O Vaticano publicou um artigo na terça-feira passada em que defende o Papa da era Nazi Pio XII, como resposta a um proeminente rabino que fez um apelo aos bispos católicos mostrando a oposição dos Judeus à sua beatificação. "Opomo-nos o beatificação de Pio XII. Nós não podemos esquecer-nos do seu silêncio durante o Holocausto," referiu Shear-Yashuv Cohen, o principal rabino de Haifa, num comentário publicado no diário La Stampa. [leia a notícia na íntegra]
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3 comentários:
Também acho que o Papa devia ter falado sobre o holocausto. Desta vez, concordo com os rabis!
Quantos rabinos, por todo o mundo, fazem intervenções para "defender a paz e a concórdia" entre os povos?!... Eu nunca vejo nenhum!
O que vejo são os representantes da Igreja Católica a pedir desculpa pelo passado e a reunir os representantes das outras igrejas e cultos para encontros, debates e troca de ideias.
Já vi um cartoon de um Papa com um preservativo no nariz, mas quem se indignou não foram os mesmos que depois se riram dos cartoons de Maomé...
Mão só falou como condenou e foi publicado no TIMES. O cuidado que se teve com o regime evita colocar em perigo os católicos nos territórios do regime.
Os "pedidos de desculpas" não são legítimos e não são feitos pela Igreja, representam apenas os particulares que os fizeram (mas como os fazem em "nome da Igreja", não são válidos nem de forma particular).
Os encontros com as outras religiões não são para trocas de ideias doutrinais ou filosóficas, logo não são encontros realmente religiosos mas sim "políticos". Nada podem adiantar, nada adiantaram até hoje e nada adiantaram, portanto.
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