sábado, 4 de outubro de 2008

Dossier Toben



Leia também aqui mais sobre esta detenção.

A prisão de Frederick Toben pode ter implicações para a liberdade de expressão no Reino Unido, afirma Padraig ReidyNa quarta-feira, Frederick Toben, um “negacionista” do Holocausto já anteriormente condenado, foi retirado de um avião no Aeroporto de Heathrow por elementos da Polícia Metropolitana. Ele estava a caminho do Dubai. A Polícia estavam a executar um Mandato de Prisão Europeu pedido pelas autoridades Alemãs e que acusavam Toben de ‘difundir material anti-Semita e de natureza revisionista’, ‘menosprezando os assassínios em massa de Judeus, planeados e implementados pelos reguladores nacional socialistas’.

Esta acção está relacionada com a Secção 130 Código Criminal Alemão, a qual abrange crimes que ainda não estão tipificados no Reino Unido. Quando, em 2007, a União Europeia adoptou uma directiva que transformava ‘em crime público, a negação ou a banalização de crimes de genocídio’, o Reino Unido (juntamente com a Irlanda e a Suécia) escolheu, porque estava no seu direito, não criar nenhum estatuto especial para essa situação.
Por isso, se a negação do Holocausto, ou a sua ‘banalização’, não é crime no Reino Unido, por que foi Toben preso pela Polícia daquele país? Continue a ler aqui.

3 comentários:

Diogo disse...

«So why, if Holocaust denial, or ‘trivialisation’ is not a crime in the UK, was Toben arrested by UK police?»

That's a very good question!

produçõesanómalas disse...

Johnny Drake, parabéns pelo seu blog e excelente trabalho sempre aqui apresentado! Sou um revisionista atento ao seu trabalho já há algum tempo! Continue...

1 Abraço,
Paulo.

Johnny Drake disse...

Diogo:

«So why, if Holocaust denial, or ‘trivialisation’ is not a crime in the UK, was Toben arrested by UK police?»

Realmente, essa é que é mesmo a grande questão!!! Mas pior do que isso, é o silêncio que se instala quando se procura alertar para tamanha vergonha e injustiça! Afinal, quem é que se quer preocupar com um "nazi anti-semita, racista e radical"?...

Paulo:
Obrigado pelas suas palavras!