Por Jürgen Graf
[Tradução de Johnny Drake - o original pode ser encontrado aqui]
Um novo e brilhante historiador
O Inglês David Irving possui várias e admiráveis qualidades:
1) É um pesquisador incansável que gastou milhares de horas a estudar os arquivos.
2) É um excelente historiador da Segunda Guerra Mundial. Alguns dos seus livros, tal como Hitler’s War [A Guerra de Hitler] e o Churchill’s War [A Guerra de Churchill], continuarão a ser lidos enquanto existirem pessoas interessadas nesta escuridão e neste período dramático da história.
3) É um mestre da Língua Inglesa, tanto como escritor tanto como orador.
Nos anos sessenta e princípio dos anos setenta, o brilhantismo de Irving foi largamente reconhecido. Apesar de muitos historiadores ‘do sistema’ antipatizaram com este jovem dissidente, poucos negaram o seu talento. Ele era tão bom que os meios de comunicação social eram obrigados a perdoarem-lhe as suas compaixões mal ocultadas para com Adolf Hitler e o Terceiro Reich. Mesmo na Alemanha, ele foi repetidamente convidado para debates na televisão onde impressionou o público com todo o seu conhecimento histórico e o seu Alemão muito fluente.
Quanto à "Questão da Solução Final Para os Judeus", Irving aceitou a versão oficial como uma questão natural; contudo, ele nunca escreveu um livro ou mesmo um artigo sobre este assunto, mas tentou ser o mais claro sobre o mesmo.
"Hitler’s War"
Durante o trabalho em Hitler’s War, David Irving estudou uma quantidade enorme de documentos Alemães do tempo da guerra. Com um assombro crescente, compreendeu que nenhum daqueles incontáveis documentos provavam que Hitler tinha ordenado o extermínio dos Judeus - ou, de facto, tomado conhecimento que os Judeus estavam a ser exterminados. Naquela época, Irving começou a ficar ciente de que havia pesquisadores que questionavam a versão oficial de destino dos Judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A obra The Hoax of the Twentieth Centur, de Arthur Butz tinha saído em 1976, um ano antes de Hitler’s War e acho difícil de acreditar que Irving não tenha aprendido através da existência desse livro, nem que ele não tenha tido uma curiosidade intelectual para lê-lo. De qualquer forma, ele não conseguiu tirar a única conclusão lógica da completa falta de provas documentais para o "Holocausto", mas concluiu, em vez disso, que o exterminio dos Judeus tinha sido mandado e organizado pelo Reichsführer SS Heinrich Himmler sem o conhecimento de Hitler. Em Hitler’s War, Irving escreveu:
"Por 1942, a maquinaria para o massacre reunia energia – com tal refinamento e talento diabólico de Himmler que os que dirigiam os campos de extermínio hierarquicamente abaixo talvez só setenta homens estavam cientes da verdade". [1]A esta tese descontroladamente improvável, Robert Faurisson levantou, a seguir, uma objecção inteiramente lógica:
"Utilizando a comparação de David Irving, eu certamente poderia passar a acreditar que Menachem Begin podia ter ignorado o massacre nos acampamentos de Sabra e Shatila no Líbano no tempo em que eles estavam a acontecer. Durante várias horas, várias centenas de civis foram chacinados. Não sei quando Begin soube do massacre, mas sei como qualquer outra pessoa em qualquer parte do mundo, que ele aprendeu muito rapidamente. Se, no entanto, em vez de várias centenas de homens, mulheres e crianças chacinadas em algumas horas, considerarmos o massacre de milhões de homens, mulheres e crianças durante um período de três ou quatro anos mesmo no coração da Europa, como é que esse crime horrendo poderia ser foi escondido de Hitler, Estalin, Churchill e Roosevelt, assim como da Alemanha e de toda Europa, com excepção talvez de setenta homens! [2]
Actualmente, em 2009, este argumento tem o mesmo efeito como se estivessemos em 1983!
(continua)
2 comentários:
Estamos em 1983, tipo em De Volta para o Futuro? Eu adoro filmes de ficção. Parabéns!
Arvoredo, e que tal um comentário concretamente ao 'post'? O assunto também é "ficção"?
Saudações!
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