la.
A guerra moderna tem na sua e génese muitos princípios terroristas.
Para mim as acções/actos são o que são, outra coisa é tentar defini-la desta ou daquela forma, conforme as conveniências, para atingir este ou aquele objectivo.
Se quiser posso dar-lhe um exemplo de um acto terrorista, em certa medida “justificável”.
Desculpe o lençol...
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